Glam Nation Tour em NYC: Fãs demonstram todo o seu amor

Um artigo do Michael Slezak, do Entertainment Weekly sobre o show da Glam Nation Tour em Nova York. Confira:

Adam Lambert deu uma festa ontem à noite em NYC e todo mundo foi convidado.

Pegue como exemplo, uma mulher de meia-idade na platéia que viajou de Auckland, Nova Zelândia, para a experiência da Glam Nation Tour ao lado de um grupo de fãs do mundo inteiro que ela conheceu pela internet. É uma disposição idêntica, enquanto nos dois primeiros shows de Lambert em Manhattan teve uma mistura de idades, raças e gêneros e um olhar superficial sobre o Nokia Theatre revelou que o concorrente da oitava temporada do American Idol é sem dúvida conectado com mulheres de uma certa idade.

Superficialmente isso é um fenômeno curioso: um gay assumido agitar multidões de adoradores de 30 a 50 anos – algo que moças executivas de marketing preguiçosas podem passar suas noites de terça-feira bebendo vinho numa taça e ouvindo as rádios locais? Mas para essas sortudas basta a experiência das 14 musicas estrondosas do set de Lambert, o fenômeno construiu o sentido perfeito: Se existir qualquer verdade sobre o estereótipo de que um homem gay agite a melhor festa, festa da Glam Nation do Adam é uma “Exibição A”. E como um brinquedo que se desajusta – um artista cuja marca EURO-GOTH de adrenalina vocal e abertura sobre sua orientação sexual faz suas aspirações na rádio uma longa e íngreme batalha – Adam encheu seu concerto de piscantes e conspiradoras distrações que faz os fãs sentirem que ele está cantando diretamente à eles. A galera vibra mais, na verdade, enquanto Adam canta sua música “Whataya Want From Me”, na parte “It’s me, I’m a freak. But thanks for loving me, ’cause you’re doing it perfectly.”

Esse positivismo vem de todo o grupo da Glam Nation e Adam alternadamente servindo de líder sexy e divertido, consultor de relacionamento da Oprah e um contorcionista vocal de cair o queixo (embora tenda a se vestir com pesados tecidos de tapeçaria que parecem ter sido retirados do estofamento dos sofás da Cher durante o período gótico dela). Depois de apresentar a devastadora balada “Soaked”, Adam riu sobre ir para o dark com um toque então, apontando para seu peito, ele filosofou sobre a luta para superar dores passadas e encontrar o amor verdadeiro. “Você procura o seu rabo em vários botecos e então percebe que ele esteve sempre aqui”. Mais tarde depois da dança formidável de “If I Had You”, Adam sacode a língua e rindo diz: “Eu amo Nova York”!

Ele também ama os Glamberts mais leais, evidenciado por sua decisão de abrir o show com uma ou duas batidas de “Voodoo” (que só apareceu no remix) e “Down The Rabbit Hole” (uma faixa-bônus que vem no iTunes pré-compradas do CD “For Your Entertainment”), seguido pelo sabor da costa leste de “Ring Of Fire” que ele apresentou durante a “Semana Country” no Idol.

Adam, em seguida, atacou no que são, indiscutivelmente, as duas faixas mais comercialmente viáveis em seu álbum – Lady Gaga escreveu “Fever” e Ryan Tedder numerou “Sleepwalker” – e, o que não é de surpreender que essas interpretações ao vivo se mostraram mais justas e limpas do que provavelmente metade de seus concorrentes de rádio.

Depois disso, o show de laser, luz e dançarinos foi tranquila, e a porção enxuta do show acontece nas músicas “Whataya Want From Me”, “Soaked” e “Aftermath” dando a Adam uma chance para mostrar no que ele é mais famoso: A voz. A última dessas faixas, a balada da auto-capacitação que poderia facilmente servir como um hino no Dia Nacional do Reconhecimento, e está mais beneficiada pelos rearranjos do que a da versão gravada.

