Q&A com Adam Lambert nos Estúdios da Billboard – 14/05 – Parte 5
Nesta 5ª e última parte, Adam fala de rituais de palco e músicas que ele tem ouvido:
Continua com perguntas de fãs:
Pergunta: “Estou apaixonada pela tua voz. O que faze para mantê-la saudável?”
Adam: Sempre que possível tento aquecer. Não me fixo nisso, mas faço algumas vocalizações. Durmo, bebo água… chá, chá quente é bom. Durante estes últimos anos tenho aprendido o que faz bem à voz e o que a faz ficar cansada. Durante a minha adolescência tive muitas aulas de técnica vocal, por isso tenho umas boas bases para ultrapassar o cansaço e coisas do gênero.Pergunta: “Qual é a música mais embaraçosa que você tem no iPod?”
[Adam diz que assim de repente não sabe, teria de vasculhar no seu iPod, então o entrevistador pede para lhe trazerem.]
Adam: Sou capaz de ter uma música da Barbra Streisand, Liza Minelli…Pergunta: “Qual foi o último álbum que você comprou?”
Adam: O álbum da Alex Clare é muito bom, o dos The Ting Tings também, mas esses foram há umas semanas.
[Espera que lhe entreguem o iPod para acabar de responder à pergunta. Ele acha o mecanismo do aplicação muito confuso.] Adam: A “Never Go Back” da Grace Potter é muito boa. A sua voz é incrível. Gosto da “Big Hoops” da Nelly Furtado. Fiz o download do single [Boyfriend] do Justin Bieber. É legal. Para alguém tão novo, ele está progredindo muito bem. Com a idade dele não faria nada de jeito. O álbum da Estelle é muito bom, há uma faixa chamada “Cold Crush” que é muito boa, “Thank You”, “Speak Ya Mind”. Ótimo material. “Major” dos Asteroid Galaxy Tour. É esquisito, na onda de Nova Orleans. Faz você pensar na onda psicadélica do Jimy Hendrix, é bestial.
O entrevistador diz que depois desta entrevista muitos irão fazer o download destas músicas e diz que a capa do iPod (baseada no álbum “Trespassing”) é muito engraçada.
Entrevistador: No artigo da Billboard você diz saber quem é como artista neste momento. Por isso, quem você é?
Adam: O desafio deste álbum era equilibrar a integridade. O que é que eu gosto? Quem quero ser? No fim das contas, se subir ao palco e se diverti a cantar uma música para um grupo de pessoas, ou no ensaio com a tua banda, ou enquanto ouve a faixa no teu carro, se sempre gostar dela então está a fazê-lo corretamente. Acho que fiz um álbum em que as músicas representam isso para mim. Não me canso delas, adoro-as. São engraçadas de cantar, são boas para se comunicar com o público. Fizemos o “Jimmy Kimmel Show” há umas semanas atrás e foi a primeira vez que tocamos algumas das músicas ao vivo para os meus fãs. Apareceram muitos deles, foi fantástico. E existe esta coisa que muda completamente de um ensaio para isso. É o objetivo. É aquilo que interessa. É o passar a mensagem para o público e ligar-me a eles, cantar um verso para um deles e ver a reação. É muito engraçado. Como artistas a maior evolução é ser eu. Me representa, é quem eu sou. Estar no “Idol”, numa competição tentando ganhar votos é uma ação de satisfazer as pessoas. Passa-se um certo pedantismo. Eu não quero aborrecer ninguém. Tinha uma estratégia, tal como um político. Agora há uma honestidade no álbum. É uma reflexão verdadeira das minhas esperanças, dos meus sonhos, aspirações, desejos e dos meus medos, ambos. A porta está aberta.
Acaba “apelando” à compra do álbum e informando que Adam irá atuar no “American Idol” dias após a entrevista e espera voltar a tê-lo lá em breve.
Tradução: Kady Freilitz
Se vocês acham que quero comprar um iPod só pra comprar uma capa como aquela, estão certos