Entrevista a Rádio Gaydar, 25/03 – Richmond, Reino Unido

Adam também foi entrevistado pela Rádio Gaydar em Richmond, no Reino Unido em 25 de Março. Nessa entrevista Adam fala de como sua experiência no teatro foi imprescindível para se tornar o que é hoje em dia, das especulações sobre ele ser gay ainda nos bastidores do Idols, de como ele se revelou gay para sua família e de como recebeu apoio, seu filme gay preferido, S.O.S. primeiras experiências sexuais, entre outros! Confira:

Na primeira parte, Adam começa a entrevista muito espontaneamente, depois da breve e bem humorada introdução dos locutores, e um deles diz: “Parece que você sempre está em contato com o seu interior” e ele brinca e diz brincando: “I always touch myself” (eu sempre me toquei). “Quero dizer” (I’ve always been in touch with myself) ou, “eu sempre estive em contato comigo mesmo!”, depois, comenta sobre suas primeiras apresentações no Idol, de como no início ele estava nervoso, mas depois se sentiu bastante confortável e sempre tentou ser ele mesmo o tempo todo, apesar de se mostrar um pouco mais comportado no show do que ele era na vida real. Começa a entrevista respondendo o motivo dele ter se inscrito no AI e ele responde dizendo que sempre foi uma pessoa do Teatro, ele interpretava para poder pagar suas contas e chegou a participar de uma peça da Broadway chamada “Wicked”, e que para que ele chegasse a esse nível de interpretação teatral ele teve que trabalhar muito, e que apesar disso ele não se sentia realizado profissionalmente. Ele chegou à conclusão de que ele queria ter mais autonomia, “estar no controle de sua própria arte”, ele queria criar um perfil artístico próprio. Então, criou sua própria banda, começou a escrever suas próprias músicas e isso o levou a sonhar em ser artista. Comentou que realmente é difícil conseguir se sobressair nessa carreira, principalmente se você for de um tipo alternativo, gay, glam, porque é uma indústria dominada por homens de meia idade basicamente, ele percebeu como seria difícil, seria como um tiro no escuro, então ele pensou no Idol e disse a si mesmo: “Sabe de uma coisa? Eu tenho 27 anos e esse é meu último ano”. Ele disse que o Idol é a melhor plataforma que existe, é maravilhosa, você tem oportunidade de interpretar os mais diferentes estilos de músicas, ele disse que se sentiu preocupado porque é como um jogo, muitas pessoas caíram na obscuridade depois desse show, e então a locutora diz: “Você não!” e ele responde: “Eu tive sorte, eu me dei bem!” em seguida eles mostram a primeira audição de Adam, cantando “Bohemian Rhapsodhy” do Queen. Ele disse que se sentiu muito nervoso na época, que na TV eles realmente não mostram todas as fases pelas quais se tem que passar, que isso leva mais ou menos um mês antes de se chegar à primeira apresentação, existe muita pressão, muitas expectativas, e ele pensou: “Oh meu Deus, se eles me mandarem para casa eu ficarei extremamente triste”, porque eu pensei muito sobre isso, coloquei muito do meu tempo e energia nisso, e mesmo tendo percebido a reação do Simon, com algumas dúvidas e a Kara ter ficado meio na defensiva, eu disse: “O que eu posso fazer, o que eu posso fazer?”, “ou seja eu não sairia de lá sem ter lutado antes”. A locutora então pergunta a ele se durante a audição eles perguntaram se ele era gay, e ele responde que não inicialmente, só após ele ter passado a primeira fase, foi realizado um questionário sobre a sexualidade do candidato e então ele disse que era homossexual. Responde que todos os produtores sabiam, ele disse que nunca guardou isso como um segredo, e então, muito bem humorados os locutores disseram: “Eu aposto nisso!” Ele enfatiza dizendo que isso nunca foi nada demais, que ele era abertamente gay desde os 18 anos e agora está com 28, que esse nunca foi um assunto que ele escondesse, ele mora em Los Angeles e era ator de teatro. Ele disse que no final do programa foi abordado pela Imprensa a respeito de umas fotos que tinham vazado na internet dele beijando outro garoto, seu então namorado e ele disse qual era o questionamento a respeito disso, estava claro, pelo menos ele era “gayish” (estilo óbvio de ser gay), e de como ele achou engraçado que umas pessoas diziam: “Não ele não é! Não, ele não é!” disse que enquanto ele estava no show ele não teve oportunidade de falar sobre isso, não era como se ele estivesse cantando “Whole Lotta Love” de Led Zeppelin e após ter cantado, e enquanto os jurados o tivessem analisando ele dissesse: “Oh, a propósito, eu sou gay”. Isso não importava. Então quando no final do show houve a conferência feita pela imprensa e eles o abordaram com algumas perguntas ele decidiu permanecer quieto porque queria ter controle do que fosse publicado a respeito disso, das informações que sairiam da sua boca, e então surgiu a oportunidade da revista “Rolling Stone” e ele: “Achei isso espetacular! Eles me queriam na capa deles, e queriam que eu contasse tudo ao meu respeito e então eu disse que era gay, ‘totalmente gay!’”

