Review de “Trespassing” Por Softpedia

Em 2009 Adam Lambert seguiu com seu sucesso do American Idol, com seu material de estúdio em primeiro lugar “For Your Entertainment”. O segundo álbum “Trespassing” foi lançado nesta terça-feira, 15 de maio, e é tão emocionante quanto o primeiro.

Os fãs (Glamberts) já devem saber que Adam levou tempo pra terminar este álbum atrasando o lançamento por duas vezes até ficar totalmente satisfeito. Ele produziu muitas das faixas do álbum, enquanto montava um time dos sonhos para o resto.

Este é Adam, e por isso que os fãs o adoram: ele não é só talentoso, mas um grande profissional, sempre pensando nos fãs e se esforçando pra mostrar o melhor que pode.

“Trespassing” não é excessão. Apesar de abraçar mais as tendências da música de hoje que se combina com música eletrônica, Anos 80, e influências do rock, o álbum marca um passo para Adam como artista.

“Os últimos dois anos da minha vida foram emocionantes. Tem sido um período de transformações e eu realmente queria fazer música a respeito do que eu tinha vivenciado. Essas músicas mostram os altos e baixos da minha realidade”, disse ele, descrevendo o seu álbum mais recente.

Na verdade, pode ser enérgico, crescendo e, em pontos, escondido debaixo de muitos complexos e as camadas pesadas de som, mas a mensagem de “Trespassing” é clara: este é um homem que já não tem medo de gritar ao mundo que ele não está prestes a mudar só porque ele quer, ou acredita que ele deveria.

Se a liberdade (e não, não apenas sexual) tivesse um “porta-voz” oficial seria Adam, “Trespassing” seria o hino.

Não é de se estranhar então, que o álbum abra com a faixa-título [Trespassing]. Adam faz um próprio manifesto. Escrita pelo próprio Adam e Pharrel Williams, e produzido por Williams, a trilha é poderosa e motivacional.

“Cuckoo”, mais uma combinação de sons modernos e vintage, tem o Adam com seu estado mais ousado, cantando sobre ficar “louco” e querer “perder a cabeça” e, por uma vez fazer o que ele sente.

Provando o quão versátil ele é, Adam tenta avançar uma faixa que atende aos gostos de Britney Spears (menos, é claro, os vocais incríveis): “Shady” (com Nile Rodgers & Sam Sparro), a qual tem a sua marca de “uuuhs” e “aaahs” e respiração intensa.

O mesmo vale para “Kickin’ In”, que também vê o travesso Adam cantando sobre uma possível “ménage à trois”. No entanto, “Never Close Our Eyes” faz uma nota discordante com o resto do álbum, levando muitos a dizer que teria sido melhor se encaixada em “FYE”.

“Naked Love” assume um tom mais pessoal, embora se recusa a diminuir o ritmo. É uma preparação para a comovente balada, incluída no álbum – apenas duas delas, consideravelmente menos do que em “For Your Entertainment”.

“Pop That Lock” traz o ouvinte para o tema do álbum: isto é uma festa e nós não devemos perdê-la. Neste sentido, essa faixa é um convite para a melhor dança.

Adam volta para assuntos mais próximos do seu coração em “Better Than I Know Myself” e “Broken English”, o qual lida com vários aspectos para fazer um relacionamento dar certo e o quão saudável isto é.

No entanto, ele guarda o seu melhor para sua próxima música, sem dúvida, uma das mais fortes do álbum: “Underneath”. É tão básica e pessoal que quase podemos sentir a alma de Adam. Sua voz sobe e desce muito bem, evocando uma forte emoção – da melhor maneira que ele sabe fazer.

Mantendo-se fiel ao seu estilo, Adam não permite que seus fãs se afundem na miséria ou melancolia por muito tempo, então ele os leva para fora deste estado e os coloca em ritmo acelerado com “Chokehold” – ainda uma faixa muito pessoal, mas única fazendo pensar que aqueles sentimentos tristes muitas vezes pode desaparecer.

Complementando esta excelente exibição de pompa que é “Trespassing,” está “Outlaws Of Love”, a segunda das baladas, o melhor manifesto que a comunidade LGBT poderia ter pedido – ou sonhado.

Também estão incluídas 3 faixas bônus: “Runnin'” (que definitivamente define uma parte mais acelerada, da melhor maneira possível), “Take Back” e “Nirvana” que traz ao ouvinte um círculo completo: desde o “invasor” a rebelar-se ao vencedor e ao titular da sabedoria absoluta e compaixão, como o próprio nome claramente indica.

O Melhor: Algumas das músicas de “Trespassing” podem ser um pop comum, mas não há absolutamente nada em comum neste álbum. O que lhe dá um sentido profundo é o inacreditável talento de Adam, sua confiança e seu atrevimento. Realmente, ele é um artista único.

O Ruim: Os fãs ficaram inconsoláveis, por ter de esperar tanto por “Trespassing”, mas no final, valeu a pena esperar.

A Verdade: Com “Trespassing,” Adam leva seus fãs a uma jornada louca, embora significativa, do tipo que expõe a sua alma crua e seus mais íntimos pensamentos. Aqui está um artista que não tem medo de se expressar e mostrar quem é, e tão importante que ele tenha o que é preciso para fazê-lo tão graciosamente e com um propósito.

“Trespassing” foi o melhor lançamento pop do ano, por isso mesmo aqueles que não são fãs deveriam, pelo menos experimentá-lo.

Fontes: Adamtopia e Softpedia

Tradução: Andressa Lopes Costa

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