Adam Lambert: “Não quero que minha sexualidade faça sombra à minha música”

Adam Lambert não quer que sua homossexualidade faça sombra a sua música. mas ainda é um dos principais tópicos abordados pela mídia, até a nível internacional. Enquanto Adam esteve na Europa recentemente, ele concedeu algumas entrevistas, e esta realizada por Charles Decant da OZAP foi apenas publicada há poucos dias atrás. Confira a entrevista a seguir:

Você pode não conhecer seu nome ou seu rosto, mas provavelmente você conhece sua música. Por dois meses, “Whataya Want From Me”, o primeiro single de Adam Lambert lançado aqui, toca repetidamente nas rádios e se manteve por várias semanas no “Top 20” em vendas digitais em nosso país. Escrita por Pink, a faixa é uma das várias escritas por compositores e produtores de prestígio do primeiro álbum do finalista do American Idol 2009, que é um dos raros participantes desta competição de canto na TV a ter sido bem sucedido fora das fronteiras americanas.

Na ocasião do lançamento físico do álbum, “For Your Entertainment”, em nosso país, Adam Lambert deu uma entrevista à Ozap. Ele fala sobre o ecletismo desse seu primeiro álbum, sua homossexualidade que foi muito comentada pela mídia no outro lado do Atlântico e sobre a polêmica gerada por sua apresentação no American Music Awards, no ano passado, quando ele beijou um músico no palco. Adam também comenta sobre o fracasso de Christina Aguilera, a comparação com Lady Gaga, as críticas sobre Kesha e responde a perguntas, incluindo algumas surpreendentes, vindas de usuários da Internet.

“Vivemos na geração playlist”

Seu primeiro álbum é muito eclético. Em algum momento você disse a si mesmo que poderia ser um risco você não se posicionar como artista?
Sim, eu pensei acerca disso por um tempo, mas eu queria fazer algo diferente. Estava cansado de álbuns cheios de coisas iguais. Isso de fato me incomoda. Nos vivemos na “geração playlist”, as pessoas criam seus próprios mixes. E também era muito importante para mim responder às expectativas dos meus fãs que, após o American Idol, eram muito variados. Eram avós e garotas adolescentes, garotos, pais, etc. Então eu queria fazer um álbum que tivesse algo para cada um, porque eu não sabia como ele seria recebido.

Como foi a seleção das músicas? Como você conseguiu colocar Lady Gaga, Pink, Max Martin e Dr. Luke no seu primeiro álbum?
Gaga, Pink, Dr. Luke e Sam Sparrow são pessoas a quem eu pedi que a gravadora me colocasse em contato. Todos os outros, foram propostos pelo meu selo, me dizendo “Olha, temos esse demo, quer ouvi-lo?” Então ouvimos muitas demos e eu me perguntava, a cada uma, se eu me via cantando a música ou não, e se a resposta fosse sim, nós no fim das contas a modificávamos. Eu constantemente alterava os arranjos, trabalhamos muito em tudo, na verdade.

Foi um grande luxo para um primeiro álbum…
Foi! E há muitas faixas que não foram usadas. Trabalhei com RedOne, produtor da Lady Gaga. Trabalhamos em duas faixas mas como não eram tão boas quanto as outras, não entraram no álbum. Simples assim.

E o que está planejando para o próximo álbum?
Já tenho algumas ideias. Acho que terão o mesmo espírito de “Whataya Want From Me”, será claramente pop/rock.

É o sucesso dessa música que o está levando a ser menos eclético do que no seu primeiro ábum?
Sim.

Você quis tentar um pouco de cada coisa e ver o que funcionaria?
Tudo funcionou e eu gostei de tudo o que gravei, mas sim, é bem isso. Eu não sabia, nunca tinha feito isso antes. E eu não tinha muito tempo, eu poderia ter ido mais devagar com um single, depois um EP, depois talvez outro single. Não tivemos tempo de pesquisar para descobrir o que se esperava de mim. E há tanta publicidade que vem com o American Idol, foi como se estivéssesmo trabalhando de trás para frente e tínhamos que responder às expectativas do público, ao invés de um artista novo que está se apresentando ao público pela primeira vez. Foi um grande desafio. Mas agora que o álbum foi lançado, posso ver a quais músicas a platéia reage melhor e, claramente, “Whataya Want From Me” é o grande hit do álbum, é uma música que as pessoas gostam muito. As pessoas gostam desse tipo de música na minha voz, então vou explorar isso de modo mais profundo. Haverá muita guitarra, com certeza.

