-
16jul2012
- ESCRITO POR:
- CATEGORIA:
- COMENTÁRIOS:
- 5
Um Tipo de Magia – Brian e Adam Lambert
Durante os shows de Adam Lambert e da Banda Queen, todos os fãs devem ter percebido a empatia estabelecida entre todos, mas principalmente a sintonia entre Adam e Brian, porque simplesmente exalava nos palcos. Aqui está um depoimento emocionado de uma fã, que soube descrever com emoção e muita eficiência, todo o processo emocional que envolveu a apresentação de uma banda lendária e o nosso querido Adam. Confira.
Um tipo de magia – Brian e Adam Lambert Por “Annehedonia”
Eu senti meu coração explodir e os dutos lacrimais serem abertos pela base de fãs de todo mundo, quando “o abraço” (entre Adam e Brian) foi postado por “tuke18“ nas principais timelines do twitter e redes sociais. Talvez esse sentimento tenha ecoado através de DUAS bases de fãs. Se ainda há um pouco de cinismo escondido em algum canto escuro de alguma alma, essa foto serve como antídoto, com certeza, porque trata-se de algo autêntico, puro, genuíno… e real. Sim, nós podemos brincar como: “espero que que Brian não lamba o pescoço do Adam” (a piada não foi minha, mas eu adorei!). Mas se nos arriscarmos chegar perto dos nossos corações, sentimentos puros serão evocados, pois podemos ver algo muito profundo aqui. Como você interpreta essa foto, tem muito a ver como ela te trouxe emocionalmente para a cena em si.
Aqui está o que eu vi:
Primeiramente, vi dois homens unidos pelo destino, “Kismet” ou “Karma” – dois homens que se encaixaram perfeitamente no sentido de curarem suas feridas passadas, e os desapontamentos que tiveram.
Na noite de quinta-feira, dia do show na qual aquela foto foi tirada, eu estava deitada na cama, num estado de insônia não desejada, quando por motivos desconhecidos, decidi pesquisar sobre a vida de Brian May no meu smartphone (bem, eu não tinha mais nada importante para fazer às 2:45 da manhã, certo?). No critério de pesquisa “vida pessoal” achei algo inesperado e verdadeiramente angustiante. Parece que ele havia passado por um período de profunda depressão no final dos anos 80 e início dos 90. Ele chegou a divulgar publicamente uma série de traumas pelos quais passou, como um casamento perturbado, um relacionamento problemático com os filhos, a morte de Freddie e a morte de seu pai. Todos esses foram fatos que desencadearam um nível de desânimo, onde o suicídio não foi descartado por ele. Admito que fiquei atordoada. Ele é brilhante, talentoso e docemente descontraído. É sério isso? É verdade, ninguém está imune à depressão e me entristeceu saber que ele teve que passar por tudo isso.
Sou pouco familiarizada com os integrantes originais da banda Queen, portanto não pretendo discorrer sobre como pode ter sido dividir um palco com Freddie. Mas seja qual for a importância, tenho certeza de que ele era amigo de Brian, colaborador artístico e parte indissociável da identidade da banda Queen. Se deparar de repente com um vazio enorme, ao contrário dos palcos de estádios lotados onde eles eram aclamados em todo mundo, sempre atraindo multidões enormes para onde fossem, com seus fãs apaixonados, deve ter sido devastador. Nos anos seguintes, a banda continuou com vários convidados, entre eles George Michael, Annie Lennox, Seal and Paul Rodgers, entre outros. Se os críticos são pessoas que devem ser levados a sério, havia uma falta de vitalidade e inspiração, algo que falta no geral, mas que existe em certas encarnações, de séculos em séculos. Ninguém foi Freddie. Mas ninguém foi Adam, também.
O observador casual deve ter se perguntado o que um vice-campeão de show de talentos poderia ter a oferecer para a realeza do rock. Nós somos privilegiados em saber. Adam tinha tudo para preencher o vazio deixado por Freddie, mas à sua maneira, com originalidade e autenticidade. E foi perfeito. Junto com seu talento superlativo, personalidade e beleza, ele trouxe de volta a diplomacia, a humildade e o desejo de servir a música acima de tudo. Durante o show de quinta à noite, um fã postou Brian dizendo: “Eu estou feliz por estar vivo.”
