Review by Times Live do Show de Joanesburgo (África do Sul) – 16/11
Esta review realizada do Show de Joanesburgo realizado na última sexta (16) pela Times Live da África do Sul foi indicada pelo próprio Adam Lambert via twitter. Confira:
Adam Lambert eletriza Johannesburgo Foi uma noite de loucuras.
A sensação pop dos Estados Unidos, Adam Lambert chegou a África do Sul com uma grande explosão gay e colocou a casa abaixo no Coca-Cola Dome de Joanesburgo na sexta-feira a noite.
Deixe-me dizer uma coisa, eu não sou particularmente uma fã de Lambert. Mas eu tenho que admitir, seu espetáculo é de muito talento. Sua voz é linda e seu fator de entretenimento é gigantesco, eu já assisti shows épicos e este, mesmo com seu grupo de dança básico, está dentre os maiores.
Lambert, de 30 anos de idade, foi segundo colocado na oitava temporada do American Idol em 2009, e alcançou a fama com seu primeiro álbum “For Your Entertainment”. Seu mais recente álbum, “Trespassing”, estreou em primeiro lugar na parada top 200 da Billboard, vendendo mais de 77 mil cópias. Mas chega de falar de suas conquistas.
O mais importante é que ele é um artista nato em gloriosa teatralidade que consegue colocar a todos para dançar, inclusive a mim, mesmo em minha esnobe pureza rock.
Com somente dois dançarinos, duas backing vocals incríveis e com o apoio de uma banda completa, Lambert mostrou uma performance eletrizante que vai ficar comigo por anos.
Mas o que eu mais gosto a respeito dele é que ele é um ícone para a comunidade jovem gay. Eu não estou, de maneira nenhuma, comparando-o à Freddie Mercury musicalmente – isso seria bobagem – mas em termos de ser uma voz para a juventude num mundo que odeia a homossexualidade.
Eu respeito muito as coisas pelas quais ele luta. Ele é aberto e tem orgulho do que é, ele abraça sua sexualidade com suas apresentações e ativismo, sem vergonha de ser quem ele é. Muitos artistas gays deixam sua sexualidade a margem de suas carreiras. Lambert usa isso. O fato de que a platéia era um desfile cor de rosa mostra que Lambert é um símbolo do orgulho gay. Ele abraça sua homosexualidade com cada apresentação.
E é real. Não é inventado, não é pelo prazer de o fazer, e ela vem de um lugar genuinamente verdadeiro, inflamado por experiência real.
Gaga, Madonna e outros artistas lutam pelos direitos dos homossexuais. Mas elas não vivem a realidade de Lambert – sendo aquele que foi rejeitado por políticos e grupos de indivíduos de mente fechada. A política por trás de sua homosexualidade é algo que artistas hétero nunca irão compreender. O fato de héteros estarem lutando pelos direitos gays é ótimo, mas esta geração precisa de um rosto para a causa, e Lambert é esse rosto.
Eu o amo por isso. Sua fama e filantropia permite uma representação mais abrangente da comunidade LGBT na indústria do entretenimento.
“Fabulosidade” absoluta a parte, Lambert é um tremento músico. Acho que agora vou comprar seus álbuns. Mesmo que seja só para dançar pela casa.
Fontes: Adamtopia e Times Live
Tradução: Glória Conde
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