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13jun2012
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Entrevista a Sony Music Japan – Parte 1
Confira a seguir 1ª parte da entrevista de Adam Lambert para a Sony Music Japan, clicando na imagem abaixo para assistir ao vídeo, e em seguida as devidas respostas de Adam:
Você conseguiu tirar ferias antes de começar a trabalhar no novo álbum?
Adam: Tive muita sorte por ter todo este ano para mim. Tive algumas apresentações pelo meio, mas o resto do tempo foi ocupado a criar o álbum. Pude voltar a ter uma vida normal, o que foi fantástico. Aluguei uma casa muito boa em Los Angeles, passei tempo com a minha família e amigos e me apaixonei. Este ambiente de composição teve lugar num ambiente mais normal e acolhedor. Acho que isso se reflete na música.Apesar de toda mudanca que a sua carreira lhe trouxe você continua a ser o mesmo Adam Lambert de antes?
Adam: Continuo o mesmo rapaz. Tudo isto me aconteceu já tarde. Aproveitei os meus 20 anos para perceber quem era. Mas com uma mudança de estilo de vida drástica como a minha, as coisas tornam-se diferentes e você tem de se adaptar. De certeza que há algumas coisas em que mudei e me habituei às novas circunstâncias. Estou muito agradecido. Ter concebido este álbum depois de ter conhecido os meus fãs durante os últimos 2 anos, ter cantado para eles, viajado. Fiquei com uma melhor ideia do tipo de música que queria criar para eles e para mim.Como você vê esse seu poder de reunir tantas pessoas diferentes e de várias gerações em um so show?
Adam: Essa é uma parte bonita de fazer o que faço. Notei isso nos meus shows, que há um cruzamento de diferentes estilos de vida. É entusiasmante poder cantar para uma avó, um casal jovem gay, um adolescente, um pai, uma mãe. Para mim, o que isso demonstra é que é pela música, o poder da canção, entretenimento. No mundo ideal isso não importa, não interessa quem você é. Interessa que queira ser entretido, que queira ver um bom show.Como você se sente ao olhar pra trás e escutar o seu primeiro álbum?
Adam: O álbum é muito impulsivo. Vem das minhas experiências no “Idol”, cantei estilos tão diferentes. Enquanto gravava o álbum estava em turnê, ao mesmo tempo, a cantar covers de outras pessoas. Foi como que um jogo de adivinhação. Acho que esta é a música que quero fazer e acho que é esta a música que os meus fãs querem ouvir, mas não tinha a certeza de nada. Foi, definitivamente, uma grande interrogação. Foi fantástico, fizemo ele em dois meses. Foi trabalhado de fora para dentro. Agrupando todos os fatores, acedendo-lhes e dizer: “Ok, esta é boa, vamos colocá-la”. Com este álbum, “Trespassing”, é praticamente o oposto. Tive tempo, espaço, e fiz mais experiências no estúdio e escrevi muitas das canções e o produzi executivamente. Este álbum é feito de dentro para fora. Tive tempo para pensar aquilo que queria expressar, que tipo de música queria criar e que tipo de emoções queria transmitir. E neste álbum estou permitindo que as pessoas me conheçam melhor como pessoa, ambos os lados, são duas metades num todo.De onde veio a inspiração para o seu novo álbum?
Adam: Sim, houve alguns artistas que ouvia para me inspirar, há momentos fantásticos no estúdio quando criamos algo e voltamos atrás e percebemos, “esta canção parece-se àquela, esta à outra”, mesmo sem intenção muitas das vezes. O que mostra que aqueles artistas, aquelas influências estão tão aqui dentro, o meu amor musical. Michael Jackson é alguém que se mantém sempre em mente. Algumas são intencionais outras por pura coincidência, ‘oh, esta parece algo do Michael Jackson’. Obviamente, Freddie Mercury. Muito funk, disco, anos 90. Há muito dos anos 90, influências da house music e, também, a eletrônica dos anos 90, algo na onda dos Depeche Mode, George Michael, C+C Music Factory… Por vezes vamos a um local do cantor/compositor, no fim das contas é a canção que interessa, não apenas a produção e isso existe totalmente no álbum.
Fontes: valilac/Adamtopia e Guide
Tradução Japonês/Português: Maristela Emi Ishii
Tradução Inglês/Português: Kady Freilitz
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