“Os participantes do American Idol 2010 eram um tanto sem graça”

Essa abordagem eclética vai um pouco contra aos conselhos dos jurados de shows de talentos como o Idol. Os participantes devem se comercializar durante o show, enquandrando-se e dizendo “Sou um cantor R&B” ou “Sou um cantor de country”. Isso não é frustrante?
Eu não tive a impressão que eles fizeram isso no meu caso, e eu tive sorte. Eles entenderam o que eu estava tentando fazer, eu acho. Algumas vezes, eu realmente testei limites e como resultado, nem sempre tive sucesso mas hey! Nunca se pode agradar a todos! Mas eu ficava sempre muito à vontade no palco porque eu tinha trabalhado muito na escolha da música, nos arranjos, no figurino e tudo o mais, por isso era confiante.

Você não tem consciência do fato de que você é um dos participantes que mudou esse show?
Eu não acho que tenha mudado nada…

Isso é uma falsa modéstia?
Não, sério! Eu criei um certo burburinho, houve muitas críticas positivas, mas eu não mudei o show.

Mas você mudou o que os jurados e o que o público espera de um participante de uma competição televisiva de cantores.
Talvez, sim. Mas de uma maneira indireta. David Cook, no ano anterior, me inspirou. Ele de fato elevou o nível. Eu gostei do fato dele fazer escolhas muito inteligentes de seus covers, seus rearranjos. Mas no que concerne à temporada de 2010, o problema, na minha opinião, foi que os candidatos eram um um tanto sem graça. Não tem a ver comigo. Honestamente, não achei que nenhum deles era particularmente brilhante.

Você é um dos raros participantes do American Idol, mesmo um dos raros que não ganharam, a ser bem sucedido fora dos Estados Unidos. O que fez a diferença?
Eu sou um alien! (risadas) Eu acho que o cuidado que coloco na minha imagem e as minhas influências são de fato mais internacionais. Há influências de rock Britânico, de eletrônico Europeu, o lado meio andrógeno, o lado glam, não é exatamente americano. Asiáticos, por exemplo, amam o meu look. A direção da RCA viu o potencial para mercados internacionais. E eu estou encantado por ter essa oportunidade de fazer uma turnê européia. Vi jovens muito mais fashion do que os que estou acostumado a ver nos Estados Unidos.

“A mídia só fala da minha sexualidade”

A mídia falou muito sobre a sua sexualidade no ano passado…
E ainda fala! (risadas). Isso não muda. É tudo o que a mídia foca quando falam sobre mim: gay, gay, gay, gay, gay… Talvez haja outras coisas para falar sobre mim, não? Fica repetitivo.

Talvez melhore com o seu próximo álbum.
É, talvez. Esse álbum me permitiu me apresentar ao público e à mídia, mostrar o que eu faço. Portanto, se tiver oportunidade de me manter nesse mercado, não será necessário falar mais disso, porque já foi falado. O que mais podem dizer?

Mas você é muito especial também. Não há outros artistas como você no cenário internacional. Um jovem cantor solo gay que faz pop comercial para todos os públicos…
De fato é isso o que torna as coisas difíceis. Não há um padrão a seguir. É um desafio, e muito estimulante na verdade, mas não há um caminho preestabelecido a seguir e eu estou meio que tateando. Não é a coisa mais simples ou a menos arriscada, mas é estimulante.

Você acha que seja mais fácil fora dos Estados Unidos? Que as entrevistas sejam menos focadas nisso?
Continua um dos principais tópicos da conversa, onde quer que eu vá. Mas tudo bem, não me incomoda. Quando estou fora do país, me perguntam porque falam tanto sobre isso nos Estados Unidos! E é normal, porque há poucos artistas abertamente gays. Só não quero que isso faça sombra à minha música, e isso pode acontecer em função da mídia, que tem uma tendência a sensacionalizar o assunto.

