Adam Lambert promove vídeo anti-bulying que combina humor com mensagem

Segue matéria publicada pelo Examiner, no último dia 13, sobre a mensagem no twitter de Adam Lambert promovendo a campanha FCKH8 (Fuck Hate = Dane-se o ódio), através deste vídeo e que gerou certa controvérsia até entre seus próprios fãs. Veja por quê:

Na segunda-feira 13/12, Adam Lambert (bem como muitas outras pessoas) deram seu apoio online a um novo vídeo feito com uma abordagem mais agressiva (e frequentemente bem humorada) para a atual campanha anti-bullying que tem afetado muitos jovens homossexuais pelo país (EUA). Na verdade, o nome do vídeo é tão ousado que a censura iria enlouquecer se ele fosse postado aqui.

Se quiser checar o vídeo antes de ler a matéria, clique aqui – mas, antes de entrar, esteja avisado de que há um tanto de linguagem pesada nele.

O vídeo em si reúne pessoas de todas as “raças e credos” contra o “ódio” e faz isso de um jeito que acaba mostrando no que a união de pessoas poderosas pode resultar. A campanha já tem de tudo, de camisetas a pinos e até casacos com capuz, todos encorajando as pessoas a… bem, levantar o dedo médio ao ódio.

Alguns criticaram o uso de termos considerados ofensivos no vídeo, como evidenciado pelos comentários de apoio de Adam no twitter:

“É só uma (impublicável) palavra [ver nota 1] – e é por uma boa causa. Algumas vezes olho por olho é um grande jeito de ilustrar um ponto. Tenho certeza de que a maioria das crianças já ouviram a palavra em filmes e músicas etc… Esse vídeo não vai corromper ninguém.”

O que você acha do vídeo?

Os pontos principais do vídeo traduzidos são:

    – Há tantos e tão pesados ataques a jovens homossexuais, que cada 1 entre 3 jovens americanos já tentou suicídio [ver nota 2];

    – Como esse “ódio” é ensinado às crianças? 1: Na escola (9 entre 10 crianças sofrem bullying na escola atualmente); 2: Na Igreja (Deus ama a todos mas gays são pecadores e jamais terão vaga no paraíso); 3: Rejeição da própria família (aumentando em 8 vezes o risco de suicídio gay); 4: Votações contra os direitos dos gays; Para mudar essa situação todos devem se unir gays ou não, marcar presença, não se esconder e levantar fundos para bancar uma campanha anti-suicídio;

    – Com este fim estão comercializando camisetas, moletons, botons, adesivos, pulseirinhas;

    – Pedem ajuda de todos que divulguem a campanha pelo facebook, pelo twitter e informando o endereço do site: http://www.fckh8.com.

NOTAS:

(1) A palavra em questão é “fuck ou fucking” que é linguagem chula, de ordem sexual, porém comumente usada como um adjetivo enfatizador, tanto positivo como negativo (It’s fucking irritating! It’s a fucking good party!). Elas são de fato bastante ouvidas no cinema, em músicas e como gíria, entre os jovens, porém não deixam ainda de serem consideradas de baixo calão e muito pesada entre os mais educados ou de mais idade.

(2) Segundo Revista Veja, de 25/11/10, embora não haja estatísticas oficiais, entidades da categoria, entre elas o GGB – Grupo Gay da Bahia – estima que 1 homossexual seja assasinado a cada 3 dias no Brasil.

Fontes: Adam Lambert TV e Examiner

Introdução e Tradução: Célia Mello

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