Review de uma Fã do Show de Singapura – 25/09

Já publicamos outras reviews realizadas por fãs deste Primeiro Show de Singapura ocorrido em 25 de setembro: aqui da fã (Nicol Chan/gerrinic e aqui da fã Polluxa/scratchbook. Agora segue a review da fã Polly.

Versão sem edição da minha resenha louca varrida do show de Singapura da Glam Nation Tour

Foi uma espera longa para eu ver Adam Lambert num show ao vivo. Desde que fui alvo de escárnio por não ter ganho o pacote com tickets para o show de Singapura em Março, eu jurei a mim mesma que no evento dele retornar e fazer um grande show em Singapura novamente, dessa vez, eu estaria lá, na frente e no meio.

Portanto foi uma decisão automática voar para Singapura para o Grand Prix Singtel 2010 de Fórmula 1 e, na primeira chance que eu tive, colocar minhas mãos nos últimos tickets disponíveis para a Zona 4 (com a ajuda de amigos do twitter em Singapura). Isso apesar de eu já ter tickets para os shows de Manila e Hong Kong. Parte da sorte foi o evento da F1 ter coincidido com minhas férias anuais mas eu também queria acreditar que era meio que a mão do destino tentando me colocar em direção ao caminho épico que seria a Glam Nation.

Dias antes do show foram gastos encontrando amigos no Twitter e descobrindo que a viagem IRL [In Real Life – na vida real] é tão épica como a loucura coletiva. Como muitos também íam ao Meet and Greet antes do show ver o Adam, viajamos sobre o que vestir, que look usar, o que levar na noite do concerto da F1. Tentei me ocupar com coisinhas mundanas para não ficar a cada 10 minutos às voltas com meu discurso “Ai meu Deus! Vou ver o Adam amanhã!! Finalmente!!” Eu praticamente não comi nada. E às veres era até difícil pensar em dormir.

Em poucas horas, 25 de Setembro finalmente chegou.

O show do Adam na Zona 4 do Palco Padang estava marcado para às 23:30h, logo depois da corrida de classificação do dia. Fomos para o local por volta das 15:00h para encontrar alguns fãs que já estavam na fila na entrada da Fan Zone desde às 13:00h, dos dois lados do palco. Assim que conseguimos nossas pulseiras, tiraramos várias fotos do set do evento e decidimos voltar para pegar comida e café, antes de voltarmos para ver o show do Daughtry, marcado para as 18:00h.

Vimos o começo do show dele assim que pegamos nossos respectivos lugares na fila da Fan Zone, do lado direito do palco. Nesse momento, a fila de mais cedo já tinha aumentado em mais da metade. Fãs começaram a se enfileirar em grupos. Fiquei ainda mais impressionada com um cara indiano sentado ao meu lado cujo laptop tocava músicas do Adam desde o Idol até FYE. Como eu havia antecipado as longas horas de espera, em pé e sentada na fila, eu havia me lembrado de trazer havaianas para tornar essas 4 horas de fila suportáveis e até mesmo, confortáveis. Apesar disso meu mini-vestido preto me incomodou de vez em quando, subindo enquanto eu tentava alternar entre ficar em pé e sentada na fila.

Enquanto eu tirava fotos de fãs na fila, meu querido iPhone resolveu entrar em pane e apagar, me deixando sem escolha a não ser ficar sem tirar fotos, sem gravar videos e sem usar o Twitter nesse dia épico. MARAVILHA. Para ocupar meu tempo na fila, eu decidi então olhar as pessoas. Era totalmente surreal estar na fila com todos aqueles outros fãs do Adam; eu me diverti só olhando de um fã a outro, vestidos em todos os níveis de preto, couro e glitter.

A energia e a ansiedade eram tão altas que tive que me manter em pé por vários minutos para ver até onde as filas já estavam, tendo arrepios ao simples fato de pensar que todas aquelas pessoas enfrentavam horas e horas no calor e na chuva só para ver o Adam de perto.