Na segunda parte, a locutora aborda Adam a respeito de sua apresentação no AMA, e se lembra que isso estava em todos os jornais na época, e que se sentiu apaixonada por Adam quando ele disse que Madonna já tinha beijado Britney (Spears) e quem se importou? Ela disse que ele foi o primeiro cara gay que disse que isso não importava e isso chocou as pessoas. Ela perguntou se ele estava ou se sentia preparado em relação à maneira como isso atingiu as pessoas. Ele responde dizendo que não sabe realmente porque causou tanto alvoroço, disse que apenas vivenciou o momento, que ele não ensaiou o beijo e nem quanto a agarrar a cabeça de um dos dançarinos e colocar na sua virilha, disse que estava no espírito para fazer isso, que a música o moveu, e isso não foi ensaiado. Enfatizou que estava na onda da adrenalina, que tinha acabado de ver Rihanna e Lady Gaga no palco e que se sentiu sensual, e disse que depois daquilo ele tinha que fazer a parte dele, ele admite que extrapolou mas de uma forma positiva. Ele disse que a grande defesa dele é a de que ele estava interpretando a letra de sua música (“For Your Entertainment”), “Você sabe eu te aperto, você grita o meu nome”, que esse contexto é um contexto sexual. O locutor então complementa dizendo quanta repercussão esse evento causou. Na ocasião ele pensou: “Por estar nos EUA eu espero que não tenha irritado muitas pessoas e me prejudicado de uma maneira irreversível”. Depois, pensou de uma maneira de como isso teria influenciado a sua carreira a longo prazo e então chegou à conclusão que isso representava a maneira dele de ser, de não precisar se desculpar, uma maneira “Rock n’ Roll” de ser. Ele percebeu que nas manchetes internacionais existia um apoio à sua atitude e que em outros lugares do mundo aquilo não foi encarado como nada demais. Então durante a entrevista na rádio eles reproduzem o que foi divulgado por um dos canais americanos na época e que eles enfatizaram o beijo gay dado em seu tecladista. Adam disse que achou muito estranho e irônico porque muitas das pessoas reclamaram que o programa passou num horário “prime” na TV no qual as crianças estariam assistindo e que as pessoas acharam que elas não deveriam ter sido submetidas a isso. Disse que no mesmo horário foi protagonizada uma cena de gays tirando a roupa e prestes a fazer sexo, e então porque tanta preocupação em torno desse assunto? Depois conclui que as pessoas se sentiram chocadas porque isso foi uma surpresa para elas, elas não estavam preparadas para aquilo, mas termina: “Isso é Rock n’Roll” e é assim que tem que ser”. Após, o locutor mostrou como Ellen Degeneres reagiu positivamente em relação a esse assunto no seu programa, ao comentar a atitude de Adam no AMA. Ela disse na época que se você se sente ofendido por condutas sexuais na TV então você deve se sentir ofendido diante das condutas sexuais de uma maneira em geral e foi muito aplaudida depois de sua afirmação. Adam termina dizendo que ama Ellen e de como foi difícil na época em que ela se assumiu (Ellen Degeneres é uma personalidade muito conhecida na TV americana e declaradamente homossexual). Adam disse que existe um direito de Igualdade e isso deve ser aplicado em todos os casos. O locutor disse que ele foi um tipo de percussor na atitude e que as pessoas agora vão segui-lo e ele disse que “isso é muito intenso!” Ele não queria ser líder de nenhum movimento ele apenas desejava seguir com a sua carreira. Disse de como ele foi criticado pela OUT magazine (uma revista sabidamente gay nos EUA), eles disseram que Adam deveria representar bem a comunidade gay nos EUA e diante de todas essas expectativas ele não teve alternativa senão defender a si mesmo diante de hipocrisias e que isso o levou naturalmente a defender a igualdade. Ele completa dizendo como foi proibido de aparecer no programa matinal da ABC e que a emissora concorrente, a NBC o contratou, e lá ele pôde falar sobre a hipocrisia a que tinha sido submetido, mas de uma maneira contraditória porque eles mostraram o beijo entre Madonna e Britney mas quando foram mostrar o seu beijo eles o mostraram desfocado, então ele diz: “Ninguém estava nu! Aquilo foi só um beijo!”