Review de “Trespassing” Por AllMusic
Três anos após ter saído do American Idol, Adam Lambert finalmente tem permissão para se livrar da pompa da competição de talentos da tv e mergulhar no glitter nesse seu segundo álbum por uma grande gravadora, “Trespassing”. Há uma notada falta de baladas em “Trespassing” – elas estão acumuladas no fim do álbum, às vezes realçando o seu brilho pelo produtor Dr. Luke fazendo com que elas não pareçam calmas, por vezes insinuando ao emocionante e austero panorama de Ryan Tedder, mas soando maior, aconchegantes, nas mão de Lambert. Aqui, a distância do repertório do Idol é notável, mas o coração de “Trespassing” está nos dois primeiros terços do álbum, quando Lambert desfila como uma diva do glam-disco, lutando com Dr. Luke e Pharrel Williams, soltando sua voz com uma confiança natural. E ele tem ótimos versos aqui, também: músicas com versos poderosos, brilhantes e insistentes que mostram sua vulgaridade. Lambert iguala seu carisma, cantando com uma alegria sem fim dando a entender que ele está satisfazendo uma oportunidade para fazer música dançante moderna. [Pharrel] Williams é seu grande trunfo – “TRESPASSING” e a vibe de Michael Jackson-via-Justin Timberlake em “Kickin’ In” conquista imediatamente – mas isso não diminui o resto do álbum, particularmente a pulsante e carregada de funk, “Shady” de Nile Rodgers e o pop espelhante pop de “Cuckoo”. Mesmo se estas músicas nunca cheguem as paradas, elas soam como sucessos inevitáveis e provam que Lambert é um verdadeiro astro pop que agora deixou o American Idol para trás.
Tradução: Glória Conde
Agradecimentos: Kady Freilitz
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