Por volta das 22:00h, 1 hora antes do show começar, todo mundo começou a se levantar, numa ansiedade coletiva para que as portas da Fan Zone se abrissem. Isso foi uma dica para eu trocar minhas havaianas pelo meu pretinho salto 8. Depois de alguns minutos, a fila começou a andar em direção à entrada da Fan Zone. Olhei para dentro do lindo edifício de Singapura e murmurei para mim mesma, “É agora”. Confusão armada assim que finalmente passamos pela entrada, com todo mundo correndo feito louco para a Fan Zone para conseguir os melhores lugares. Eu? Nem pensei duas vezes em correr com os meus saltos. Eu provavelmente parecia uma doida, passando como um raio pela entrada, com meu mini-vestido e tudo. A coisa boa foi que eu não me atrapalhei ou caí, ou eu teria parecido uma completa idiota. Fui capaz de me esmagar até a 2ª ou 3ª fileira da frente da linha de proteção, suspirando de alívio por ter conseguido chegar bem perto do palco. Estava suando em bicas, a Fan Zone ficando mais e mais lotada e eu nem aí.

Nesse ponto, fui capaz de ver o palco assomando-se na minha frente e me surpreendi tardiamente por quão perto dele eu estava. A multidão se amontoava mais e mais com o passar dos minutos, todo mundo se abanando em busca de ar, secando a testa com as costas das mãos, mas não se ouvia uma reclamação. Outra coisa boa foi que não rolava nenhum empurra e puxa. Todos esperavam pacientemente no calor insuportável e no “apertamento”.

A multidão momentariamente se encantou quando Neil apareceu pelo palco, sentou-se num parapeito e começou a tirar fotos da multidão, alternadamente acenando de volta para gritos de “Oi Neil!” e fazendo caretas engraçadas para a platéia.

Alguns minutos depois, o ar da noite foi pontuado por gritos ensurdecedores quando os primeiros toques do remix de Brad Walsh de “For Your Entertainment” começaram a encher a área Padang, e a tela de LED piscou o lindíssimo fundo de cenário do Adam. O lugar literalmente tremeu de excitação enquanto a multidão cantava junto, palavra por palavra, a letra da música, alguns até balançando a cabeça e batendo palmas juntos. Para todos os que conheciam o setlist da Glam Nation, a introdução de FYE é só a ponta do iceberg. Rápido, a multidão finalmente vislumbra o casaco roxo correndo no fundo do palco e a casa vem abaixo.

No meio da massiva gritaria da audiência, pela primeira vez eu de fato vi Adam Lambert.

Assim que a luz acendeu nele e as primeiras frases de “Voodoo” começaram, ele tinha a platéia na palma da suas mãos. Foi
definitivamente uma overdose sensória, olhar para seu rosto lindo e ouvir sua voz cristalina, tudo ao mesmo tempo. Estanquei, fascinada com cada movimento dele. Cada gesto, cada expressão facial, cada inflexão vocal. Sua beleza não distrai da sua voz, ao contrário, a intensifica. Ao lembrar de todos os vídeos da Glam Nation Tour que assisti, percebo que as fotos e os vídeos não fazem justiça a Adam Lambert. Há alguma coisa nele, em pessoa, que não pode ser contida nem aproximada pelas câmeras, de modo nenhum.

Fiquei em pé no momento em que ele cantou “Down The Rabbit Hole”, que continua sendo uma das minhas faixas preferidas do FYE. A vibe psicodélica que ele imprime ao interpretar a música é milhares de vezes ampliada ao vivo, o que é bárbaro. A música era viajante e infecciosa e perfeita e eu me vi dançando a cada batida, junto com a maior parte da multidão. Câmeras faiscantes em todo o lugar, todo mundo tentando captar a beleza do momento. Deve ser assim que deve ser ficar num estado de transe e a energia alcançou e crescendo quando Adam se lançou em sua versão de “Ring of Fire”, palmas para a performance virada-de-jogo que ele fez com essa música no American Idol há dois anos atrás. Se você pensa que sua versão no Idol já era brilhante, pense de novo. O lamento indispensável soou glorioso, notas claramente no lugar, reverberando alto, mesmo numa arena aberta. Adam estava simplesmente inacreditável.

Sem perder a batida, a pulsante introdução da altamente antecipada “Fever” vem em seguida e a visão do Adam descendo as escadas encontrou os gritos estridentes e deliciados da platéia. Do que vimos em vídeos prévios da Glam Nation Tour, sabíamos o que esperar e confessamente, ansiávamos pelo truque ao vivo. Mais gritos estridentes de deleite vieram, depois do beijo com o baixista Tommy Joe Ratliff. Mas o que mais valeu a pena notar em “Fever” ao vivo é que cerca de 5 segundos depois, o beijo estava completamente esquecido e eu estava completamente enlouquecida pelo épico da coreografia de “Fever” misturada à magnificente voz do Adam. Todos os quatro dançarinos se contorciam e deslizavam no palco num movimento fluido, ao passo que a dançarina agitou-se e uivou, verdadeiramente impressionada. E as habilidades de dança do Adam melhoraram significativamente, ele estava bem integrado à performance, dançando e cantando muitissimo a vontade. E a multidão ficou em pé também, gritando, dançando e cantando junto. Foi totalmente surreal.