A festa retornou com força total e Adam jogou o seu pop em “Sure Fire Winners” e o sonho da dança prorrogado por meio de “Strut” (onde um crânio Paisley inexplicavelmente surgiu como um pano de fundo), “Music Again” e “If I Had You”, Adam tratando sobre as armadilhas da fama de ser sentido sem o ingrediente secreto do amor. Esse sentimento pode ser muito levinho, mas a multidão consumiu como limonada num dia de verão escaldante.

E no caso de alguns dos seus devotados fãs do Idol vieram vê-lo sem ouvirem primeiro seu álbum de estreia, Adam voltou para uma repetição de duas músicas que ele executou no reality da Fox: “Mad World” tem um rearranjo estridente que, infelizmente, apagou o drama inesquecível da versão dele em Idol. Em seguida, Adam se jogou na vibe sexual que é “Whole Lotta Love” e transformou-a em uma meditação uivada, meio pesada que beira a tranquilidade. Como uma curva poderosa de new-age foi blasfêmia para os fãs de Led Zeppelin e podem ter sido inesperadamente suave para um grupo fechado, mas a forma como o público gritava a sua aprovação, um clímax no show de grande sucesso foi experimentado pela maioria.

Quanto às aberturas da Glam Nation, a Idol contemporânea de Adam, Allison Iraheta começou com algo espetacular que quase foi chamado o 911, vendo como em 20 minutos me roubou o tempo necessário para apreciar a cantora ruiva adolescente divertida. Começou a abertura com “Holiday” onde Iraheta se encontrou delimitada no palco com uma confiança despreocupada, nunca alcançada durante a sua execução no Idol, é claro que ela está muito mais em casa, cercada por sua banda do que quando estava com quatro jurados do reality, prontos para julgar suas roupas, seu comportamento e sua personalidade. Uma breve amostra da balada devastadora “Scars” levada a uma fantástica tomada do single “Don’t Waste The Pretty”, que teve a colaboração da deusa da guitarra Orianthi (que estourou em uma canção apenas). O encerramento com o cover de “Heartbreaker”, entretanto, acabou por ser uma escolha inspirada por alguém com 18 anos com uma alma de alguém, muito provavelmente, três vezes mais velha.

Seguindo Iraheta, Orianthi foi outra decepção. A cantora de “According To You” tem um comportamento de palco ruim que só ilumina quando ela pára de cantar e se concentra em suas habilidades de guitarra excepcional. Com exceção daqueles interlúdios, no entanto, é preciso se fixar nas canções normais de Orianthi (“Shut Up And Kiss”, “Courage”) ou o fato de que suas franjas falharam ao tentar se mover durante a apresentação. O único destaque de Orianthi mas ainda assim sonolento foi “Think Like Man”, uma escolha óbvia para o próximo single da diva australiana.

Tradução: Gabrielle Marques e Erika Arruda

Fonte: Entertainment Weekly

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3 Comments

  1. Já li mtos reviews do show e a grande maioria fala que o show do Adam é uma experiência fantástica!
    que o show da Allison é bom, porém meio morno..
    e que não se empolgaram nada com o da Orianthi, que ela não apresenta grandes coisas e que seria melhor ela se limitar a guitarra…

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  2. Qualquer show do Adam é uma ”experiência” transcendental!!! eu já entrei em êxtase só de assistir pelo youtube, imagian o dia em que eu assisir ao vivo… Adam é tudo!!! ADAM É AMOR!!!

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  3. adorei essa review. *-* mas tem uns erros de tradução ;~
    Na parte da Allison, é: “Allison Iraheta começou com algo espetacular que quase me obrigou a chamar o 911 porque o compacto show de 20minutos não é o suficiente para apreciar o absurdo talento vocal da adolescente ruiva.”

    e no último parágrafo, não é Orianthi é OUTRA decepção, é Orianthi foi UMA decepção. Ele elogiou a Allison. Fora isso, parabens. *-*

    (desculpa a ‘tradução’ bizarra, não sei traduzir, mas é só pra passar o sentido certo.)

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