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07fev2013
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O site do “Yahoo” fala sobre o custo de participar do “American Idol” e cita Adam Lambert
O Yahoo!Finance fala sobre não ser tão fácil, financeiramente, participar do “American Idol” e cita Adam Lambert. Confira abaixo:
O custo de estar no “American Idol” “American Idol”, este hipercinético, fantástico programa de TV, brilha sobre o conceito de amadorismo, e tem se incorporado em nossa consciência com a tenacidade de uma música que nós simplesmente não podemos tirar de nossas cabeças. Quanto custará para investir e receber o bilhete dourado? E o que, realisticamente, se pode esperar receber em troca?
Vamos destrinchá-lo para você com a ajuda de Richard Rushfield, o editor da Vanity Fair que cobriu o “American Idol” para o Los Angeles Times por três anos. Seu livro, “American Idol: The Untold Story” (American Idol: A História Não Contada), levanta as questões da tão bem estruturada máquina de construir estrelas.
Bah-dah-bah-dah-bah-dah: Isto é… “American Idol”!
As audições podem ser caras
É difícil de entender agora, mas os produtores do”American Idol”, na verdade, enviaram folhetos da audição para a primeira temporada por medo de que não iriam atrair uma diversidade de talentos suficientes para cativar um público de televisão.Enquanto esse medo rapidamente desaparecia, os custos das audições continuaram sendo um obstáculo financeiro para candidatos que seguem a trilha das audições de cidade em cidade, na esperança de serem selecionados.
“O que o público de TV não vê é que, se você é de San Diego e você fizer isso através de St. Louis, então você tem que voltar a St. Louis um ou dois meses depois para a próxima rodada, e em seguida, novamente para uma terceira rodada”, diz Rushfield. “Alguns não podem se dar ao luxo e desistem”.
Para ganhar uma oportunidade, David Archuleta viajou de Salt Lake City a San Diego e Jordin Sparks voou de Glendale, no Arizona, para Seattle. A aposta deu certo. Segundo a Forbes, Archuleta fez $1,4 milhão (R$ 2.853 milhões) e Sparks fez $1,8 milhão (R$ 3.668 milhões) de Junho de 2009 a Maio de 2010.
Hospedar 20 Gokeys pode sair caro
Uma vez escolhidos para os shows ao vivo, são fornecidos alojamento e alimentação aos participantes, embora as acomodações tenham variado muito de temporada para temporada.
“Houve anos em que queriam mostra-los ao vivo, então, eles os colocavam em mansões em Hollywood Hills; outros anos, eles os colocavam nestes complexos de apartamentos que não eram vistos no ar”, diz Rushfield. “Nada sofisticados, mas não miseráveis. Eles tinham companheiros de quarto durante todo o tempo, e quando seus companheiros eram eliminados, eles os juntavam para economizar quartos.”
Uma despesa muito maior sobra para as famílias dos competidores. “Eles não oferecem viagens ou despesas para os familiares”, diz ele. “Essa é a despesa que causa mais problemas para os ídolos e suas famílias.”
Para aliviar o desconforto, um ministro de Orange County e sua esposa cederam o ministério e sua residência para as famílias de Jason Castro, Kristy Lee Cook, Syesha Mercado, Danny Gokey e muitos outros. O próprio ministério tornou-se uma parte não-oficial e uma extensão da família “Idol “.
“Danny Gokey tinha um grande número de irmãos e irmãs”, diz Rushfield. “Havia uns 20 membros da família Gokey vivendo lá.”
Será que Adam Lambert comprou suas próprias roupas?
Você já se perguntou se Adam Lambert pagou por esses extravagantes trajes “Glambert” que usou na oitava temporada? A resposta é sim – e não.
“Eles vão às compras com um consultor de moda que trabalha no show e que recebe $450 (cerca de R$892,00) por semana para gastar com o que eles quiserem”, diz Rushfield. “Mas muitos deles colocam a mão em seus próprios bolsos, porque algumas centenas de dólares não compram muita coisa em muitas dessas lojas caras em Hollywood. As roupas pertencem a eles depois do show.”
