Entrevista para a Rádio the Q 92.5 – Canadá – 14/08

Mais uma entrevista realizada em Montreal (Canadá) em agosto, quando Adam Lambert estava na cidade para a sua apresentação no “International Balloon Festival of Saint-Jean-sur-Richelieu”, foi divulgada agora em novembro, e esta entrevista foi feita por Shaun McMahon do programa “Q-Mornings with Aaron Rand” da Rádio the Q 92.5, onde vários assuntos foram abordados. Confira o vídeo abaixo e a seguir confira os pontos altos tratados nesta entrevista:

Adam antes e depois da fama
“Quero pensar que sou a mesma pessoa. Eu só estou fazendo o que eu já fazia antes, só que numa escala maior. Eu antes morei por 8 anos em Los Angeles, trabalhei bastante com teatro musical, entretenimento, e era com isso que pagava as minhas contas. Enquanto trabalhava no teatro, escrevia minhas músicas, tive uma banda por um tempinho, fazia umas performances num cenário de rock clubes undergournd, me fantasiava em festas com a moçada. Eu precisava de uma mudança e por isso fiz o teste para o Idol.”

Sobre ser segundo lugar no Idol – Perdeu? Ganhou?
”Alguns fãs comentam tristes: ‘Não acredito que você perdeu!’ e eu sempre digo ‘Não, Não, eu não perdi. Não ganhei o título mas eu não perdi’. O programa funciona como uma plataforma e eu entrei com o objetivo de investir na minha carreira, conseguir novas oportunidades e isso é exatamente o que está acontecendo!”

Sucesso e os fãs
“O que vou dizer parece clichê, mas é a verdade: sem meus fãs não acho que as coisas estariam acontecendo do jeito que estão. Não sendo um artista comum, meio “fora-da-caixa”, eu tive a necessidade de convencer alguns “caras de terno” por aí que valia a pena tocar a minha música, que valia a pena investir em mim. O suporte dos fãs foi vital e eu devo muito a eles que são muito apaixonados, dedicados e amam o meu trabalho.”

A importância de ser adorável – que é o que todos sempre dizem a respeito de Adam
“Eu sempre fui muito sociável, gosto de ir até as pessoas e conversar e gosto de me dar bem com todo mundo. Acho que é isso que acaba transparecendo na minha persona pública. E no momento há muitas pessoas acreditando e investindo em mim como um artista, é minha responsabilidade me apresentar com a melhor cara possível. Porque, no fundo, tenho meus momentos de stress, fico emburrado, com sono, irritado quando as coisas não acontecem como eu queria… Só que o que as pessoas vêem sou eu no meu melhor comportamento! (risadas) Acho que é isso…”

Há 5 anos atrás imaginava estar onde está hoje?
“Não imaginava que pudesse chegar a esse nível, não. Tinha sonhos e fantasias sobre como seria ser um rockstar mas nunca achei que seria possível, ainda acho difícil acreditar que seja verdade. Para me manter com o pé no chão, procuro focar no trabalho e não na fama e no dinheiro. Me esforço muito, sou exigente comigo mesmo, quero dar o melhor de mim, fazer melhor a cada dia e isso mantém a coisa em perspectiva e me move para frente.”

Associação livre – bate e volta
Ryan Seacrest: “Profissional.”
Randy Jackson: “Um ursão de pelúcia.”
Kris Allen: “Ai muito demais… demais mesmo! Um grande talento.”
Simon Cowell: “Ah o Simon (virando os olhos)… (risadas) essa é a minha reação ao Simon…. Eu mando. É isso: Eu mando.”

Novos juradoas no American Idol (no momento da entrevista ainda não havia sido definida a participação dos novos jurados)
“Fico lisonjeado e acho que até seria bacana. Mas, no momento, eu preciso me dedicar à minha própria carreira e não julgar o canto de outros artistas. Poderia ser mentor novamente, que foi super legal. Steven Tyler me parece uma boa idéia como jurado – um ícone do rock. Tenho ouvido falar o nome de JLo, o que me parece bem legal também: a garota pop ao lado do ícone do rock. O importante na minha opinião é que sejam pessoas que estão na indústria há bastante tempo, que tenham visto a mudança. Acho que isso seria muito bom para o show.” (muitos mencionaram que ele seria um bom jurado no programa).

Influências musicais
“Teatro musical na infância, rocks clássicos dos anos 70 na época de colégio e bandas pop do final dos anos 90 e início dos anos 2000. Estou sempre ligado em coisas novas, no que está tocando, no que está na moda. Sou um resultado dessa mistura.”

Parcerias – duetos (não importa se vivos ou mortos)
“A maior parceria de todas seria com Freddie Mercury, seria matador para mim. Infelizmente não tenho essa oportunidade. Eu adoraria cantar com a Cristina Aguillera (voz enlouquecedora, acho que colocaríamos o teto abaixo!) e com a Pink, que escreveu WWFM, que está fazendo um grande sucesso no meu álbum. Cantarmos juntos WWFM em algum momento seria maravilhoso.”

Daqui pra frente
“Vou continuar com a turnê ainda pelo outono e depois partir para a parte internacional. Estou muito animado para ir à Asia, Austrália, Escandinávia e o resto da Europa. Neste meio tempo estarei escrevendo meu próximo álbum. Com sorte, na primavera ou no verão do ano que vem estarei com um álbum novo.”

Fontes: Adam Lambert TV e Examiner

Tradução: Célia Mello

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