“Eu gosto de beijar garotos no palco!”

As pessoas dizem que você não está fazendo nada para parar com isso, muito pelo contrário…
Sim, é verdade que eu tenho feito uma cena. Mostro isso no palco, nos clipes. E é verdade que alguns dos meus críticos podem me dizer: “Eu não tô nem aí para o fato de você ser gay, mas eu não quero ver.” É muito Americano, tudo isso. Do meu ponto de vista, não entendo porque isso pode ser um problema se eles já sabem que eu sou gay… Se alguém, de fato, tem problemas com isso, então, na minha opinião, isso é pura e simples ignorância. Mas o lado bom é que a próxima geração vai ser bem mais aberta a tudo isso, estamos indo na direção certa. Mas é verdade que eu sou complicado e um pouco contraditório. Eu não quero que minha sexualidade empane a minha música, mas eu faço cena. Mas agora é principalmente para mandar uma mensagem. Vou continuar a fazer o que faço, não importa o que as pessoas pensem.

No ano passado, sua participação em vários programas de TV foi cancelada, depois do “escândalo” do American Music Awards, quando você beijou um músico durante a apresentação. Você acha que essa publicidade foi boa? Se pudesse voltar no tempo, mudaria alguma coisa?
Não, acho que não mudaria nada. Aconteceu, está feito e foi… um aprendizado. Mas o fato de que há um padrão duplo ficou particularmente óbvio, e o resultado foi meio divertido porque, no final, provou-se aos que me criticaram que eu estava certo. Eles acharam que eu fiz isso para chocar, mas honestamente não era tudo isso. Fiquei em êxtase, e beijei um músico apenas. Sou uma pessoa muito sexual, as pessoas não sabiam disso no American Idol, que é um show familiar. E eu, nem sempre sou para a audiência média. Acho que a melhor faceta da vida de um artista é ele ser verdadeiro consigo mesmo, e as pessoas conseguem identificar a diferença entre um artista que é honesto e outro que é um personagem totalmente fabricada. Às vezes, personagens realmente funcionam bem. Lady Gaga é um personagem muito bem trabalhada, e se encaixa nela perfeitamente. Eu sou Adam e só eu mesmo. Ame ou odeie. Bom e ruim. O que eu fiz foi genuíno. Eu gosto de beijar garotos no palco! (risadas)

“Quando há uma causa que você possa apoiar, você não deve perder a oportunidade”

Falando sobre marketing, recentemente vimos um grande número de músicas pop com o mesmo tema: ser diferente, tolerância, etc. Estou falando de “We R Who We R” da Ke$ha, “Firework” da Katy Perry ou “Raise Your Glass” da Pink. São mensagens positivas, e você também fala as mesmas coisas para os fãs no seu show, mas isso está começando a virar uma moda meio cínica…
Entendo o que você está dizendo. É uma moda, é verdade. Mas conhecendo essas três cantoras, e sendo eu mesmo um cantor, o pop é tão comercial que quando há uma causa que você possa apoiar de uma maneira honesta e quando você pode influenciar as pessoas a tornar suas vidas melhores, não acho que você deva perder essa oportunidade. Mesmo que seja uma simples música pop, há uma intenção por trás, que é ajudar as pessoas a aceitar melhor quem elas são. É uma tarefa totalmente nobre, não importa de quem esteja vindo.

Você tem mais de 800.000 seguidores no Twitter. Como você usa sua conta e como o Twitter o ajuda como artista?
O que mais gosto é que posso falar diretamente sobre tudo. Se há um rumor, eu posso esclarecer. Se preciso de uma informação sobre uma cidade que eu não conheço, a mesma coisa. Se quero falar com meus fãs, faço isso no Twitter. Às vezes, uso em minha vida pessoal também, para falar com outros artistas. Posso compartilhar fotos. Eu amo e os fãs sabem que sou eu mesmo. Não é um agente, a gravadora ou outra pessoa. Sou eu e é instantâneo.