Os competidores que financiam seus dias de trabalho por uma chance no “Idol” muitas vezes arriscam mais do que simples despesas de guarda-roupa. Nikki McKibbin, que dividiu o top três da primeira temporada com Justin Guarini e Kelly Clarkson, sacrificou sua empresa de karaokê e perdeu seu apartamento por falta de pagamento do aluguel. A finalista Kimberley Locke, top três da segunda temporada, sacrificou a faculdade de direito pela sua chance.
Dois caminhos diferentes seguidos pós-Idol: McKibbin acabou na TV, no “Celebrity Rehab com Dr. Drew” série de alto perfil, enquanto Locke tornou-se um artista de gravação, além de “modelo gordinho” e competidor no “Celebrity Fit Club”, uma série de TV que ajuda os participantes a perderem peso.
“She Bangs”, ele lucra
Claro, todo mundo quer ser o próximo Chris Daughtry ou Carrie Underwood. Mas se seus vocais são muito ruins, você pode pular direto da semana de audição para o estrelato internacional como o melhor “pior”.
Caso em questão: William Hung. O universitário de engenharia desafinou tão sonoramente o hit de Ricky Martin, “She Bangs”, durante a audição da terceira temporada em São Francisco que, dentro de dias, ele tornou-se uma indústria caseira internacional, sacudindo seu “bumbum” em “talk shows” e lucrando com o circuito de karaoke.
Quanto recebe um finalista?
“O pagamento para um ano de muito trabalho é algo em torno de $1 milhão (R$ 2.038 milhões)”, diz Rushfield. “Os quatro primeiros colocados fazem comerciais do mundo da Disney, que é um dos mais altos pagamentos. Eles também podem receber dinheiro por álbuns e para filmar os comerciais da Ford.”
Depois, há o show em si. Em 2010, a “American Federation of Television and Radio Artists”, ou AFTRA, pagava a cada competidor do top 24, o valor por performance de $1.571 mais a refeição por shows de duas horas, $1.303 por shows de uma hora e $910 para os shows de meia hora. É provável que tenha havido mudanças desde então.
Mas o maior prémio para a maior parte do top 12 é a turnê de verão. “Eles recebem cerca de $150.000 (R$305.700,00) por quatro ou cinco meses de turnê”, diz Rushfield.
Como ex-finalistas ganham a vida
Uma apresentação do “American Idol” é garantidamente uma máquina de fazer dinheiro. Para alavancar a exposição semanal de valor inestimável para mais de 20 milhões de espectadores de uma maneira sustentável, a maioria dos Ídolos têm que se adaptar, reequipar – e, ocasionalmente, dar um passo além da sua zona de conforto.
Broadway tem sido um desvio de carreira preferida, especialmente para aqueles três ou quatro competidores de cada ano que são selecionados como clientes pela “19 Entertainment”, a empresa de gestão fundada pelo criador do “American Idol”, Simon Fuller.
Transformando a carreira de “Ídolo” em uma carreira sustentável
A cada temporada, torna-se mais difícil sustentar o lançamento de um “Ídolo”, pela simples razão de que não há mais ídolos no mercado. O desafio tornou-se ainda maior com “The X Factor” e “The Voice” que aderiram ao mercado de competidores de canto.
Como você mantém a carreira de Ídolo viva? Veja Phil Stacey, um cantor de country da sexta temporada: “Ele saiu da turnê e começou a fazer shows em um circuito baseado em Nashville e realmente construiu uma sequência”, diz Rushfield. “Ele começou a vender álbuns fora de lá e as gravadoras assinaram com ele com base nisso.”
A conclusão: Construa sua base a partir de casa, em vez de perseguir o sonho de Hollywood.
“Torna-se uma coisa realmente regional”, diz Rushfield. “Se eles estão apenas focados em Hollywood, eles estão entrando em um mundo onde há agora 100 ex-Ídolos e muita competição. Mas de onde vieram, há um monte de pessoas que querem ver a sua música, e o nome ‘Ídolo’ tem muito significado. Se eles conseguem se aproveitar disso, eles podem fazer muita coisa acontecer.”
Fontes: Yahoo!Finance e Adam Lambert Fan Club
Tradução: Graça Vilar
Olá. Minha filha ganhou o DREAM Teacket na Disney. O problema é q ela é Brasileira. Tenho negócios c os EUA…será q ela poderá participar?