. Comentou que ele vive no mundo “underground” de LA e que lá isso é comum, então que ele não conseguia acreditar naquilo. A locutora comenta sobre as 5 questões que ultimamente vêm irritando Adam, pois são perguntadas pelos entrevistadores inúmeras vezes: 1- Você é o Lady Gaga ou conheceu a Lady Gaga? 2- Você é gay? 3- Você conheceu Madonna? 4- Você será o novo vocalista do Queen? e finalmente 5- Você beijou Ke$ha? O próximo assunto é de como foi a juventude de Adam, e ele disse que cresceu na Califórnia e quando tinha 10 anos foi colocado num programa de teatro para crianças, ele disse que tinha uma capa e uma caixa cheia de fantasias de Halloween, pois ele adorava se fantasiar, e então foi uma escolha acertada ele ter sido colocado nesse grupo de teatro porque ele começou a se sentir diferente das outras crianças na escola, e ele permaneceu nesse grupo de teatro até o colegial e agradeceu a Deus por isso. Ele se sentia um estranho entre as outras pessoas. Isso foi quando ele começou a se assumir gay e somente se sentiu envolvido por um círculo social porque estava no meio das pessoas do teatro. Então a partir daí ele começou a se sentir confortável na própria pele. Ele disse que teve problemas sérios de insegurança e baixa auto estima e até então ele não tinha experimentado nenhuma aventura sexual até se formar, ele era assexuado. Afirmou que a forma dele se sentir validado como pessoa e auto confiante, era devido às suas apresentações no palco e isso o levou a pensar que ele gostaria de continuar esse tipo de atividades em sua vida adulta. Sua sexualidade passou então a se desenvolver, mas ele se sentia amedrontado em revelá-la. Foi questionado a respeito de qual a primeira pessoa que ele contou e ele disse que foi sua mãe, mas disse: “Não, na verdade não foi minha mãe, na verdade ela fez com que eu me revelasse”. Disse que duas semanas atrás ele tinha se revelado a duas de suas melhores amigas, e a um amigo de teatro que tinha acabado de se revelar e então se sentiu seguro. Disse que ele estava tentando ter algo com esse seu amigo em seu quarto quando estava acontecendo uma festa em sua casa e esse seu amigo não estava entendendo nada e então ele disse: “’Droga, eu pensei que tivesse te contado!’”, mas isso não funcionou!”

Na terceira parte, Adam começa falando sobre o lançamento de seus singles (“For Your Entertainment” e “Whataya Want for Me”) e disse que o segundo single funcionou melhor no mercado americano. A locutora diz: “Você soube segurar aquela cobra” (durante o videoclip, the FYE Adam contracena com uma cobra) e ele brinca: “Você viu a minha cobra? O que você achou? Essa foi a mesma cobra que esteve comigo quando fiz a capa da RS, nós usamos o mesmo treinador para fazer o vídeo e eles a chamaram de Adam, então Adam, a cobra”. A próxima indagação da locutora diz respeito à sexualidade de Adam, ela diz que ele é um cantor muito sexualmente apelativo e pergunta se ele é muito ativo e ele responde que tem um apetite sexual muito saudável principalmente depois de alguns drinks. Ela pergunta se ele tem um “SOS” o que quer dizer “Shock of Show”, ou seja, se ele percebe as pessoas interessantes na platéia e ele diz que sim, que observa as pessoas bonitas na platéia, mas comenta que a maioria das pessoas que compõem a sua platéia são formadas de mulheres heterossexuais e mais velhas e isso é totalmente lisonjeador, mas às vezes ele se vê perguntando: “Onde estão os rapazes? Senhoras, tragam os seus amigos!” O próximo assunto diz respeito aos colaboradores no CD de estréia de Adam, como Gaga e Pink, pessoas que ele admira e com as quais sempre quis trabalhar. Ele menciona Gaga e suas semelhanças com ele, como pessoa do teatro e clubber. Ele disse que tomaram whisky juntos e tiveram bons momentos. O locutor menciona que ela é uma espécie de modelo de igualdade e defensora dos gays e adorada no local. Adam diz que Gaga é muito inteligente e esperta e que ela é mais jovem que ele apesar dele não sentir essa diferença. Menciona que num nível profissional ela trabalha com riscos, arduamente e é uma inspiração e pelo fato de ser tão impetuosa isso demonstra sua genialidade como artista. Ele menciona que seguiu muitos conselhos de Linda Perry principalmente