“Há muitos cantores que não alcançam as notas que você ouve nos álbuns deles”

Usei minha conta no Twitter para pedir que fizessem perguntas para você e eu nunca tive tantas respostas. As perguntas foram, às vezes, bastante surpreendentes, então escolhi algumas.
Ok, manda!

Que artista você ressuscitaria?
Michael Jackson… Freddie Mercury…

O que você acha do ábum póstumo de Michael Jackson e do fato de nem sabermos se é ele mesmo quem canta…
Não ouvi nada e devo admitir que estou meio por fora desse assunto. É sobre a voz que não seria dele? É possível… Sabe, hoje em dia, em estúdio, você pode fazer muita coisa. Há muitos cantores que não alcançam as notas que você ouve nos álbuns deles…

Essa é a pergunta mais bizarra que recebi (e de longe a mais bizarra que eu já fiz a alguém)… Se pudesse escolher entre um unicórnio e um gato com as cores do arco-íris, qual escolheria?
Nenhum. Um cachorro!

Você não gosta de gatos?
Não, odeio gatos! E um unicórnio, na minha opinião, dá muito trabalho! Precisa de muito espaço, faz cocô pra todo lado, você precisa de feno para alimentá-lo, e eu não tenho idéia de que tipo de feno eles comem! Então não, eu iria querer um cachorro.

“Minha canção preferida do ano? ‘Be Good To Me’ da Sia”

Que música lançada este ano você gostaria de ter cantado?
(Silêncio) Há uma canção escrita pela Sia, chamada “Be Good To Me”, que eu amo. A Sia é incrível. Foi ela quem escrevu “You Lost Me” para Christina Aguillera no álbum “Bionic”. Eu acho essa música esplêndida, tanto os vocais quanto a produção.

Além disso, ao vivo, você faz uma versão de “Soaked”, que Mattew Bellamy escreveu para você, que lembra essa música.
É, para a turnê, suprimimos as percussões e a guitarra elétrica para dar uma atmosfera mais sinfônica.

Se eu te dissesse que ao vivo, você é uma mistura de Pink com Christina Aguillera…
Obrigado! É um elogio maravilhoso. Tenho muito respeito pelas duas e elas estão incontestavelmente por aí por pelo menos 10 anos. Por isso, valeu, fico muito agradecido.

“Tem tanto exagero e maldade, o tempo todo, no mundo pop”

O que você acha de tudo o que aconteceu com “Bionic”, o álbum de Christina Aguillera, que estava quase morto antes mesmo de ser lançado?
É, é bem isso. Eu sempre fui fã dela e mesmo que eu ache que não seja seu melhor álbum, tem algumas músicas muito boas. Eu não sei o que aconteceu na verdade. Eu acho que damos muito poder aos bloggers. Só minha opinião.

Uns dizem que ela mesma foi a responsável por seu fracasso ao criticar Lady Gaga… E ela ainda disse numa entrevista que ela não tinha ideia de quem ela era…
É, verdade, não foi a melhor coisa a dizer. Mas ao mesmo tempo, quando as pessoas compararam os dois clipes (“Not Myself Tonight” de Christina Aguillera e “Bad Romance” de Lady Gaga, nota do editor), forçaram demais a barra. Muita gente faz coisas parecidas. Se prestar atenção num vídeo musical de Beyoncé Knowles e num da Rihanna, acho que você também vai encontrar momentos em que se assemelham. E a Gaga, por mais original e genial que seja, também tomou coisas emprestadas. Ela é muito inspirada pela Madonna. E ela admite isso. E quando você assiste o vídeo musical de “Alejandro”, é Madonna! É muito chato ficar sempre ouvindo “essa pessoa copiou aquela pessoa”. Calma aí! Ninguém copia ninguém. Tendências existem e podemos ver alguma, em um outro artista, que achamos legal e nos inspirar com isso. Isso é por acaso ruim? Tem tanto exagero e maldade, o tempo todo, no mundo pop. Relaxa! Gostou da música? Então é isso o que importa. As pessoas ficam falando mal da Ke$ha, por exemplo. Ela é a garota mais legal do mundo.

