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04jul2010
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Entrevista do “The Music Fix” – Reino Unido
Veja a entrevista concedida esta semana ao The Music Fix enquanto Adam estava em Norfolk na Virgínia.
Onde você está agora?
Estou em Norfolk, Virgínia.
Como está indo a turnê?
Está boa! Está realmente boa. Os shows estavam lotados emm cada lugar que estivemos. É realmente emocionante. Estou me divertindo muito.
Legal. O que você acha da vida na estrada?
Está boa. É muito trabalho. Quero dizer, é difícil.
Você já teve oportunidade de descansar?
Sim. Tive folga ontem. Foi realmente ótimo. Alguns membros da minha banda e os meus dançarinos alugaram um barco de pesca e, você sabe não há muito o que fazer em Norfolk, então nós estávamos como, “ok, o que podemos fazer?”. Então, nós encontramos este barco e excursionamos ao redor da Baía de Chesapeake e pescamos um pouco, porque não?
Sim, uma boa diversão. Você tem realmente uma fanbase apaixonada. Qual é a coisa mais estranha que algum de seus fãs tenha feito?
Erm, às vezes ganho presentes interessantes. Eu gosto, eu realmente ganho presentes encantadores, mas às vezes tem alguns badulaques feitos à mão e eu… “ok… obrigado?”
Você acha que tem muita pressão sobre você? Tipo, toda a turnê está sobre os seus ombros?
Ainda não senti pressão. Sorte minha. Quando eu subo no palco, eu entendo que se eu não estou no clima… aí sim recai sobre os meus ombros. Com certeza eu visto uma couraça quando subo ao palco. Eu preciso. Pode ser extenuante nesse aspecto, mas é difícil de perceber porque as platéias têm sido tão intensas. Elas te dão muita energia.
Você ainda não “perdeu o jeito a la Broadway?”
Ainda não. É um dos motivos pelo qual eu queria estar aqui, porque eu queria ser eu mesmo no palco. Eu queria ser um artista do meu jeito e acho que esta tem sido a parte mais importante.
Existe alguma coisa que você quer fazer na sua carreira, mas ainda não teve a oportunidade?
Gostaria de fazer algum trabalho de atuação [cinema], mas ainda não tenho nada definido. É algo que estou curioso para fazer. Penso que seria realmente legal estar em um filme.
Se você tivesse que passar por uma grande transformação pop (a la David Bowie, Madonna, etc), o que você gostaria de reinventar?
Eu não sei. Acho que se eu quiser, realmente fazer algo drástico, eu iria pelo caminho oposto de todo o glam. Você entende? Fazer algo realmente conservador apenas para f*** isto, entendeu?
Sim, apenas você e um piano?
Sim. Com um terno claro e sem maquiagem… Mas você sabe que eu já fiz isso antes. Não sei se seria realmente uma surpresa para alguém. Aquilo foi como uma estratégia no Idol.
Existe alguém com quem vc gostaria de fazer parceria?
Eu tenho tido muita sorte até agora, mas acho que seria maravilhoso fazer uma parceria com David Bowie. Eu acho que seria incrível, mas acho que ele está fora do alcance no momento.
Então, eu li na Wikipedia que você é “o primeiro artista pop em potencial a se assumir gay e ter uma carreira na maior gravadora da América”. Você sente alguma responsabilidade em representar as pessoas gays na América?
Não, realmente. Este é um ponto interessante. Eu me sinto honrado em ser parte desta comunidade e por ser identificado como o primeiro “blah-blah-blah-blah”, mas eu acho que a única pessoa que eu deva me sentir responsável em representar sou eu mesmo. Eu acho que seria ignorância assumir que eu tenha de representar o grupo todo, apenas porque eu sou o único dentre estes poucos.
É interessante o fato de existirem tão poucas pessoas gays assumidas abertamente na mídia americana. Você pode somente presumir que existem pessoas que escondam a sexualidade deles. Você pensa que é difícil para as pessoas ser gay ná mídia americana?
Sim, é realmente difícil. Eu penso que existe uma razão pela qual muitas pessoas na indústria do entretenimento são discretas em relação a isso. Em geral a mídia explora e sensacionaliza estas pessoas. É tudo o que qualquer um quer conversar. Existe uma lado bom, porque isto eleva a visibilidade, é bom para as pessoas jovens que estão crescendo e que talvez precisem de modelos exemplares. Mas eu também penso que pode rapidamente ofuscar o produto que eu tenho, que é a música. Com quem eu estou “dormindo” não vai significar que a minha música é boa ou má, você entende o que eu digo?
Você acha que isso pode afetar o número de fãs do sexo feminino que você tem?
Na verdade acho que tenho mais fãs do sexo feminimo. É um beco sem saída. Existe provavelmente a garota que pensa, “Oh ele é gay, então eu estou fora” e existe a garota seguinte que pensa “Oh, ele é gay, eu gosto disso”.
E como você diz, deve ser realmente pelas suas canções que você está sendo julgado.
Sim, acho que as pessoas que estão ouvindo a minha música é porque gostam da minha música.
Você está namorando agora?
Não, estou solteiro.
Qual o tipo de cara que você sai?
Rapazes bonitos.
Você estará indo para alguns Pride Festivais [Festival do Orgulho Gay]?
Minha agenda é superlotada, então provavelmente sem Pride Festivais este ano. Eu estava realmente empolgado quando eu me apresentei no Gay Pride em Sydney, há alguns meses atrás. Foi realmente divertido.
Conte sobre seu single, “Whataya Want From Me”.
Sim. Foi escrita por Pink, e Max Martin. É uma ótima canção. Acho que realmente tem uma mensagem universal que é aquele momento em qualquer tipo de relacionamento que é, “Eu gosto de você, mas estou esgotado e agora estou vulnerável e é o tipo de coisa que me assusta. Preciso de um segundo”. Acho que é algo que todos nós podemos passar.
O que você pretende fazer num futuro próximo?
Estou em turnê aqui nos Estados Unidos até setembro e depois vamos fazer a turnê internacional. Vamos para a Ásia, Pacífico Sul, Austrália, Nova Zelândia e em seguida, para o Japão e depois para o Reino Unido.
Fontes: Adamholic e The Music Fix
MTO BOA ENTREVISTA…EU GOSTEI ^^