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22jun2010
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Review Do The Oakland Press Do Show De Royal Oak, MI – 18/06
Adam Lambert traz o Glam à Royal Oak ROYAL OAK: O segundo colocado do American Idol de 2009, Adam Lambert, levou seis meses para cair na estrada com seu álbum de estreia ”For Your Entertainment”, mas sua Glam Nation Tour é algo pelo qual valeu a pena esperar.
Lambert nunca foi daqueles que se intimidou com o espetáculo e o kitsch [veja nota abaixo], e ele apresentou tudo isso em abundância na sexta-feira a noite (18 de Junho) no Royal Oak Music Theatre, lotado com os devotados fãs da Glam Nation – onde jovens por volta dos 40 anos se acotovelaram (e muito mais) com um surpreendente número de mães e avós, atraídas pela fusão do vintage teatral espalhafatoso dos anos 70 com flashes de rock and roll de Lambert, bem como seu toque de bom gosto, com o delineador. Foi um grande show num lugar pequeno, com lasers e telões, e além do estabelecido, desde que chegou em segundo lugar e é um vencedor, sendo um artista muito mais interessante e que tem conquistado muito mais do que o cara que o superou, Kris Allen, ou até mesmo outros recentes campeões do ”Idol” como David Cook e Lee DeWyze.
Dito isso, o show de 65 minutos e 14 músicas de Lambert iniciou com um estranho e balançante começo. Na sequência dos shows da colega finalista do idol, Allison Iraheta e a guitarrista, Orianthi, o número de abertura de Lambert, ”For Your Entertainment” foi na verdade, um remix da música tocada ao fundo, enquanto que uma foto gigante do cantor projetada no telão, encarava a platéia por quase 5 minutos. Ele então entra no palco como um elegante de New Orleans usando uma cartola adornada com penas e um longo casaco, mas a sua primeira leva de músicas classifica-se com como obscuridades – os bônus track do álbum, ”Voodoo” e ”Down the Rabbit Hole” e uma versão grunge da música ”Ring Of Fire” de Johnny Cash (uma de suas música do ”Idol”) “desprezadas” o suficiente para atrair o notoriamente tempestuoso Homem de Preto erguendo-se da sepultura para chutar o traseiro de Lambert.
As coisas se acertam rapidamente, de qualquer maneira, assim que o grupo inicia uma versão dançante da música ”Fever” escrita por Lady Gaga e Lambert e companhia estavam fora da corrida para a lembrança da noite. Imagens góticas acompanham a poderosa ”Sleepwalker” – uma das muitas músicas que permitem ao guitarrista Monte Pittman extravasar – enquanto que ”Sure Fire Winners”, ”Strut”, ”Music Again” e ”If I Had You” encontram Lambert num emotivo hino de gloriosas escalas vocais em cascata (ele é conhecido por baixar o tom de algumas músicas, mas certamente para um bom efeito). Versões acústicas de ”Whataya Want From Me”, ”Soaked” e ”Aftermath” são igualmente efetivas, bem como as versões com toque acústico de ”Mad World ” do Tears for Fears e ”Whole Lotta Love” de Led Zeppelin.
A princípío (sem contar o American Idol ao vivo do ano passado) no mundo das turnês, Lambert está em grande parte acertando – e certamente o suficiente para nos manter prestando atenção ao que ele fará a seguir…
NOTAS:
Kitsch: é um termo de origem alemã (verkitschen) que é usado para categorizar objetos de valor estético distorcidos e/ou exagerados, que são considerados inferiores à sua cópia existente. São freqüentemente associados à predileção do gosto mediano e pela pretensão de, fazendo uso de estereótipos e chavões que não são autênticos, tomar para si valores de uma tradição cultural privilegiada. Eventualmente objetos considerados kitsch são também apelidados de brega no Brasil.
Fonte: The Oakland Press
Tradução: Glória Conde
deve ter arrazado como sempre
bjs