Review de “Trespassing” Por Slant Magazine
Nota: 3,5 estrelas
O primeiro álbum do Adam Lambert, For Your Entertainment, e os seus ocasionais shows com o Queen sugeriam que o Ídolo da América estava melhor preparado do que apenas alguém que colocou uma volta contemporânea no glam rock. Em vez disso, o cantor que se esforça no segundo álbum, Trespassing, trabalha com um pequeno exército de produtores de dance-pop e compositores, e é um testamento da confiança do Adam como artista que faz as suas mudanças estilísticas soarem como se não se esforçasse. Se este álbum não soa necessariamente como uma extensão lógica do antecedente, soa “atual”, para pedir emprestado um dos descritores favoritos do Simon Cowell, de uma forma de mostrar a força considerável de Adam.
Os hinos de pop prontos para a pista de dança que comprometem o volume de Trespassing fazem sentido para um panorama pós-Gaga. Os ganchos em “Chokehold” e “Pop That Lock” são massivos no seu próprio ser mas é a grande performance de Adam que faz com que as músicas estejam prontas para os shows. Que ele pode cantar mostrando dor em um grande refrão não é surpresa, mas Adam mostra ter encontrado um novo controle no decurso de Trespassing, sabe quando é realmente necessário que uma música solte o poder total da sua voz.
As músicas fortes do álbum, são aquelas em que os ganchos e a produção são suficientemente robustos para mostrar a força-de-natureza do Adam nas suas performances. Os dois destaques óbvios “Kickin’ In” e o a música do nome do álbum [Trespassing], foram ambos produzidos pelo Pharrel Williams, o anterior que dividiu a diferença entre a “Don’t Stop ‘Til You Get Enough” do Michael Jackson e a “LoveStoned” do Justin Timberlake, ambas boas músicas para dançar e para retirar inspiração, enquanto o baixo em primeiro plano e a forte percussão de “Trespassing”, lembrando favoravelmente “Another One Bites the Dust” do Queen. Ambas as músicas estão entre os trabalhos mais fortes de Pharrel em anos, e representam uma clara mistura no ponto de algumas das mais óbvias influências de Adam. Até melhor que “Shady” em que o vocalista abraça o mais frágil, os aspectos do seu personagem pública de pior gosto. Nile Rodgers estabelece uma linha de baixo que é apenas e simplesmente obscena e os vocais multi-controlados de Lambert fazem um longo e prolongado avanço.
Infelizmente, nem toda a escolha da produção é tão criativa. Dr. Luke besuntou o single principal “Better Than I Know Myself” e “Never Close Our Eyes” com os mesmos tipos de floridos, marcha de estúdio sem som que caracterizaram o seu trabalho com Katy Perry e Ke$ha. Embora isso possa pressagiar um boas perspectivas comerciais para o Adam, nenhuma dessas músicas permite que o seu distinto talento brilhe. As colaborações de Adam, ambos empregam fortes ganchos e capitalizam a presença irrepreensível do cantor, contudo, Trespassing marca um grande passo a frente na carreira de Adam Lambert.
Fontes: shev66 / Adamtopia e Slant Magazine
Tradução: Luísa Guedes
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