Review do The Morning Call do Show do Musikfest 2010 – 13/08

Esta review do show do Musikfest, foi publicada por John J. Moser do Jornal The Morning Call, tendo sido publicada na versão impressa também. Confira:

Adam Lambert é Adam Lambert, e algumas vezes melhor, no Musikfest

O show do segundo colocado no ”American Idol” no Musikfest na sexta-feira foi, bem, Adam Lambert.

Se você gosta de um show bem teatral, com lasers, coreografia e trajes, maquiagem e máscaras e vocais que às vezes são meio exagerados – o qual a platéia lotada de 6.500 pessoas do Musikfest amou – então Lambert fez uma apresentação sensacional.

Mas mesmo para aqueles que pensam que Lambert é amplamente um gosto adquirido – talvez os poucos acompanhantes da enorme platéia feminina foram os únicos – também houve um boa parte da qual se admiraria.

Lambert mostrou um considerável crescimento durante o ano, desde o ”Idol”. Ele aprendeu como conhecer um palco ao invés de surpreender-se, e se tornou um cantor melhor acrescentando nuances. Enquanto que ele agradava seus fãs com ocasionais gemidos selvagens, suas melhores músicas no sábado foram as calmas, cantadas durante um set acústico no meio do show.

Uma versão firme do seu sucesso ”Whataya Want From Me”, com ele sentado sob um holofote acompanhado somente por uma guitarra acústica, com um ótimo arranjo que não deixou perder nada da necessidade da música e na verdade colocou-a à mostra. E sua voz estava muito boa. ”Soaked” mostrou ele somente acompanhado por um piano, com seu vocal quase operático.

Mas a melhor foi ”Aftermath”, cantado com ele e seu guitarrista acústico, sentado num degrau da escada. Num tom mais baixo, sua voz ficou mais rica – na verdade, tocante – e até com um vibrato. Ele cantou enfaticamente e emocionalmente (ele sorriu entre os versos), e quando ele gritou, teve um impacto.

Até um cover de ”Ring Of Fire” de Johnny Cash que foi feito com mais força do que ele cantou no show [American Idol], foi boa, e pareceu apropriada quando ele se lançou a notas mais operáticas.

Mas não pense que Lambert não foi o artista teatral que seus fãs amam. Ele abriu com a nova ”Voodoo”, usando uma cartola com apliques de plumas, um casaco com gola de peles e uma pesada maquiagem glam.

Ele mudou de roupa, pelo menos três vezes,apesar de que em alguma vez ele somente acrescentou um colete com listras de zebra e uma bengala. Ele ressurgiu com vocais baixos para “Sure Fire Winners”. E ele dançou perguntando ”Vocês estão com vontade de dançar”? Antes de uma ”Strut” coreografada com dançarinos usando máscaras e terminando com um chute para o alto. Ele também dançou em ”Music Again.”

Suas únicas atitudes questionáveis para um show familiar (na verdade, haviam algumas poucas crianças na platéia) foram em ”Fever”, quando ele mexeu seus quadris, fez alguma coreografia provocante com seus quatro dançarinos, e beijou na boca seu baixista, o que fez a platéia comemorar.

Ele fechou com seu single ”If I Had You”, com o qual ele teve a platéia cantando junto, e eles dançaram espontaneamente. Para o bis ele cantou ”20th Century Boy.”

Mas talvez a maior reclamação para os fãs, ou não, foi a duração do show, que foi muito curto. Apesar de incluir 14 músicas, durou a piscadela de 54 minutos, e isso incluindo três minutos de interação com banda. Incluindo o tempo em que ele ficou fora para se trocar, Lambert se apresentou por somente 45 minutos.

Fonte: The Morning Call

Tradução: Glória Conde

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