Entrevista a The Edge FM, Nova Zelândia – 17/10

Adam Lambert fez um show em Auckland, Nova Zelândia no último dia 17, e se encontrou com Jay-Jay Mike e Dom da Rádio “The Edge FM” para bater um bate-papo. Confira as fotos aqui.

Confira o áudio abaixo e a seguir o resumo da entrevista:

Há apenas 16 meses atrás Adam estava no Idol e agora está na Nova Zelândia e todos querem saber como é isso para ele: “É muito surreal às vezes”, afirma Adam. Tanto o sucesso quanto o próprio fato de saber que tem tantos fãs do trabalho dele na Nova Zelândia e por isso fez questão de incluí-la na turnê: “Nós simplesmente tínhamos que vir para cá e eu fico muito feliz que tenha dado certo”. “Há 1 ano atrás você era um cara normal e agora…”, comenta o entrevistador ao que Adam responde rindo e dizendo “Bem ‘Normal’ é algo meio subjetivo… mas na verdade, por mais excêntrica que seja a minha forma de me vestir, eu sou bem normal, sim. Faço as coisas normais que todo mundo faz, vou comer com amigos, faço compras, uso o banheiro, tomo banho, suo, choro, durmo, como todo mundo! Chegamos na NZ ontem, por exemplo, após um vôo de 10 horas e apesar de meio cansado saí, fui comer alguma coisa com o pessoal da banda, tomamos uns drinks, socializamos, passeamos um pouco.”

Comentando sobre a recente controvérsia na Malásia Adam diz: “O que é engraçado é que pela imprensa a coisa toda ficou muito grande quando na verdade não foi tudo isso. A Malásia tem um governo um pouco mais conservador e eles nos pediram para baixar o tom sexual um pouco, o que fizemos. Foi mais ou menos como fazer um show para a vovó e o vovô, só isso…” Risadas. “Nada diferente do que eu já não tenha feito em várias gravações de TV de que participei. Não afetou o show em si e o ponto principal era poder me apresentar para um grupo de 10.000 pessoas que gostam de mim, que foram muito doces, que amaram estar lá, sabiam as letras… Valeu a pena!”

Adam confirma já ter visto os famosos “Kiwi boys” (o termo “kiwi” é uma referência cultural na NZ e muitas vezes os próprios Neo Zelandeses são chamados de “Kiwis”) e brincando com trocadilhos como a expressão “down under” que se refere à NZ e Austrália, diz “eu gosto daqui de baixo”. Seu “gaydar” (o termo é para identificar quem é gay), no entanto, no meio de tanta coisa acontecendo, anda meio desregulado: “Eu era matador antes, mas agora… Até porque vocês ficariam surpresos ao ver a quantidade de homens heterossexuais que tem curiosidade sobre mim, especialmente porque estou fazendo sucesso, toco no rádio, essas coisas.” Garante que está muito fora da órbita ultimamente, confirmando isso ao não acertar qual dos 3 entrevistadores ali era um gay, que inclusive estava noivo e iria se casar. “Desculpem! Não tenho a mais mínima idéia! Eu não conversei com vocês, o sotaque me atrapalha, não saberia dizer…” diz meio divertido, meio sem graça.

Comemora o fato de na NZ a união gay ser legalizada e diz que tem certeza de que isso vai mudar nos Estados Unidos e que quando isso acontecer prefere que a união seja oficialmente chamada de casamento e não uma união civil. Afirma que se casará sim, “se encontrar a pessoa certa”. Por ora “amei apenas uma vez e pelo jeito que andam as coisas agora, eu não tenho tempo para manter um relacionamento. Espero ter outra chance, sim.” Ri ao comentar que “Não! Não está chovendo caras” em cima dele por conta da popularidade. Há na verdade uma “horda de mulheres, o muito me encanta, e se eu fosse hétero, eu estaria aproveitando, mas não sou, então…”. Ele não sabe exatamente o que faz esse grupo de mulheres de meia idade se atrair por artistas como ele e George Michael por exemplo, citado pelo entrevistadores. “Talvez seja a geração, o estilo? Não parece ter uma lógica…” porém, por outro lado, diz não conhecer outros artistas gays masculinos que tenham uma horda de fãs igualmente gays. “Eu acho que homens gays preferem mulheres no palco. Eles gostam de Cher, Madonna, Gaga… Isso parece meio clichê, mas é a verdade! Há algo nas mulheres que os gays gostam, eles se identificam.” Como sabe que isso é apenas uma generalização, ele não perde a esperança e diz “tenho certeza de que aqui e na Austrália vou ver muitos homens bonitos e quem sabe sorrir pra alguns deles, ganhar um aperto de mão, um abraço…” “E ir pra cama?”, ataca o entrevistador ao que Adam, rindo, responde “Talvez… nunca se sabe… se eu tiver algum tempo, né?”

