Entrevista a Revista NYLON Singapore, Singapura – 07/03

Conforme publicamos aqui, Adam Lambert participou na última quinta (07) de uma Conferência com a Imprensa no The W Hotel Singapore em Singapura. Confira a seguir a entrevista realizada pela Revista NYLON Singapore:

Sentada em um pequeno quarto de hotel, íntimo, no W Hotel, Sentosa, esta manhã e à espera de Adam, foi um acontecimento muito emocionante. Chegando ontem à noite em Singapura, Adam Lambert entrou no quarto com um olhar radiante e tão bonito e elegante como sempre, apesar de ter uma agenda muito apertada em sua turnê pelo mundo. Arrasando, com suas características unhas pintadas de preto e seu delineador, ele é exatamente como imaginamos que seja.

Uau! Você parece bem melhor pessoalmente!
A energia faz muito mais do que uma simples foto, não é?

Então, você está assistindo ao American Idol este ano?
Eu estava assistindo um pouco em casa, mas não na verdade, não. Está na TV daqui?

Sim, está!
Ah yay! Isso significa que eu posso assistir, então! É muito mais diversificada este ano, tanto quanto eu posso dizer. O que é melhor e um grande progresso, é que eles não estão rotulando os participantes. Portanto, é de bastante bom gosto. Mas eu não conheço nenhum de seus nomes ainda. Vou esperar até eles chegarem aos mais afinados, os bons! [Risos]

Quão diferente você acha que a sua carreira teria sido se não tivesse participado do “American Idol”?
Isso mudou tudo. Eu sou muito grato ao “American Idol”. Quando as audições do “American Idol” surgiram em conversa com alguns amigos, eu pensei que talvez fosse o grande caminho para a música, eu ter feito um monte de trabalho de teatro. Dessa forma, o público em geral poderia decidir se eles gostavam do que eu fazia e uma gravadora em meu caminho, eventualmente. Estando nesta indústria por quatro anos, desde o “Idol”, tem sido interessante porque há um estigma com programas de TV. Nem todo mundo que entra lá passa. É um desafio, sair da sombra de uma figura da televisão.

Seu álbum mais recente é chamado de “Trespassing”. Você foi culpado de “invadir” algo ou quaisquer outros delitos?
[Risos] Não, eu sou bonzinho. Eu quero dizer, a ideia de “Trespassing” é realmente uma metáfora para desbravar novos caminhos, correr novos riscos e ir em frente com algo que não é um ajuste instantâneo para você. Você tem que ter fé em si mesmo e seguir em frente, o que é muito pessoal para mim e para a minha vida. “Trespassing” é uma forma de dizer apenas “siga em frente”. “Trespassing” é predominantemente autobiográfico, mas é também sobre a tentativa de encontrar um terreno comum com todos os meus fãs. Porque, nós somos todos muito diferentes, e de diferentes partes do mundo, mas todos nós passamos pelas mesmas coisas.

Você já sentiu que as pessoas invadem seu espaço pessoal?
Ah eu me sinto invadido no meu espaço pessoal o tempo todo! Você estava no aeroporto na noite passada?! [Risos]

Então, como você delimita o limite?
Acho que parte de delimitar o limite é você lidar com isso e pensar: “bem, é como é”. O que eu estou tentando aprender este ano é a parte de que, estar no controle de sua vida, é saber quando se render. Esse é o meu novo lema.

Muitos artistas têm seus rituais pré-show, que eles fazem antes de subir ao palco. Qual é o seu ritual pré-show?
Meu ritual nos bastidores não é nada muito estranho. Eu não sacrifico qualquer “cabritinho” ou algo assim. Eu costumo tomar um chá. É bem vegetariano, meu ritual. Eu faço alguns exercícios de aquecimento. Uma das coisas que eu amo sobre estar em turnê é que quando eu estou no palco, isso me pertence. É o meu tempo e o tempo do público, juntos.

Você tem um estilo muito distinto, forte. Como você formou a forte identidade que você tem agora? Você sempre foi assim elegante e seguro de si quando você era mais jovem?
Sim e não. Crescer fazendo teatro é você criar uma fachada para ser autoconfiante. Debaixo de tudo isso, eu tenho sempre uma luta, e eu ainda passo por muitas coisas pessoalmente. Tento inspirar as pessoas e fazê-las se sentirem mais fortes. Eu tenho minhas próprias dúvidas de autoimagem, como todo mundo. Eu definitivamente tornei-me mais seguro comigo mesmo agora do que quando eu era mais jovem. Eu sempre tenho uma opinião. Uma parte importante de ser um artista é ter sua própria opinião. Isto tudo anda de mãos dadas. Uma das dificuldades de ser uma artista pop no mundo de hoje é que, se você tem uma opinião contrária, as pessoas ficam realmente ofendidas. Eu não quero ser ofensivo, se eu não concordar com algo ou alguém. Falar sobre algo e ficar apaixonado por um debate é bom para a mente, bom para o espírito. É bom ter opiniões fortes.

Você é um ícone da moda à sua própria maneira, quem você diria que é seu ícone de moda?
Eu meio que tiro algo de tudo do que eu vejo. Eu amo moda e eu sou muito visual, se eu vir algo em um editorial, vou me lembrar daquilo, ou às vezes eu tiro uma foto de algo que eu vejo e gosto. Obviamente, eu gosto de coisas que são completamente deixadas de lado, algo que ninguém poderia considerar como totalmente chique ou coisas até meio estranhas. Eu não levo muito a sério a moda no sentido de parecer ridículo às vezes. Posso parecer louco, mas isso faz parte da minha expressão. É a música e eu estou viajando nela, então por que não usar coisas bem loucas? Só porque eu quero! É divertido!

Você já alcançou tanto, mesmo tão jovem, tem algo mais que sonha alcançar?
Eu quero continuar com a arte. Se surgir alguma coisa tipo, coisa de cinema ou TV, então, seria divertido.

Então, qual seria o papel de seus sonhos?
Hummm… eu não sei. Talvez algo engraçado? Vampiro é algo muito previsível, neste ponto, não é? Talvez uma série de comédia, sobre vampiros? Bem, há “True Blood”, o que é engraçado! Eu projeto e quero também fazer coisas por trás das câmeras, como dirigir. Talvez algo sobre moda, também.

Então, talvez podemos esperar uma linha de moda Adam Lambert no futuro, ou talvez uma aparição em um show musical, ou TV. Quem sabe! Mas o que sabemos é que o mundo realmente é pequeno para Adam e ele está aqui para ficar. Não apenas isso, mas ele é muito talentoso, é muito “pé no chão”, é muito charmoso e a entrevista foi uma alegria absoluta.

Fontes: pi/Adamtopia e Revista Nylon Singapore

Tradução: Weslei Júnior

Agradecimentos: Graça Vilar

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