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22out2012
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Entrevista no “Good Morning” da TV One, Auckland (NZ) – 11/10
Depois de participar do segmento no Breakfast da TV One, Adam participou do Good Morning com os apresentadores Jeanette Thomas e Rod Cheeseman. Clique na imagem abaixo para conferir o vídeo desta entrevista, e a seguir confira como foi:
Rod: Então, você está em turnê promocional. Como vai indo?
[…]
Adam: Vai muito bem! Estou conhecendo todas essas pessoas incríveis como vocês e podendo falar sobre meu projeto, minha paixão.
Jeannette: Passando tempo com os Glamberts.
Adam: Passando tempo com meus Glamberts. Eles estão correndo de lugar em lugar. Estou em plena turnê promocional e eles estão fazendo muito exercício.
Jeannette: Mas eles são um pouco estranhos… O que faz… Eu acho você fabuloso, mas acho que não sou uma Glambert. Então o que faz de um Glambert, um Glambert?
Adam: Eu acho que é apenas um nível de comprometimento com a comunidade de outros Glamberts. Uma coisa que eu gosto de ouvir é que muitas pessoas se tornaram amigas de outros fãs. E isso gerou uma comunidade, uma família, uma Glamily como gostamos de chamar. E eu acho isso fantástico. Quando eu era mais novo eu não tinha muitos amigos e eu odiava isso e mesmo ficando mais velho eu sempre me senti como um forasteiro. E era através dos meus projetos criativos e da música que eu tinha uma família e o fato de que eu posso devolver isso para as pessoas é ótimo.
Rod: Um objetivo em comum. União no anonimato da sociedade.
Adam: Gostei do jeito como você colocou isso.
Jeannette: Como você interage com eles? Quão importante é introduzi-los na sua vida?
Adam: Twitter! É uma ótima linha direta. Nos shows também, eu tento sempre interagir, fazer contato visual e falar com as pessoas na platéia. Eu tento me envolver, quero dizer, dois anos atrás eu estava beijando pessoas na platéia, ficamos realmente conectados. Eu tento escrever músicas que são sobre mim e sobre eles, portanto, sobre nós.
Rod: Quais foram as suas influências musicais enquanto crescia?
Adam: Fazendo tanto teatro eu obviamente ouvia muito showtunes. Minha mãe com Al Green e Bob Marley e meu pai com rock clássico, isso foi muito instrutivo para mim.
Rod: David Bowie…
Adam: David Bowie, Led Zeppelin, Queen…
Jeannette: Falando em Queen!
Adam: Eu fiquei… Eu estou no palco com Brian May e Roger Taylor, o que está acontecendo?
Jeannette: Como foi isso?
Adam: Foi um deleite, uma honra. Essas imagens são do MTV EMA, foi a primeira chance que tivemos de realmente trabalhar juntos.
Jeannette: E se alguém pode fazer isso, é você. Quer dizer, sua voz é fenomenal! Foi aí que você rasgou suas calças?
Adam: Não! Isso foi no EMA. Mais cedo este ano, nós fizemos uma turnê com duas horas de show. Então, duas horas cantando músicas do Queen não é fácil e eu estava usando calças de couro num certo momento e decidi pular do palco e me juntar a platéia, e eu percebi que tinha de voltar para cima do palco e não havia degraus, porque eu não havia falado sobre isso com ninguém. Então eu ergui minha perna muito alto e as calças rasgaram.Rod: Suas performances em prêmios de músicas parecem ser muito picantes para a audiência americana.
[…]
Adam: Aparentemente.
Rod: O que aconteceu? Houve alguns beijos e virilhas agarradas.
Adam: Você sabe, nada que Prince e Madonna não tenham feito há anos… Acho que é diferente vindo de um reality show, as expectativas são diferentes. Já faz tanto tempo e eu sinto que cresci muito a partir disso.
Rod: Você fica cansado das pessoas sempre falando sobre você ser o primeiro artista abertamente gay a ficar no topo das paradas?
Adam: Não! É um ótimo marco a ser atingido e fico surpreso que não o tenha sido antes. E tomara que isso passe a mensagem de que isso realmente não importa.
Jeannette: Como foi receber essa notícia?
Adam: Eu estava tão abismado em saber que era o número um e então alguém disse por falar nisso, você é o primeiro…
Jeannette: Sim, só a notícia… Como foi saber que você foi o número um?
Adam: Eu estava realmente muito preocupado, quer dizer, eu trabalhei muito duro nesse álbum…Jeannette: Na sua vida depois do Idol, desde 2009, qual foi a maior coisa que te aconteceu?
Adam: Cantar com o Queen foi com certeza o mais importante. Eu tive uma nomeação para o Grammy, isso foi muito legal. Mas apenas fazer o que eu quero, criativamente, é um sentimento real de validação. Subir no palco e cantar músicas que eu ajudei a criar.
Jeannette: Eu o vi hoje cedo no Breakfast dizendo que se não fosse pelo Idol você não estaria aqui…
Adam: Isso é verdade.
Jeannette: Eu sei, mas vindo de você, eu tenho a sensação de que você, sendo tão bom, teria feito sucesso de qualquer jeito.
Adam: Eu não sei. Eu sou um cara motivado e eu trabalho duro, mas a indústria da música é um lugar muito difícil de entrar hoje em dia. A razão pela qual eu fiz a audição para o Idol foi… eu comecei a conhecer a indústria e fazer algumas demos, cantar em estúdios, conheci pessoas que foram contratadas e depois demitidas e percebi quão complicado é e que eu precisava de ajuda. E eu pensei que se eu conseguisse mostrar meu talento e um pouco de publicidade, talvez uma gravadora pensasse que eu valia a pena.
Rod: Como você tentou entrar na indústria antes do Idol?
Adam: Eu estava fazendo muitos trabalhos de estúdio, ajudando a escrever músicas e produzir demos…
Rod: Você cantou em navios de cruzeiro? Eu li isso em algum lugar.
Adam: Esse foi meu primeiro emprego, eu tinha 19 anos e estava vendo o mundo.
Jeannette: Fale sobre o álbum. Seu segundo álbum de estúdio. É diferente do primeiro?
Adam: Hum sim. O primeiro foi minha interpretação do Glam Rock. Foi muito extravagante, exibido e chamativo. Nesse novo álbum eu queria me aventurar na dance music, numa sensibilidade mais funk. Eu sempre amei esse tipo de música e sempre amei cantar esse tipo de música.
Jeannette: É, as pessoas disseram, que não esperavam isso de você, mas que estavam felizes por você ter feito.
Adam: Sim, é diferente. A primeira parte é bem agitada, música de festa e a segunda parte diminui o ritmo, ainda é bem eletrônica, mas tem uma atmosfera diferente e emocional. Eu queria mostrar que eu sou alegre e festeiro, mas que todos temos nossos dias ruins e nossas batalhas.
Rod: Muito obrigado por seu tempo Adam!
Fontes: TVNZ/TV One (Good Morning), wal/Adamtopia e Adam Lambert TV
Tradução: Stefani Banhete
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