Nesse momento, Adam é apresentado pessoalmente a uma de suas fãs, Ashley, que ganhou um concurso de fotos fazendo seu pai se vestir como Adam Lambert. Muito querido e honrado, Adam cumprimenta e parabeniza Ashley que orgulhosa mostra a foto para ele. Aprovando pai e filha, Adam pergunta se foi ela quem maquiou o pai (não!) e brinca dizendo que sabe que “em segredo ele confessou que amou a maquiagem, né?”. Rindo, Ashley diz que sim e emocionada às lágrimas diz que ama o Adam desde o American Idol e que estar falando com ele é um desejo realizado. Muito comovido também, Adam agradece, a abraça e diz que a achou “muito linda hoje, cheia de sardinhas no rosto, como eu! Eu amo! Nós somos como primos distantes! Viu? Era para ser!” (o encontro). Todos derretem: fã, Adam e entrevistadores!

Recobrada a sanidade geral, Adam diz quem ele absolutamente admira e é fã: “Madonna é… Madonna! Michael Jackson, que era maravilhoso também. Gostaria de ter podido conhecê-lo, mas não foi possível. Encontrei com Madonna. Ela foi demais, mas ela é, você sabe, a rainha! Então ela só tinha 5 minutos para mim e então eu disse: “Tudo bem, garota! Eu entendo! Você tem muita coisa rolando” e aproveitei os 5 minutos!” Diz também sempre ter sido muito bem recebido por todos no mundo pop, “nenhuma experiência estranha. Todo mundo foi sempre muito legal. Ninguém metido, não mesmo.”

Os entrevistadores dizem ter acompanhado a passagem de som que é realmente incrível e dizem que Adam tem a voz mais maravilhosa do mundo. O agradecem bastante dizendo saber que é um grande esforço vir para NZ!

Finalizam brincando: “Ah! Semana passada o Metallica esteve aqui e tocou “Fever” na passagem de som!” “Ah é? Verdade?”, espanta-se Adam. “Nããããããããão” dizem todos juntos inclusive Adam!

Fontes: Adamholic e The Edge FM

Tradução: Célia Mello

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4 Comments

  1. O que eu achei mais bacana dessa entrevista foi a postura do Adam (pra variar…). Os caras o colocaram em saias justissimas, ficavam pedindo pra ele adivinhar quem era gay quem não era gay no grupo, se ele já tinha pegado alguém ou se ia pegar, colocando a fã na frente dele chorando (essa até que foi legal!), momentos muito constrangedores na verdade… e ele tem uma fineza, nunca é desagradável e com a fã, precisa ver que fofo… segurando a onda dela, sabe? elogiando, fazendo o papel que seria dela, de ser tiete sabe? Elogiando a menina, brincando com ela pra ela ficar mais trabquila, dizendo que tinha sardinhas como ela… enfim…

    É a segunda vez que vejo ele em situação com fã onde ele percebe que a pessoa está tão mas tãaaaaaaaao nervosa que ele segura a onda da pessoa incrivelmente!

    Esse moço é uma pérola!!! Só espero que por conta disso ele não se desgaste demais… porque ele tem trabalhado taaaanto e ainda fazendo esse esforço emocional….

    Beijocas e boa semana BrGlamberts!!!!!!!

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  2. já tinha pegado??? já tinha pego???????/ xiiiii…. acho que preciso de feriado do feriado…………. heheh

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  3. Celia obrigda pela traduÇão, adorei a entrevista ele como sempre é um fofo.

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