-
30ago2010
- ESCRITO POR:
- CATEGORIA:
- COMENTÁRIOS:
- 1
Review do Richmond Times-Dispatch do Show em Richmond, VA – 27/08
Adam Lambert intoxicante no The National O quê, sem ”Mad World”? Este foi o único equívoco com o show de ontem a noite de Adam Lambert no The National, que de outra forma, foi extasiante.
O segundo colocado do ”American Idol” mostrou um tipo de performance de estrela em ascensão que garante que seus dias em clubes foram esquecidos. Sem dúvida com seu segundo ou terceiro álbum ele vai estar competindo com seus menos talentosos do Top 40, lotando arenas, e ele já possui a parte mais difícil para esta conquista “presença de palco”.
Lambert construiu uma extraordiária e ambiciosa apresentação com lasers, dançarinos com poucas roupas, uma banda de quatro integrantes de grande apelo visual, seus próprios dotes e presença magnética.
Durante grande parte do seu curto show de 80 minutos, ele parecia o resultado de uma mistura de Alice Cooper e Cher (o que em outras palavras quer dizer, fabuloso) e soou como uma potência da Broadway.
As três músicas da abertura se dissociaram rapidamente – ”Voodoo”, ”Down The Rabbit Hole” e sua versão de ”Ring Of Fire” de Johnny Cash – tão temperamental e etérea quanto ele mostrou na sua apresentação no ”Idol” e complementada no palco com luz vermelha e gelo seco.
Embora Lambert imediatamente mesmerizou a casa lotada até o teto com sua voz multi-oitava, sua presença física – cartola preta com glitter, calças justas de couro preto e pés descalços, com as unhas pintadas de preto – provou igual encanto.
Por apresentar a maioria das faixas de seu álbum de estreia, ”For Your Entertainment”, Lambert demonstrou sua afeição por disco pop e glam rock, bem como sua natural habilidade de recriar tudo isso ao vivo sem nenhuma nota de ajuda de cantores de fundo ou membros da banda. É tudo Lambert e é tudo muito divertido.
Ele seria um tolo em não lançar a faixa co-escrita por Lady Gaga, ”Fever” como seu próximo single, dada a batida clubber contagiante que a mesma possui.
Mas o que mais impressiona nesse veterano do teatro de 28 anos de idade é sua habilidade de ir de um número poderoso de dança como ”Fever” ou ”Strut” à uma balada como ”Sleepwalker” ou a encantadora versão do seu sucesso, ”Whataya Want From Me”, facilmente mantendo o controle daquela voz impressionante.
Um ponto alto, dentre muitos, veio com ”Soaked”, uma ópera pop no álbum, que Lambert apresentou ao vivo, apoiado somente por um leve sintetizador. Sua voz alcançou a estratosfera em algumas notas, e então mergulhou num lindo sussurro antes de um final à capella que foi simplesmente arrepiante. [reveja aqui esta apresentação].
”Esse foi o momento dele”, uma fã próxima comentou, e o único argumento é que o show foi recheado com muitos desses ”momentos.”
Apesar de muitos fãs devotados terem ficado literalmente chateados pela ausência de ”Mad World”, sua estelar performance no ”Idol”, esse desapontamento foi diminuído por outro bis de Lambert – ”20th Century Boy do T. Rex, perfeito para o mais novo rei do rock glamuroso.
Fonte: Richmond Times-Dispatch
Tradução: Glória Conde
Ótima review, sem ser comprida demais, resumiu em poucas palavras a grandiosidade do talento de Adam. Uma das minhas preferidas!