Review de “Trespassing” por New York Daily News

A Review de “Trespassing” do New York Daily News inclusive foi twittada por Adam Lambert. Confira:

O premiado do American Idol está com tudo e está prosa, seguindo em direção a um dance contagiante.

No seu novo CD, Adam Lambert canta sobre atravessar fronteiras, cruzar todas as linhas e ser um flagrante fora da lei do amor.

“No trespassers / Yeah, my ass,” [Não ultrapasse / Tá (bom), uma ova] declara ele na música que dá nome ao álbum.

“Walk that walk / Like u don’t give a f—,” [Caminhe confiantemente / Como se você não desse a mínima] diz ele na música seguinte. “U got a right to turn it up” [Você tem o direito de criar].

Parecem as palavras de um verdadeiro ativista? Verdade, as novas letras de Adam contêm alguma raiva nas suas páginas. Mas uma vez cantadas contam uma história diferente. A sua voz emana tal confiança, liberdade e encanto, que parece que não há necessidade para a revolução que as letras anunciam, parece que ele já ganhou a luta.

Num sentido, já ganhou. Durante os seus dias no American Idol 3 anos atrás, Lambert cantava, vestia e comportava-se de uma forma tão alegremente individual e não comum, que toda a necessidade de fazer afirmações sobre a sua individualidade se tornava redundante. Existe uma facilidade e brincadeira com a sua voz que fizeram dele o mais adorado e inteligente cantor na história do Idol.

Ele transportou esta personalidade para o seu álbum de 2009, For Your Entertainment. Continuou com o mesmo estilo de cantar e com a mesma aparência que faziam dele motivo de conversa enquanto esteve no programa.

Para o álbum seguinte, Trespassing, Adam entrega música numa direção mais dance, seguindo as tendências da rádio de momento. Há mais eletrônica a acontecer também. Algumas faixas poderiam ter sido escritas para Britney Spears. Sem surpresas, um dos grandes produtores dela, Dr. Luke, aparece nos créditos para escrita e produção de música. Também aparecem grandes nomes como Pharrel Williams e Bruno Mars [Never Close Our Eyes], que mantêm a batida e o tom no ponto. Williams faz melhor por Lambert na música de título [Trespassing] que de forma inteligente contém riffs da música do Queen, “Another One Bites the Dust”.

Tão aparentemente viciantes como as músicas possam parecer, é apenas a performance de Lambert que as eleva mais acima. Os seus vocais são uma mistura eletrizante entre o fantástico e o absurdo. Em “Kicking In”, cuja letra contém uma alusão semi-gay envolvendo uma proposta de casamento a três, ele grita como se alguém tivesse largado uma TV em cima de um dos seus dedos do pé. Em “Underneath”, a única balada do álbum, ele canta com floreados de rock e ópera como uma mistura demente de Freddie Mercury, Ian Gillan e Ethel Merman.

A última parte pretende revelar o lado mais secreto da vulnerabilidade de Adam. Enquanto na realidade ele deve ter um, o seu maior valor enquanto cantor é a sua segurança. Isso é duplamente potente na política, dado o seu papel como cantor gay, e no mundo artístico. É o som da liberdade alcançada.

Fontes: Adamtopia, New York Daily News e gelly14 / Adamtopia

Tradução: Rita Cardoso

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