O interlúdio de dança foi de cair o queixo, pra dizer o mínimo e eu curti demais saboreando todo e qualquer movimento feitos por Terrance, Taylor, Brooke e Sasha – algo que eu normalmente não notava quando assistia os vídeos anteriores das performances da Glam Nation. Quando o interlúdio seguiu para “Sleepwalker” e as luzes diminuíram e o fundo do palco dramaticamente se alterou, todos os olhos se voltaram para Adam novamente, parecendo realeza e emo e completamente maravilhoso, num casaco longo.

Os vocais foram totalmente irreais. Mesmo quando era óbvio que, na metade de “Sleepwalker”, havia alguns sons mixados rolando. Meus braços ficaram arrepiados o tempo todo; estava boquiaberta engasgando em admiração com gloriosos sons que banhavam toda a arena. Se alguém ainda tinha alguma dúvida sobre a grandeza da voz do Adam antes disso, ouvi-lo ao vivo destacadamente baniu tais receios.

“Sleepwalker” também destacou o gênio que é Monte Pittman. Suas qualidades de guitarrista também foram excelentes,
beirando o orgásmico. Vê-lo tocar o solo de guitarra era enlouquecedor, quase comparável ao efeito que o canto do Adam tem sobre a multidão que o adora. A parceria deles foi pura beleza, algo que deveria ser totalmente maximizada no segundo álbum do Adam.

Em meio a loucos e uivantes cumprimentos da multidão, Adam atacou com seus obrigatórios discursos, olhando nos olhos dos sortudos nas primeiras filas e cegando a todos com seu deslumbrante sorriso. Ele se dirigiu à cadeira trazida ao palco e iniciou seu set acústico com o hit global “Whataya Want From Me”. Tendo já a ouvido zilhões de vezes no rádio, pensei que não teria mais nenhum impacto surpreendente em mim. Mas saiba que o Adam sabe como alterar uma canção pele enézima vez. Por isso, me encontrei cantando WWFM junto com todo mundo, mas tomando cuidado para não cantar muito alto para não atrapalhar ninguém que estivesse tentando captar a performance.

Logo após acabar a música, ele se levantou e andou até o centro do palco,assim que as primeiras notas de “Soaked” começaram a tocar. Deus! e eu havia pensado que sua interpretação de “Sleepwalker” já havia sido perfeita. Para ser muito, muito honesta, eu não estava preparada para ser levada à loucura. Foi além de tudo e qualquer coisa de gloriosa que eu já tenha ouvido na minha vida. Foi irreal. Fiquei chocada, colada ao meu lugar e não pude nem cantar junto. Eu estava em completa reverência. Minhas mãos cobriam a minha boca, subconscientemente tentando me silenciar, por medo de que eu pudesse gritar incessantemente ou proferir superlativos ao vento. Me mantive quieta, sem tirar os olhos fitando Adam, me embalando com a beleza da canção. E então as lágrimas vieram.

Sempre soube que “Soaked” iria me lever às lágrimas. A primeira vez que ouvi o pedaço da faixa do FYE em Novembro último, eu sabia que iria amá-la inquestionavelmente. Muitas pessoas tem a mesma opinião, dizendo que a música é um tanto emo, muito teatral, até mesmo melodramática. Eu honestamente espero pelo dia em que esses céticos sejam contrariados quando ouvirem eles mesmos a versão ao vivo de “Soaked”.

Estava me recompondo e tentando discretamente secar minhas lágrimas quando Adam iniciou a versão acústica de “Aftermath”. Achei que ele cantou um tom acima, mas amei do mesmo jeito. E foi uma surpresa que ele na verdade tenha mudado o discurso, porque eu tinha praticamente memorizado as linhas que ele dizia nos shows prévios da Glam Nation Tour que eu havia visto em vídeo. A interpretação foi doce, calmante até e os olhares que o Adam e o Monte trocaram enquanto tocavam a música foram tão sentidos, que na verdade falou muito sobre a amizade dos dois sem que nem mesmo uma palavra tenha sido dita.

