ET Canada Entrevista Adam Lambert – 23/01

Em 23 de janeiro foi ao ar na ET Canada uma entrevista com Adam Lambert. Confira abaixo a versão sem cortes:

“Whataya Want From Me” foi um grande sucesso do primeiro álbum de Adam e o tornou conhecido em todo o mundo, mas o primeiro álbum foi feito em dois meses, logo depois do “American Idol” feito rapidamente para mostrar seu trabalho. Já este segundo álbum foi feito para mostrar quem é Adam por dentro, verdadeiramente e Adam espera que com esse álbum as músicas sejam mais acessíveis às pessoas no dia a dia, pois são baseadas na vida real.

Adam é um dos poucos a se assumir gay sendo uma celebridade e para ele é uma situação difícil, pois são momentos penosos, mas ao mesmo tempo é uma ótima oportunidade para ser um exemplo a ser seguido pelos jovens e mostrar a eles: “Você consegue também. Isso não impedirá você de seguir seus sonhos.” O assunto está sendo discutido; as pessoas estão aceitando e com o álbum Adam quer falar sobre isso, mas de uma maneira universal, não importando quantos anos tenha, sexualidade, religião, há algo no álbum que você vai aproveitar também. Fala sobre a condição humana, completa.

Falando sobre a música “Cookoo”, Adam explica que quando você está nesse mundo da música, promovendo álbum, fazendo turnê, são muitas horas e muita energia e, “às vezes, eu acho que sinto os estalidos do meu cérebro, eu acho que estou perdendo os sentidos um pouco, mas essa música fala sobre você tentando controlar isso, ter controle sobre sua própria loucura, assumir o fato de que, às vezes, eu não sou normal e me sinto fora controle, eu acho que todos se sentem desse jeito”, conclui Adam. E também encoraja você a liberar esse momento, porque, às vezes, faz bem simplesmente ser louco.

Comparando seu primeiro álbum com o segundo, para Adam o primeiro foi mais estilizado, mais especifico, exceto por “Whataya Want From Me“, nesse segundo álbum Adam quis voltar ao que ele adora na musica pop, no Idols ele teve a oportunidade de cantar vários estilos, e ele quis voltar a isso nesse álbum. Fazer algo que as pessoas possam dançar, mas ele quer sentir o vocal da música, uma música dance que todos se identifiquem. Pharrell Williams foi quem colocou essa sonoridade no álbum e Adam ficou muito empolgado, pois Adam é um grande fã de Pharrell e ele é um profissional excepcional e o resultando foi a composição de excelentes músicas.

Este ano Adam teve a oportunidade de trabalhar com a banda “Queen” e ficou muito maravilhado em ser chamado para aquela apresentação. Poder participar do tributo à banda e a Freddie Mercury foi uma verdadeira honra para Adam. Este ano ele fará mais algumas coisas com o “Queen”, então ele vai procurar uma forma de fazer o lançamento e divulgação de seu álbum e talvez uma turnê e trabalhar paralelamente com eles.

Já sobre uma possível apresentação no “Grammy”, Adam não sabe se irá acontecer, pois seu álbum irá ser lançado pouco tempo depois do “Grammy”, mas ele adoraria estar nem que seja apenas para assistir o evento.

Voltando a falar no álbum “Trespassing”, nele há várias músicas difíceis, sentimentais, como por exemplo, “Underneath”. Adam conta que ser uma “celebridade” é meio que uma realidade estranha, ele não está reclamando em ser famoso ou um cara público, pois ele está muito feliz tendo essa oportunidade, mas “Underneath” fala sobre como, às vezes, você está com um sorriso no rosto, mas por dentro, talvez você não esteja feliz naquele dia, talvez você tenha passado por um rompimento ou, talvez, você esteja lidando com problemas, talvez esteja lutando contra algo e a música fala exatamente sobre a dor, a luta que você enfrenta, mas que você não pode mostrar e para Adam todos podem se identificar com isso. Adam diz que passa por situações assim, ele não é perfeito e comete erros, mas é mais difícil quando se tem milhões de pessoas observando, é como se fosse: “Eu tive um dia ruim em 365 dias e esse é o dia em que todo mundo está falando sobre.”

Adam teve um desses momentos difíceis quando se envolveu em uma confusão com seu namorado em um bar na Finlândia e o que ele fez depois do acontecido foi se certificar de que ele e seu namorado estavam bem, e eles estão bem, e o que ele podia fazer mais naquele momento era assumir a responsabilidade e continuar a vida transformando o negativo em positivo. Então os dois decidiram mudar um pouco o estilo de vida, Adam está fazendo uma dieta à base de suco agora, por exemplo. Adam diz não ter pensando em seu ato no momento, mas depois que conversou com amigos e sua família percebeu que esse não foi um bom comportamento e não é como uma pessoa que serve de exemplo deveria comporta-se e por isso agora ele assumiu responsabilidade. Claro que houve um pouco de exagero da mídia, pois falaram em violência, que Adam havia agredido Sauli, mas não foi o que aconteceu segundo Adam, o que aconteceu foi uma criancice de bêbados.

Mudando de tópico o apresentador pergunta o porquê do nome “Trespassing” no novo álbum. Primeiramente a música foi escrita juntamente com Pharrell e basicamente expressa a missão do álbum. Fala sobre a metáfora de caminhar até uma barreira com uma placa de “não transpassem”, e o álbum está dizendo eu não me importo se eu estou transpassando mesmo assim. Pode ser também, por ser um álbum revelador, os fãs transpassando para o mundo de Adam. Por isso “Trespassing”.

“Better Than I Know Myself” fala sobre estar em um relacionamento, de qualquer tipo e dizer: “Olha, eu não sou perfeito, me perdoe se eu não estou sendo bom ou se magoei você, mas eu preciso de você, eu te amo. E a música fala sobre isso.”

Terminando a entrevista o apresentador comenta com Adam sobre o especial que a ET está fazendo contando como as celebridades ficam presas, aterradas e Adam não é assim, então o repórter pergunta como Adam faz para se manter desprendido e Adam diz gostar de fazer as coisas ele mesmo, ter sua independência é muito importante para ele, ele não gosta de cuidados sobre o que tem fazer, ele é adulto.

Fonte: Adamholic

Tradução: Carla Cristina Ramos

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