Vejamos o lado da moeda de Adam. Embora seja evidente que Adam tenha um talento extraordinário para oferecer ao Queen, eles também têm talento e cura para os males de Adam. Na foto, me parece que Brian é um sábio compassivo e um deus, tipo um “papa do rock” – alguém que inquestionavelmente se aceita como um ícone, um gigante, um talento enorme, uma lenda viva. Ah, e uma pessoa boa. Ele aceitou e apreciou Adam e mostrou ao mundo que ele é um talento inquestionável, alguém imbatível. Ele acredita que Adam merece ser reconhecido e respeitado e ele o trata dessa forma. Mas sinto que é muito mais que isso, há uma suave espécie de proteção paternal também.
Tudo isso é de uma tremenda validação e uma lufada de ar fresco. Nos parece que Adam sempre esteve enfrentando questões como: “sim, ele é tremendamente talentoso, MAS… (preencha o espaço em branco com tudo o que você já sabe) ele é gay, ele é muito teatral, ele tem apelo limitado, ele é um produto do American Idol, seu público é principalmente composto por mulheres de meia idade (nos Estados Unidos), etc. Brian e Roger no entanto, confiaram em Adam para ser seu intérprete, pois o consideram suficientemente cativante e dinâmico para ser um líder de uma banda de tal magnitude. Todas as suas esperanças parecem ter se realizado, pois nos shows, estavam presentes audiências enlouquecidas de amor, audiências essas, compostas de fãs de ambos artistas.
Em segundo lugar, o que eu vi naquela fotografia é um reforço na crença de que pessoas bem intencionadas (até mesmo diante de intenções questionáveis), que passaram por provas de extrema dificuldade na vida, têm por vezes a sorte de receber a graça, a orientação invisível, a aceitação, o incentivo e a camaradagem de maneiras aparentemente casuais e de formas inesperadas, mas perfeitamente adequadas. Maneiras que não poderíamos ter sonhado por nós mesmos. Maneiras que são as mais sábias e mais criativas, do que qualquer coisa que pudesse ter sido concebida.
Há um brilho branco de iluminação de palco que aparece na imagem. Ele empresta uma aura quase beatífica à cena – apropriado para uma fotografia que descreve a noção de que o Universo ainda pode ser um tipo de lugar amoroso de se viver.
Fonte: On The Meaning Of Adam Lambert
Introdução & Tradução: Mônica Smitte
A-D-O-R-E-I…EU GOSTO MTO DA BANDA QUEEN,M+,EU SEMPRE ME LIGAVA NA VIDA DO FREDDIE (GOSTO MTO),O BRI E D+, SO Ñ SABIA DE MTAS COISAS DE SEU PASSADO,ISSO FAZ COM Q O ADMIRE M+ & M+,SUA SUPERACAO ME ADMIRA, E BOM SABER Q O NOSSO DIVO,MR.LAMBERT TA CONTRIBUINDO,PARA O MAGNIFICO BRIAN DA BOAS RISADAS,SINTO A MINI TOUR TER TERMINADO,ESPERO M+ SHOWS! 🙂
Esse texto me emocionou muito e é mais uma prova de que atraímos coisas boas, quando somos positivos diante da vida. O que são um bando de “haters” do Adam, comparado à amizade dele e do Brian? Algo icônico. Vc responde ao ódio assim, com talento, inteligência e bondade. Mas claro, a sintonia é sempre indispensável, e ou ela existe…ou não….
Hmmm eu tb não sabia destes problemas do Brian… e que alegria ele ter se recuperado!! E que lindo esta sintonia gostosa existente entre ele, Adam e Roger… acho algo tão lindo, que nem consigo explicar em palavras… só olhar pra esta foto que podemos sentir… ou os vários momentos da cumplicidade que teve nos shows… em cada música entre eles… o respeito que impera entre eles é de se admirar…
Como fã antiga do Queen,sinto um aperto no coração por não ter mais Freddie e acompanhei as dificuldades que todos os membros passaram. Mas estes shows foram de grande alegria, uma benção! Brian e Roger estavam realmente encantadores cativando Adam. Houve nesta tour uma sintonia linda entre eles que se notava- Brian sempre foi assim, amável, um cavalheiro e Roger uma simpátia. Adam também demonstrou muito afeto, reverência e gratidão e eles sorriam de satisfação pela resposta de Adam no palco e sua grande interação entre o grupo e sintonia com o público. Surgiu então uma grande amizade e bem querer entre eles, quase como um afeto e proteção paternal entre todos: Brian, Roger e Adam.
As performances do Adam nos shows com o Queen foram memoráveis. acho que não precisa nem dizer que ele estava perfeito né? ele é a coisa mais perfeita dese mundo e essa turnê só serviu para reforçar isso perante ao publico e as pessoas que por ignorância ainda não o conheciam. Agora, com certeza, nosso querido Adam ganhou o mundo.