Entrevista na Rádio 101.9 FM The Mix, Chicago (IL) – 16/03

Na última sexta-feira (16), quando Adam Lambert estava em Chicago, uma das rádios visitadas foi a 101.9 FM The Mix. A locutora Cara Carriveau aproveitou para fazer algumas perguntas para ele recebidas via twitter. Confira:

A música “Chokehold” é uma música muito profunda sobre relações. No que você estava pensando quando a escreveu?
Adam: Eu pensei em relações que tive no passado. Agora estou numa relação muito feliz, mas no passado estive envolvido com algumas pessoas que parecia que já os conhecia há muito, mas isso não era bem assim. Estar numa relação, estar interessado em alguém que não se importa contigo da mesma maneira que você se importa com ele é como se tivesse sido posto numa tortura emocional. É esquisito, não normal e obscuro… É quase masoquismo, masoquismo emocional. Parece que você se sente bem em não ser desejado, com pouca confiança e não dar atenção a si próprio.

A palavra “complicatiate” é dita na nova música “Chokehold”. O que é que significa?
Adam: Eu não digo a palavra “complicatiate”. Não sei que parte é. Ah, é “cold asphyxiate”, é o correto.

No vídeo “Better Than I Know Myself”, na parte do lado obscuro Adam parece espremer uma romã, isso simboliza despedaçar o coração do Adam ‘positivo’?
Adam: Se é isso que significa para você, está bem. Para mim é “dá-me alguma fruta”. Há muito simbolismo no vídeo, já ouvi muitos fãs dizerndo “é isto, é aquilo”, houve uma fã que me disse se tinha alguma coisa a ver com Perséfone e o jardim… ohh… bacana. Achei engraçado que ela tivesse incorporado a mitologia grega na cena. É fantástico que algo que eu não tenha criado intencionalmente possa ser encontrado lá.

Ser o produtor executivo de “Trespassing” mudou a forma de como criou o álbum?
Adam: Sim, estou mais envolvido e tenho mais tempo, o que é fantástico. Escrevi estas músicas no último ano e meio. Muitos artistas fazem o primeiro álbum de uma maneira e o segundo álbum é um processo rápido, com muitas expectativas. O meu caso é quase o oposto. Eu saí do “Idol”, e houve um monte de expectativas, “ele cantou estas canções no ‘Idol’, então irá sair um álbum assim, vamos lá, você tem um mês e meio para o fazer” e estar em turnê. Foi tudo ao mesmo tempo, neste álbum tive tempo, estava concentrado apenas na música, eu estava dentro do processo. Como produtor executivo, eu sou, basicamente, a mente criativa, é fantástico. Eu tinha uma visão muito forte para o álbum, tive a sorte de ter os empresários e a gravadora que me facilitaram o processo. Nós adiamos a data de lançamento porque houve umas músicas que quisemos gravar… Eu queria trabalhar nelas, mas terá de demorar um pouco mais de tempo e também as logísticas, são complicadas. A indústria musical não é simples ao ponto de dizer “Aqui tem, lance lá isso”, é um negócio, há políticas, há a rádio, a distribuição internacional… É um grande sistema, e eu ainda continuo muito confuso.

Se fosse uma fragrância, qual seria o teu nome e a que iria cheirar?
Adam: Chamaria-se “Glam” e cheiraria como a oriza e flor de cerejeira. Eu não sei.

Fonte: Adamholic

Tradução: Kady Freilitz

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