Review de “Trespassing” Por Newsday

Adam Lambert aprendeu uma importante lição – você não pode agradar todas as pessoas todo o tempo.

Ao contrário do seu homônimo album de estréia “For Your Entertainment”, o novo álbum de Adam, “Trespassing” (RCA) soa estritamente para si mesmo – uma mistura muito bem orquestrada de pop dançante eletrônico e extremo agudo, vocais florescentes, na sua maioria sobre ultrapassar os limites e aproveitar a vida.

Na maior parte de ”Trespassing”, Lambert empresta inspiração de Michael Jackson e Freddie Mercury do Queen que o encoraja a soar maior e mais audacioso do que nunca.

A faixa título, escrita por Lambert e Pharrell Williams, tem um ”q” de ”Another One Bites The Dust” nos versos e meio que ”Hollaback Girl” no refrão, mas do jeito que Lambert muda tudo, soa totalmente dele. O mesmo vale para ”Shady”, que tem elementos de Jackson e Christina Aguilera tanto na distribuição quanto no arranjo musical, mas é inegavelmente Lambert.

”Trespassing” tem seus momentos introspectivos, incluindo a tocante balada ”Outlaws Of Love,” que parece defender o casamento entre pessoas do mesmo sexo, enquanto Lambert coloca sua voz nas frases “They say we’ll rot in hell, but I don’t think we will. They’ve branded us enough — outlaws of love.” [Eles dizem que iremos apodrecer no inferno, mas eu não penso assim. Eles nos rotularam demais ? foras da lei do amor.] Do jeito que Lambert a transforma num rock ao estilo rock progressivo de Radiohead – e novamente de volta através das suas frases – é uma ótima sacada. Entretanto, ”Running” supera isso, transformando uma música pop tradicional num eletrizante e dramático hino dance.

Fontes: Adamtopia e Newsday

Tradução: Glória Conde

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