Queerty Entrevista Adam Lambert no Elmo Restaurant and Lounge, Nova York – 15/03

A Queerty também aproveitou para entrevistar Adam Lambert na última quinta-feira (15), quando ele estava no Elmo Restaurant and Lounge em Nova York conforme já publicamos aqui anteriormente. Confira a entrevista:

EXCLUSIVO: Adam Lambert fala de Trespassing, Britney Spears, fama, a imprensa, e mais!

Adam Lambert participou de um encontro íntimo com os gays escolhidos esta semana no Elmo Restaurant and Lounge, onde ele conversou sempre tão educadamente com a mídia de notícias e sem fins lucrativos dos LGBT.

O roqueiro glam deu à Queerty uma entrevista, bem como uma prévia em algumas das faixas do seu novo álbum, Trespassing, o qual ainda não tem data de lançamento marcada. (Apesar do EP de remixes do primeiro single, “Better Than I Know Myself”, já ter sido lançado no iTunes.)

Nós gostamos de “Myself”, mas “Outlaws Of Love”, é a faixa que irá se conectar mais com os fãs gays. Lambert nos contou que ele a escreveu quando “a luta pelo direito ao casamento e contra o bullying estava chegando ao seu ponto culminante.”

“Eu fiquei muito triste”, ele explicou. “Eu pensei na comunidade gay como foras da lei. Nós estamos sempre fugindo, sem conseguir encontrar paz e descanso.”

Enquanto que “Outlaws” é uma balada, as outras faixas que ouvimos são sólidas músicas pop dançantes, perfeitas para os clubes, ostentando refrões cliché em falsetto. (“Me eleve, me vire do avesso / Aumente o volume, não pare a batida”)…

O astro do American Idol, que arrebanha um impressionante exército de Glamberts no Twitter, falou sobre suas influências, seu amor por Britney, e como tem sido estar sob os holofotes da mídia desde que se assumiu (em ambos os sentidos da palavra).

Seu novo Álbum se chama Trespassing. Ouvi dizer que foi inspirado no Queen e em Freddie Mercury?
Na verdade é mais funk. Sim, mais disco-funk.

Como George Clinton? Você vai usar dreads coloridos?
Eles estão em casa. Eu os estou mantendo no meu quarto. Há um pouco de Queen no álbum – a parte disco do Queen.

Você é um grande fã de Freddie Mercury?
Sim, 100%. Ele é um ídolo. Pra mim, é entre ele e Michael Jackson.

Ambas figuras trágicas que morreram cedo.
E ambos, os mais talentosos homens a nos agraciar. Eles não eram desse mundo.

Você acha mesmo? De qual planeta eles vieram?
De algum lugar brilhante e cheio de glitter. Uma galáxia bem perto daqui, mas muito longe ao mesmo tempo.

O título do seu movo álbum é Trespassing. Você algum dia já “ultrapassou”?
Eu acho que de uma maneira metafórica, eu estou ultrapassando. O álbum é sobre isso – não sobre invasão! É sobre fazer isso socialmente e com criatividade.

Você certamente causa impacto na cena social de tempos em tempos.
Eu tento! Eu acho que ajudou que eu tenha entrado nisso tudo um pouco mais tarde. Nos meus 20 e poucos. Eu já havia passado por muita coisa, então como artista criativo, eu penso, “Bem, aqui está.”

Britney Spears poderá estar no X Factor. Que conselho você tem para ela sobre trabalhar com Simon Cowell?
Eu acho que ele é um reclamão. Ele é realmente irritável e irônico, mas eu acho que é tudo feito por diversão.

Ela pode se tornar um saco de pancadas como Paula Abdul era?
Eu espero que não. Eu espero que ela se defenda. Eu amo a Britney. O último álbum dela foi incrível.

Você a defenderia, ao estilo Chris Crocker?
Chris Crocker? [risos] Onde ela está?

Você acredita que participar do X Factor irá ajudar a carreira de Britney ou a fará dela uma artista menos relevante?
Eu acho, que a esta altura, uma artista como esta, com o legado que ela tem, eu acho que ela deveria fazer o que ela bem entendesse. Todo mundo se torna escravo da máquina do entretenimento, e às vezes você tem que fazer coisas que você está a fim de fazer.

Você alguma vez já se sentiu escravo da indústria da música?
Eu acho que existe um constante equilíbrio: Eu quero fazer parte e eu quero me dar bem comercialmente, mas eu também quero sentir que eu estou me expressando e me divertindo.

Você já teve alguns percalços com a mídia também.
Oh sim, tenho uma relação de amor e ódio com eles.

Como você está, com toda esta imprensa ao redor?
Eu adoro que a mídia se interesse. Isso é fantástico. Me sinto lisonjeado. Às vezes eu desejaria que houvesse um pouco mais de verificação dos fatos que ocorrem, mas tudo bem. Essa é a natureza da besta.

Você fez as pazes com o Out agora.
[O editor da Out] Aaron [Hicklin] é um cara muito doce. Ele é ótimo. Coisas aconteceram e eu estava aprendendo. Eu ainda estou aprendendo.

Quando você está tentando aperfeiçoar a sua imagem, o papel dos publicitários podem se tornar um pouco obscuro.
É complicado. E também aquilo foi meio de repente. Eu fiquei famoso e estava tentando adivinhar [como agir]. Eu me assumi, e de uma maneira bem confortável, desde que eu tinha 18 anos de idade. Então, para mim, fazer uma seção de fotos com uma garota [Na Detaisl], eu achei que seria divertido. O que eu não levei em consideração foi que era o primeiro ano que a maioria das pessoas estava ouvindo falar de mim.

A comunidade gay é um pouco injusta às vezes com as celebridades que mostram sua sexualidade publicamente.
São críticos ferrenhos, sim.

Com Ricky Martin levou um bom tempo para que ele se assumisse, mas ele pode ter precisado daquele período de tempo.
Olha, na época em que ele era realmente popular, teria sido muito difícil se assumir. Provavelmente teria afundado a carreira dele. A indústria da música no geral, é um mercado difícil para homens gays. É realmente conservador. É difícil.

Fontes: Adam Lambert TV e Queerty

Tradução: Glória Conde

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