Review do “Show de Adam Lambert & Queen em Londres” (11/07) por London Evening Standard
Queen + Adam Lambert, Review do Show no HMV Hammersmith Apollo Adam Lambert do American Idol deu ao velho e cansado Queen um novo alento tão necessário, brilhando como o quase inimitável Mercury mesmo quando Brian May e Roger Taylor amornaram
Nota do crítico: 4 estrelas
Nota dos leitores: 5 estrelasCom o cantor Freddie Mercury indisponível e a falta de interesse do baixista John Deacon, a decisão do guitarrista Brian May e do baterista Roger Taylor de continuar ganhando dinheiro com o sucesso do Queen mais pareceu baseada na teimosia de egos intocáveis do que na perpetuação de um legado.
Não mais: não depois da estreia de ontem a noite de Queen & Adam Lambert frente a uma platéia que incluía Bob Geldof, Phil Spencer do Canal 4 e Tony Iommi e Matt Lucas do Black Sabbath [ver nota 1]. Pela primeira vez desde a morte de Mercury em 1991, o Queen parecia energizado.
Desiludido por duas turnês desconexas e um álbum sombrio com um Paul Rodgers, desconfortavelmente rude como vocalista, May de 64 anos e Taylor de 62, foram a falência. Mesmo assim, recrutaram um perdedor do Americal Idol, jovem o suficiente para ser neto deles, sugerindo um karaokê ao invés de uma renovação. Reveladoramente, a fraca venda de ingressos forçou o humilhante cancelamento do Festival Sonisphere de 2012, do qual a banda estava agendada para ser a atração principal.
Apesar de tudo, mesmo com o topete brilhoso de Lambert, ouro foi achado. Inicialmente vestido em couro e com enfeites, Lambert compreende o Queen. Ele abraçou a teatralidade ridícula de “We Are The Champions” tão bem quanto a vibe funk de “Another One Bites The Dust” e a doçura de “Radio Gaga”, mas ele também agarrou aquela, apesar de absurdamente inata, o Queen agitou. Então ele se atirou em “Keep Yourself Alive”, na poderosa “I Want It All” e a eletrizante acelerada “We Will Rock You”, a qual fez uma desnecessária reaparição no bis no seu ritmo original.
Lambert brilhou, mas quando ele deixou May e Taylor se virarem por si mesmos, a noite amornou. May pode ter o visual espantado de um homem que foi pego tentando imitar o cabelo de Germaine Greer [ver nota 2], mas o seu intervalo acústico foi sombrio e seu solo de guitarra foi interminável. Uma versão rudimentar de Terry Venables [ver nota 3] dos dias atuais, Taylor deveria ter deixado todos os vocais para Lambert e seu solo de bateria na garagem.
Entretanto, assim são todos os homens que repetidamente (e corretamente) são descritos por Lambert como ”a realeza do rock”. Se May e Taylor tiverem um pouco de bom senso sobrando, eles contratariam Lambert eternamente para o cargo e um novo álbum.
NOTAS:
[1] Bob Geldof é um cantor, compositor e humanista irlandês. Phil Spencer, do Canal 4, vice-presidente corporativo da Microsoft Studios. Tony Iommi (guitarrista) e Matt Lucas, membros da banda de heavy metal, Black Sabbath.
[2] Germaine Greer é uma acadêmica e escritora australiana de importante influência no movimento feminista.
[3] Terry Venables é um treinador de futebol inglês (e ex-jogador de futebol) que dirigiu a Seleção Inglesa de Futebol e a Seleção Australiana de Futebol.
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Fontes: pi/Adamtopia e London Evening Standard
Tradução: Glória Conde
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