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20jun2012
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Q&A com Adam Lambert nos Estúdios da Billboard – 14/05 – Parte 2
Na 2ª parte, Adam fala sobre o vídeo “Never Close Our Eyes” e os planos para a nova turnê:
Fala de como será o vídeo de “Never Close Our Eyes”, já que no dia da entrevista ainda não tinha sido lançado [foi lançado em 29 de Maio]. Foi gravado em um dia e dirigido por Dori Oskowitz.
Tem programados alguns shows com os Queen. Ainda nem acredita que o convidaram para cantar, é uma honra para ele. Já tinha feito uma atuação com a a banda no EMA 2011, pois tinham lhe pedido porque ia receber um grande prêmio [Ícone Global] e desde os ensaios até à atuação final correu tudo muito naturalmente e eles são muito naturais. Para ele, Freddie Mercury sempre foi uma referência. No “American Idol” era o Queen uma das suas influências, fez a audição com “Bohemian Rhapsody” para mostrar aos jurados que merecia estar ali, mesmo tendo sido um pouco difícil para Simon Cowell o passar à fase seguinte, achando-o teatral. Este conjunto de shows vai ser um desafio, ainda terá de aprender algumas músicas que não sabe na sua totalidade.
O entrevistador disse ter recebido muitas perguntas questionando quando é que ele ia a um determinado país ou cidade, mas Adam não sabe. “Eles, basicamente, me pedem para prever o futuro”. Irá existir uma turnê, este álbum foi concebido tendo no pensamento a forma de transformar a música para que possa ser tocada ao vivo e resultar. Nas suas atuações tem tentado tocá-las de uma forma mais orgânica, deixando a parte eletrônica mais como pano de fundo. “É como que ir à inspiração inicial e tocá-la exatamente assim.” Neste momento está empenhado em promover o álbum para que as pessoas o conheçam e comprem. Faz algumas das muitas perguntas do Twitter:
Pergunta: “Onde é que você escreve a maioria das canções? Em casa, no estúdio ou num bar sinistro?”
Adam: No estúdio, é aí que eu o faço maioritariamente. Sei que há muitos artistas que o fazem sozinhos. As minhas melhores experiências de escrita foram orientadas em equipe, numa sala com mais um ou dois compositores e produtores e começar a improvisar e a desenvolver-se organicamente. Muitas das vezes há uma batida ou um acorde e aí pode-se começar a pensar no ritmo, na melodia e a partir daí a letra começar a surgir. É como um jogo, é passar a “batata quente” para outro compositor. É muito engraçado trabalhar assim. As melhores foram feitas quando deixamos os egos à porta e pusemos a nossa energia em compor uma boa música. Aparecendo ideias muito boas.Pergunta: “Quando você acaba de escrever uma música, sabe logo se essa vai fazer parte do álbum, se vai ser um single? Ou é só em retrospetiva quando coloca as músicas todas juntas?”
Adam: Acho que é um poucoo de ambas. Houve umas canções em que tive a certeza que eram fortes e outras em que as gravei, mas não tinha a certeza e cantei-a para amigos e essas foram baseadas nas opiniões das pessoas que respeito. É difícil ser objetivo, por vezes, quando você é aquele que a escreve e canta. Eu prestei atenção ao que as pessoas pensavam. Um exemplo, eu tive uma festa de Halloween num ônibus, aluguei uma limusine e convidei cerca de 25 pessoas e pus algumas demos e pus-me a ver as pessoas, a sua reação física. Quando pus a “Trespassing” e a “Kickin’ In”, as duas faixas do Pharrel, a reação foi como se tivesse explodido uma bomba. Foi uma loucura, as pessoas dançavam. E pensei, este é o melhor test-drive que você pode fazer a uma música, a um álbum, a uma música que queira que inspire festa e alegria e um pouco de sensualidade. Foi uma maneira interessante de ver quais é que estavam a resultar. Para além dessas houve outras que pus e essas não resultaram, eu notei isso.Pergunta: “O que é que você estava usando nessa festa?”
Adam: Vampiro. Um vampiro diferente. Um vampiro industrial. Lentes de contato, pele… à “True Blood”.
Tradução: Kady Freilitz
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