Review Do The Day Do Show De Mashantucket, CT – 24/06

Adam Lambert mesmeriza no The Grand

Glambert reconquista seu groove.

Vamos encarar, houve um período ”meu-Deus-ele-não-vai-falhar-vai” , para Adam Lambert, depois da sua apresentação controversa no American Music e um lento começo do seu single de estreia.

Mas o cara do glam retomou o ”momentum” novamente para o seu lado. Seus singles seguintes têm se dado bem, ora vejam só! E sua nova turnê solo – onde ele tocou no MGM Grand Foxwoods na quinta-feira – ressuscitou o exagerado, mas totalmente divertido um Lambert que as platéias do Idol acolheram.

Cara, eles o acolheram na quinta-feira, também. As fãs que estavam no show – de garotas a avós, com algumas das mulheres mais velhas vestidas em trajes questionáveis ao estilo Lambert – periodicamente agindo como se elas estivessem num show de Justin Bieber.

E elas estavam de pé para um show que foi, em essência, uma grande festa dançante. No começo do show, Lambert disse, “Vamos lá gente, dancem comigo”. Ele de fato, fez um movimento ou dois e não passou vergonha.

Muitas das músicas do seu cd – particularmente ”If I Had You”, ”Music Again” e a composição de Lady Gaga ”Fever” – têm uma batida insistente e são músicas que fazem maravilhas num show.

Mas o que realmente as incendiou foi a voz elástica e operática de Lambert. É uma voz tão cheia de personalidade. Uma continuação acústica realmente colocou o foco na sua voz, dando uma leitura emocional para ”Whataya Want From Me”.

O vocal de grande talento está bem e muito bom, mas Lambert é estilo e brilho também, então nós sabemos o que você está pensando: Que diabos ele usou, e ele fez algo realmente extravagante?

Bem, a abertura, foi de longe a mais esplendorosa. Ele mostrou um casaco púrpura brilhante com mangas de franjas super longas e pilhas de plumas nos ombros, e ele usou uma cartola super alta decorada com um ”A” vermelho e plumas. Suas outras trocas de roupa uniram preto e glitter em todas as combinações possíveis.

Com relação à extravagâncias, não, realmente não houve nenhuma (leia-se: nenhum beijo em rapazes da banda ao estilo AMA).

Os visuais são relativamente modestos – alguns vídeos sendo mostrados no telão, alguns lasers, dançarinos se materializando e parecendo refugiados do Cirque du Soleil.

Lambert mostrou duas de suas marcas de cover do ”Idol” para o bis, mas os transformou ao típico estilo Lambert. Ele infundiu”Mad World” com mais vitalidade do que sua versão sombria da tv, e ele transformou ”Whole Lotta Love” numa versão mais lenta, que, estranhamente, funcionou. Não fez mal que ele terminou ”Love” com algumas de suas notas mais altas, ao estilo de Freddie Mercury

O show foi surpreendentemente curto, durando somente uma hora e cinco minutos. Com certeza, Lambert só lançou um álbum, mas, sério, cante mais alguns covers ou fale mais com a platéia.

A noite foi aconchegante numa duração de três horas com dois shows de abertura e uma pausa entre eles. A companheira de ”Idol” Allison Iraheta com todo seu jovem entusiasmo, atacando cada música, mas ela poderia usar um pouco mais de modulação nas suas apresentações. Mas que voz! Quente e sensacional!

O outro show de abertura, Orianthi, de alguma maneira canta como Taylor Swift e toca guitarra como Slash. Vai entender…

Fonte: The Day

Tradução: Glória Conde

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