Mais uma entrevista ao The Morning Call – 12/08

Adam Lambert concedeu mais uma entrevista ao Jornal The Morning Call, para responder a algumas perguntas na última sexta-feira (13) quando estava em Bethlehem, PA para o show no Musikfest 2010. A primeira parte publicamos aqui. E nesta segunda entrevista, caso queira ler por completo, clique aqui, pois optamos por publicar assuntos não tanto discutidos anteriormente em entrevista anteriores. Confira:

Existe um significado em abrir o show com a música ”Voodoo”?
”Definitivamente existe, especialmente com esta turnê, eu definitivamente quis dar uma qualidade espiritual à performance. Quero dizer, existe algo realmente mágico que acontece entre você e a platéia quando estamos conectados. E meus fãs têm sido tão dedicados e apaixonados pelo que eu faço, eu sei que agora que eu os conheço eu sei que o show foi feito para eles. Realmente foi construído para estas pessoas que têm dado tanto apoio e as músicas que eles realmente amam e as faixas que eu sinto que são temáticas nas letras e na sonoridade realmente expressam essa troca mágica que acontece.”

Você vai misturar a lista de músicas para diferentes shows?
”Não existe muitos planos de mudar a lista das músicas, mas nós temos conversado, minha banda e meus dançarinos; haverão algumas trocas na seleção de músicas e outras não. Nós temos uma grande parte acústica no meio do show, a qual eu realmente uso pra me conectar com a platéia. E esta parte em particular vai variar de noite para noite, semana para semana, provavelmente.”

Como você escolhe os bis?
”É mais ou menos aquele que a gente escolhe na hora. Nós normalmente vamos pro backstage e eu olho pra banda e eu digo ‘O que vocês acham?’. Apesar de que começou a se tornar mais e mais uma rotina onde nós cantamos os dois agora. Nós estivemos experimentando por um tempo e então ontem a noite nós decidimos cantar os dois e funcionou muito bem.”

Eu sei que você andou tendo alguns problemas com a sua voz ultimamente e eu fiquei pensando o que você faz pra proteger a sua voz e preservá-la, especialmente agora que você vai estar cantando quase todas as noites pelos próximo quatro meses da turnê.
”Sim, eu peguei um resfriado no avião. Não foi bem um problema de voz. Eu tive uma espécie de laringite Eu voltei e eu estava um caco. Eu não sei bem o que era. Pra mim, uma das coisas mais importantes pra manter a voz saudável é aquecê-la, ter certeza em que ponto minha voz está, beber muita água, dormir o suficiente e cuidar de mim mesmo, tentando me exercitar e ingerir comida saudável e em geral ser bom com meu corpo.”

Muitas das suas músicas alcançam notas muito altas. Você teve que baixar o tom de alguma de suas músicas durante a turnê para poupar sua voz?
”Sim. Nós baixamos alguns tons para garantir que eu pudesse soar o meu melhor todas as noites. Eu trabalhei com um professor de voz no show e nós conversamos sobre tudo e dissemos: ‘Ok, vamos baixar um pouco o tom desta e talvez alterar esta outra.’ Para que eu pudesse me apresentar todas as noites.”

A reação dos fãs, para você, foi diferente em Tóquio, Japão, do que, digamos, em Helsinki ou talvez aqui nos Estados Unidos?
”Definitivamente existem diferenças culturais. Mas umas das coisas com a qual eu tenho ficado fascinado é o fato de que não importa aonde eu tenho ido, sempre existem fãs que conhecem a música. E eu acho que isso é uma prova do poder universal da música. Eu acho que a música é uma linguagem universal e eu acho que os fãs sentem a intenção da música, sentem as emoções que estão tentando exprimir. E todos eles reagem desta forma a isso. No Japão as platéias não são tão barulhentas até que você termine de cantar. No minuto em que você termina a música eles ficam realmente empolgados, mas durante a apresentação eles ficam calmos, ao contrário das platéias americanas que amam dançar durante a música. Então, é interesante, mas sim, definitivamente existe uma alegria universal lá.”

Sempre existem conversas sobre como as pessoas são mais liberais e mais mente aberta no estrangeiro. Então, você notou alguma diferença nas platéias tocando na Austrália, em Londres ou Japão e tocando aqui?
”Bem, internacionalmente nós realmente não nos apresentamos ainda. Isso é algo que vai acontecer mais no final do ano. Foi uma coisa mais promocional. Eu fui e falei com algumas estações de rádio e novos agentes. Eu não me apresentei muito. Nós fizemos duas apresentações em Londres e alguns programas de televisão. Então eu ainda tenho que ver como será a experiência ao vivo internacionalmente. Mas definitivamente existe uma maneira ligeiramente diferente de encarar as coisas, talvez uma visão mais liberal, no exterior. Mas até agora, nessa Glam Nation Tour, aqui nos Estados Unidos, eu não tenho visto nada menos do que sorrisos e positivismo vindo das platéias. Elas tem lotado todas as noites até agora e eu acho que as pessoas que compram os ingressos têm a mente aberta e querem ver um show e ser entretidas e isso é ótimo. É isso que eu espero que a turnê atraia.”

Fonte: The Morning Call

Tradução: Glória Conde

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