Depois do set acústico, Adam saiu do palco para troca de figurino e a banda tocou o interlúdio “Erotica”. Estava preparada para ser impressionada por Monte e Tommy nesse momento, mas foi um prazer ser surpreendida pela bateria de Isaac. Eu não havia focado nele em seu debut na Glam Nation, na Flórida, mas Meu Deus,sua batida é detonante. Ele estar sem camisa (era uma ode a Longineau ou completamente não-deliberado?) nem ao menos nos distraiu de sua genialidade atrás da bateria. Estou ansiando muito vê-lo nos meus restantes shows da Glam Nation em Manila e HK.

Adam voltou ao palco, vestido em sua brilhante roupa sem mangas e atacou direto com “Sure Fire Winners”, automaticamente eletrizando toda a platéia levando-a a gritos e a paroxismos de prazer novamente. Foi tão difícil escolher favoritas dentre todas as músicas do setlist, mas SFW foi simplesmente brilhante. É uma das músicas do FYE que realmente ganha vida quando cantada ao vivo. E agora que o set acústico tinha terminado, eu podia cantar a plenos pulmões de novo! Me lembro de ler em algum lugar que SFW era uma de suas canções mais difíceis mas vê-lo cantar e rugir e gemer as notas gloriosamente, faz parecer que ele canta sem esforço. E ajuda o fato dele estar genuína e inteiramente curtindo, se alimentando da energia da platéia, dançando e pulando numa entrega selvagem.

“Music Again” e “Strut” tinham a mesma energia que manteve a multidão em pé. Eu cantava junto, tentando atingir os falsetos de “eyes, baby, eyes” e ri feito louca quando consegui, apesar dos gritos incessantes. Foi divertido cantar “Music Again”, eu tinha medo de perder um pouco da letra. Mas foi bom que o Adam não errou a letra em nenhum momento, porque assim eu não errei também.

Eu dancei o tempo todo em “Strut”, quase esquecendo o quanto a multidão estava apertada ou que eu poderia acertar o olho de alguém com a agitação dos meus braços. Foi um milagre que ninguém tenha me abordado ou me mandado parar de me mexer feito uma louca. Nesse momento, meu corpo todo estava doendo de tanto dançar, a garganta muito rouca por todos os gritos. Mas quando a banda começou a tocar “If I Had You”, as 30.000 pessoas automaticamente se inflamaram de novo, se agitando e gritando e dançando como se fosse a coisa mais natural do mundo.

Como que sabendo que esta seria última música, a multidão gritava ainda mais cantando com o Adam. A dança era ainda mais feroz, os gritos alcançando níveis ensurdecedores. E quando o coro veio, todo mundo endoidou de vez com a agitação. Eu estava literalmente pulando, nem ligando se eu estava usando meu salto 8. A única coisa que me mantinha ligada era a idéia de que eu acidentalmente pudesse pisar no pé da @terra_zephhead, já que ela estava bem do meu lado. Bom que eu não pisei. Mas eu quase arranquei a câmera da mão de alguém porque estava chacoalhando meus braços feito louca. Pedi desculpas imediatamente, mas não vou mentir, que passei um tantinho de vergonha.

A apresentação da banda e dos dançarinos veio a seguir e eu tive muito pouco tempo para me recompor. Estava suando feito uma porca, a multidão parecia mais espremida do que antes e o calor estava próximo do insuportável, mas ninguém se movia um milímetro, todo mundo colado a seus respectivos lugares. Quando eles se despediram, todos entoavam “mais! mais!” para o bis obrigatório. Sabíamos que Adam voltaria, claro. Mas todos estavam zonzos e excitados para saber qual música seria tocada no bis, pelo fato de ter rolado uma conversa antes sobre alteração do setlist para a turnê internacional.

Ele voltou para o palco, dirigiu-se às escadas, sentou-se e mandou uma versão rápida de “Mad World”. Nessa hora todos sacaram suas câmeras novamente, tirando foto depois de foto de Adam e da banda. Alguns cantavam junto, outros tentavam chutar qual seria o segundo bis. Eu, mais uma vez, fui distraída pelo Neil, que apareceu no lado direito do palco. Ele estava tirando fotos da platéia novamente e foi tão engraçado quando me dei conta de que a multidão toda estava olhando para o Adam e eu era provavelmente a única que estava olhando para o Neil. SEM NOÇÂO! Espero que ele não tenha tirado foto disso! HAHAHA

Ao final de “Mad World” e ficou óbvio que não teríamos um segundo bis, a multidão aplaudiu longuíssima e ensurdecedoramente, cumprimentando Adam e a banda até que todos deixassem o palco. O ar de júbilo da platéia era quase palpável, todos efusivamente comentavam sobre o épico a que todos tínhamos acabado de ter o privilégio de presenciar, alguns ainda muito passados para voltar para a realidade.

