Review Do Detroit News Do Show De Royal Oak, MI – 18/06

O Glam de Adam Lambert chega ao Royal Oak Theatre

Adam Lambert foi, sem dúvida, o mais excitante artista que já passou pelo palco do American Idol. Outros como Kelly Clarkson e Carrie Underwood, consolidaram suas carreiras após Ídolos, mas semana entra e semana sai, nenhum participante trouxe tanta complexidade, provocação e uma dinâmica eletricidade para o palco do American Idol do que Lambert.

O cantor trouxe sua destacada turnê, chamada de Glam Nation Tour, para o lotado teatro Royal Music nesta sexta feira à noite. 65 minutos de uma destacada apresentação de Lambert com seus 28 anos de espetaculares paradas vocais, da qual se tornaram mais poderosas desde que elas reinaram em suas constantes apresentações apelativas no ídolos, bem como seu brilho para fazer espetáculos. Ele usa uma série de figurinos — ele usou uma Cartola e um Sobretudo para seu mix de músicas da abertura — e banhado por um bando de lasers, enquanto dança coreografias com seu time de dançarinos. No show de Adam Lambert nunca falta brilho.

Mas, às vezes, em excesso, e por isso sofre com uma série de escalados problemas. Lambert fez uma curiosa escolha em abrir o show com uma gravação do “For Your Entertainment”, o título de seu álbum pós American Idol, música que foi tocada em um vazio e escuro palco. Lambert então emerge e deslancha para “Voodoo” e “Down the Rabbit Hole”, par de faixas bônus de “FYE”, e seguido com sua influência do oriente médio vinda da música de Johnny Cash “Ring Of Fire”, uma divisão de suas apresentações no “Idol”.

Não foi assim até a 5ª música, “Fever”, com seu ritmo acelerado e o show se encontrou encaixado, e daí em diante foi uma parada de calmaria: “Sleepwalker” pulsada com uma atmosfera espacial, com lasers azuis passando pela multidão, o acústico de “Whataya Want From Me” pareceu sincera quanto defensiva; e “Soaked”, na qual pareceu desenrolar-se em slow motion, foi apropriadamente teatral.

Lambert foi capaz, com sucesso, de mudar de estilos, do glam-pop e rock teatral, seus ilimitados instrumentos unificando o material. O melhor foi a animada e irreverente pop “Sure Fire Winners” (onde ele vangloria sua pequenas roupas feitas de couro e laço) e “Strut”, bem como o exuberante scholock rock de “Music Again”. “IF I Had You,” acompanhada por uma batalha de lasers, fechando o palco, enquanto a mistura de velocidade de “Mad World” e a calma de “Whole Lotta Love” atuam como bis. Os vocais de Lambert foram o foco, e eles raramente oscilaram, ainda que sua banda pudesse ter usado mais batida (cara, as coisas que ele poderia ter feito com a sessão de cordas!). Em soma, sua conceitualização de produção merece mais do que um claro pano de fundo e um projetor. Ainda sim, Lambert está no caminho certo, embora seja um crime para um show chamado “Glam Nation” não usar os canos de efeitos reluzentes. Isto é sem sentido, certo?

A guitarrista australiana Orianthi e a companheira da 8ª temporada do Idol Allison Iraheta abriram o show. As duas uniram forças na animada “Don’t Waste The Pretty”, o mais novo single de Iraheta, durante os 20 minutos de abertura de Iraheta.

Fonte: The Detroit News

Tradução: Carla Cristina Ramos

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