De fato temos a impressão de que a personalidade dela não está colando… que há muitas opiniões negativas a respeito dela…
As pessoas precisam, em algum momento, se perguntar, se elas mesmas estivessem recebendo esse tanto de negatividade, como estariam reagindo? E não estou falando apenas dela, mas sobre esse tipo de ataques, que magoam as pessoas. E ela é muito sensível, então tenho certeza de que isto a está magoando.

Mas ela teimosamente se fecha naquela persona… Ao mesmo tempo, se ela parasse, ela poderia ser acusada de oportunista…
O que você tem que fazer é isso! Você tem que se manter honesto consigo mesmo, seguir seus instintos. Foi isso o que eu fiz, mesmo assim fui muito atacado no ano passado. No fundo, acho que pegam muito pesado com as celebridades, de verdade. Veja eu, eu era um cara em Los Angeles, estava um pouco desencantado, queria novas oportunidades, fiz um teste para um show na TV, fiz o melhor que pude a cada semana, terminei em segundo lugar, consegui gravar um álbum, posso vestir o que eu quero, eu faço o que gosto. E fico com vontade de perguntar às pessoas, mas porra, o que você faria se estivesse no meu lugar? Eu tento fazer música que as pessoas gostem, eu viajo…

Mas voltando a Ke$ha, em particular, ela tem essa imagem de “bad girl” [garota má] que escova os dentes com whisky e veste roupas que ela encontra na lata do lixo… parece tão artificial e tão marketing…
É, talvez um pouco. Mas, de novo, é outro exemplo de como as pessoas estão levando tudo isso a sério demais. Ela não se leva tão a sério, então porque as pessoas o fazem? Ela é o oposto da Gaga. Gaga é muito dramática, séria, muito investida na personagem e bem dark. Ke$ha, por outro lado, está dizendo “Não estamos nem aí, queremos nos divertir”, e eu acho que isso é importante na música, poder se soltar, viajar. Isso é parte do que é o pop.

Fontes: Adamtopia, OZAP, Adam Lambert TV e Examiner

Tradução francês/inglês: @alreference
Tradução inglês/português: Célia Mello

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6 Comments

  1. ADOREI A ENTREVISTA! Sério, ele abordou certos temas que já tinha abordado antes de maneira mais complexa. Adorei o que ele falou da Kei$ha, da Gaga…o que ele fala do àlbum. Simplesmente fantástico!

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  2. Wow………. foto guerreira!!!!

    Pareço delicadinho mas… vai querer encarar?? 😉

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  3. Uiiiii, eu encaro! #ALOK!!!!

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  4. aiai.. me divirto aqui viu! 🙂

    De fato! ele acrescentou umas coisas aqui: falou que o novo disco teria meio o jeitão de WWFM, com MAIS GUITARRAS – só pra nos duas Mô! – além de que chutou bem o balde com a imprensa… meio reclamando mesmo! achei o máximo… muito a cara dele…

    Suuuuuuuper penso a mesma coisa da Lady Gaga tb… só que no caso, eu não curto essa coisa de “eu sou uma personagem estranha”, tanto que gosto das músicas dela, mas não gosto muito de olhar pra ela…

    Só odiei que ele odeie gatos!! que sem noção!!!! hehehe mas isso é porque ele e aquele irmãzinho dele são alérgicos… o pai dele já tinha me dito isso!! hehehe então perdoei esse deslize!

    bjks

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  5. DEMAIS essa entrevista, ele é um porra louca. Gaga é muito força?a pra mim prefiro Aguilera. Pìnk amo de paixão. E essa historia de copiar é isso mesmo as pessoas se inspiram em artistas anteriores. Adam em breve será inspiração pra muita gente. E SIM A DIVA E RAINHA DESSE GALINHEIRO É E SEMPRE SERÁ MADONNA.

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  6. Hummm, mais guitarras. Tudo o que eu quero!!!

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