Review de “Trespassing” Por Digital Spy

Novo álbum de Adam Lambert “Trespassing”

Ontem, seus confiáveis especialistas musicais da Digital Spy foram convidados a ouvir cinco músicas do novo álbum de Adam Lambert.

Porque isso é empolgante? 1) Porque seu álbum de estreia – o frustrantemente depreciado For Your Entertainment – mostrou rios de potencial, e 2) Foi tocado para nós somente o que estava completamente terminado (apesar de termos anteriormente ouvido, por acidente, uma faixa que não estava pronta ainda), isso quer dizer que ainda não tenhamos ouvido o melhor dele ainda.

Mas não cometa nenhum engano, o que nós ouvimos, para dizer de maneira simples, é brilhante. Coisas que anotamos durante a audição foram “épico”, “gigantesco”, “jacko-esque” [ver nota 1], “depravado”, “Queen”, “devastador”, “aplaudível”, e “Sam Sparro”.

A melhor das faixas? Neste estágio não conseguimos dizer, mas uma das músicas sobre a qual muitas pessoas ficaram empolgadas foi “Cuckoo”. É fácil de ver porquê; é uma descomunal faixa eletro pop que apesar de ter sido “embalada” com todo tipo de produção mágica, permanece um ato executado absolutamente sem nenhum esforço, com um refrão cujos ganchos rapidamente se aprofundam. A faixa foi co-escrita por Bonnie McKee, que escreveu as melhores músicas como “Teenage Dream” e metade do “Famme Fatale”, o que realmente diz tudo.

Imediatamente nós percebemos a banda “Queen” quando escutamos a faixa “Trespassing”. Co-produzida por Pharrell Williams, ela combina baixo funkeado com guitarras cruas “levanta estádio” e batida de mãos. “I was walking for some time when I came across this line” [Eu estava caminhando já fazia algum tempo quando me deparei com essa frase], ele canta com um vocal crescente no refrão. Presumimos que esta faixa será um single a uma certa altura, e se não for, vai haver problemas.

“Take me underground/ Deep below the street” [Me leve para o submundo/Bem abaixo das ruas], Adam provoca em “Shady” sob um obsceno riff de baixo que soa como se tivesse sido gravado num clube de sexo – mas um daqueles clubes da moda em Soho com candelabros gigantescos no teto e Champagne Cristal aoo menos e não num úmido e sujo de Bradford. É confiante, descarada e exatamente o motivo pelo qual certas pessoas (na América, comumente) às vezes torcem o nariz pra ele. A faixa tem a participação de Nile Rodgers e Sam Sparro, mas não deixe que isso te desanime, porque de qualquer maneira, ela é muito boa.

Aí ficamos sabendo que estas são apenas algumas das faixas mais “leves” do álbum. Ainda não temos absoluta certeza do que isso quer dizer, mas parece que existe algo como uma estrutura “feliz/leve,triste/sombrio” no álbum. Fomos informados de que “Outlaws Of Love”, é a música “mais pessoal” de Adam no album, então presumimos que esta seja uma mais sombria. Essencialmente, é uma balada poderosa, com uma grande batida e sinos delicados que mostram seu surpreendente alcance vocal.

Finalmente, nós ouvimos “Broken English”. Mais uma vez, a faixa é co-escrita com Sam Sparro, e fala sobre a batalha para se comunicar com seu parceiro. “I can’t say all the little things that I wanna tell you right now” [Eu não posso dizer todas as coisas que eu queria te contar nesse momento], ele diz, antes de escutarmos um bizarro e instantaneamente viciante barulho que só podemos comparar a um extintor de incêndio sendo acionado. A princípio nós comparamos com “Inside Out” da Britney, mas depois de alguma reflexão percebemos que não tem nada a ver.

Surpreendentemente, a única faixa que parece deslocada em Trespassing até agora é o justamente o primeiro single, “Better Than I Know Myself”. Poderia ser pelo fato de que existe mais desse tipo de som no álbum que nós não tivemos a oportunidade de ouvir, ou poderia ser uma dessas músicas que serve de “ponte” entre seu antigo álbum e o novo. De qualquer maneira, já existe outros quatro possíveis singles no álbum, então vamos cruzar os dedos para que ele tenha melhores chances no Reino Unido desta vez.

Fonte: Digital Spy

Tradução: Glória Conde

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