Meus pés estavam literalmente me matando quando eu e meus amigos estávamos ainda na metade da saída do teatro. Todos pareciam relutantes em deixar o local. Pessoas se abanado, ensopadas de suor, mas com sorrisos felizes e saciados no rosto. Grupos cantavam “Whataya Wanto From Me” enquanto tiravam fotos para a posteridade. Crianças correndo e gritando “Adam! Adam!” quando achavam seus pais na saída da área do Padang.

Quando chegamos à saída do teatro pela esquerda, vimos filas se organizando perto da saída do palco e fiquei imediatamente intrigada. Fui até um dos seguranças que tomavam conta da área e perguntei do que se tratava a fila. Ele só me olhou e disse “Adam”, como se fosse um código secreto ou algo assim. Captando a dica, imediatamente nos enfileiramos e nos juntamos aos outros na fila também. Alguns minutos depois vimos uma van creme se aproximando e murmúrios silenciosos de “Ele está aqui! Ele está aqui!” iam passando de um pro outro. Todo mundo ficou de repente na ponta dos pés, esticando o pescoço para conseguir ao menos dar uma olhada no Adam por uma última vez. Quando a van ficou bem visível, fui capaz de ver Tommy e Terrance sentados ao lado do motorista e o Taylor abriu a cortina da janela para acenar para os fãs. Também vimos a Cam dentro da van mas nem sinal do Adam.

Suspirando de frustração, saímos andando sem pensar, pés cansados e tudo, para atravessar a rua e esperar os outros chegarem. Na minha cabeça passava “… agora, a propósito, onde está o Neil?” e fiquei olhando para trás para a saída do palco, esperando que ele miraculosamente aparecesse ou algo do gênero. Assim que cheguei do outro lado e estava prestes a me jogar num dos bancos, um carro de golfe passou por nós e eu pude ver o Monte nele. E supresa, surpresa… o Neil estava atrás no carrinho de golfe, olhando para trás. Fiquei um pouco sem graça, tudo que consegui fazer foi dizer um fraco “Tchau, Neil!” enquanto acenava pra ele, junto com todos os outros que tinham visto ele também. Foi criminalmente fofo como ele acenou de volta, embora eu tenha certeza de que ele nem me ouviu dizer tchau. Talvez eu devesse ter gritado. Ou não. Decorando as orientações de como encontrar o Neil (não grite o nome dele ou berre “Oiiiiiiiiiiiiiiiiiiii”, não tire fotos sem permissão, etc), eu posso fazer melhor.

Foi hilariante como a @scratchbook ficou tirando sarro de mim quando sentei, me arrasando e quase arrancando os cabelos, dizendo “Eu deveria ter esperado por ele!”. Pois é, esse foi o mais perto que eu cheguei do Neil em Singapura. Acho que terei que esperar por Manilla e Hong Kong para uma apresentação decente.

Foi uma noite muito surreal. Divertidissima, especial, totalmente muito irreal. Uma de que eu provavelmente vou me lembrar por muito tempo. Depois de uma longa caminhada pelas ruas de Singapura procurando um lugar para relaxar, decidimos ir ao Highlander Clarke Quay para fechar a noite com alguns drinks. Eram quase 2 da manhã mas minha cabeça ainda estava zoando. Tomei meu drink de Singapura e refleti em tudo o que acontecera durante o dia. Sorria para mim mesma, me dando conta de que, sim, eu finalmente havia visto o Adam! E sim… que eu, também, finalmente havia visto o Neil!

Minha vida não poderia ser mais épica.

Fonte: Blog A Long Came Polly

Tradução: Célia Mello

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One Comment

  1. Longuíííííííssimo o texto, mas deliciosíssimo de ler!!! Nem vi passar o tempo!!! e…@JessyBR, por favor, quando a gente for ao show do Adam, trata de pisar no meu pé, gritar no meu ouvido, e lógico, escrever um review e me citar nele também… combinado??? Isso vai acontecer logo!!!! Você vai ver!!!!

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