quanto ao marketing relacionado ao Álbum. Eles então passam a conversar sobre como está a venda de seu single nos EUA e ele comenta que as vendas estão indo muito bem! Menciona que seu objetivo é continuar nesse ramo, entretendo as pessoas, promovendo seus singles, videoclips e os colocando na rádio. Disse que no começo ficou inseguro em relação a esse assunto gay, mas depois chegou à conclusão de que ele tem orgulho do que é e que pode servir de modelo para aquelas crianças que não se encontraram e que então podem vê-lo como uma pessoa que é confortável com a sua sexualidade e não se sentirem desconfortáveis ou diferentes, “quero que elas se sintam orgulhosas de quem são”. Perguntado a respeito de alguma apresentação que tenha influenciado dessa maneira e ele disse que não e que portanto era tempo de mudar isso. Ele disse que se sente orgulhoso de divulgar seu álbum na Europa que tem um jeito de pensar semelhante ao seu, principalmente por influências de Freddy Mercury e David Bowie e mais recentemente Boy George. Adam então comenta que esteve recentemente com ele e ele foi extremamente agradável e também ama maquiagem. Disse que o fato deles se encontrarem foi até engraçado, pois semanas antes ele falava com o seu estilista que Boy George era como uma evolução de David Bowie. A locutora comenta que ele poderia ter sido o filho de Boy George e ele pergunta filho dele com quem, “Me dê uma boa mãe, vamos lá” e ela responde: “com Sophia Loren” e ele disse “Oh, isso é muito doce, obrigada”.

E na quarta e última parte, o locutor menciona o fato de Adam ter dito que não participaria de “Glee” (seriado musical de muito sucesso nos EUA e também apresentado no Brasil), e disse que de fato ele participou do seriado porque foi mencionado durante um de seus episódios. (A seguir um trecho do episódio de Glee, mencionado pela personagem Sue, do casting: “Adam Lambert, um gay subserviente, quanta decepção, você está no caminho certo, mas é ainda muito sutil, não me leve a mal, eu escuto suas músicas, eu vou segurar meu fôlego quando a base governamental me oferecer a chance de negar os seus direitos básicos, mas a Sue aqui não ficará satisfeita até que você mude um pouco mais, então gays, se expressem melhor porque de outra forma, como poderei julgá-los?” Perguntado pela locutora se ele sabia desse episódio ele disse que sim, como todo mundo e que achava muito engraçado essa comédia estilo paródia e que ele gostava disso, porque isso fica incutido na cabeça das pessoas. Ele admira o tom sarcástico dela, e que quando as pessoas o abordam e dizem: “Eu não acredito que ela disse isso sobre você!” ele responde que isso é para ser engraçado. Ele é questionado se participaria de Glee e ele diz que não sabe, mas existem muitos rumores. Ao mesmo tempo que ele se sente orgulhoso e quer visibilidade, ele não quer reforçar certos estereótipos. Em alguns programas ele percebe que as pessoas querem reforçar um lado gay imbecil, como fazer chacotas dos gays e mesmo que ele sinta que isso possa deixar as pessoas confortáveis ele se questiona se realmente precisa disso, e sente que tem que encarar um lado mais progressista e a locutora disse, falando de progresso, gostaria muito de saber de um possível show seu com Gaga e ele disse que seria fabuloso. O locutor, por sua vez pergunta se ele tem algum filme gay que ele gosta e poderia recomendar, e ele responde que adora “Velvet Goldmine, que ele acha fabuloso e inspirador de diversas formas, visualmente, musicalmente a maneira como os atores interpretam: “Jonathan Rys-Meyers está absolutamente lindo, Tony Collete é um gênio, o elenco é fantástico, é um filme muito bom”. A seguir, ele cita um fã inglês, Tom Paris, que disse que o adora e a sua música, sua voz e sente pelo fato de não ter podido votar na época do Idol, e pergunta quando pode vê-lo ao vivo. Adam diz que não sabe quando isso ocorrerá, mas que no dia 24 de abril ele estará no Clube G.A.Y. de Londres e fará um show e que nesse show ele espera ter algum S.O.S. (Shock of Show, como dito anteriormente). A locutora disse que todos os cantores que participaram desse show como Madonna e Kylie (Minogue) adoraram e Adam diz que não vê a hora. Desse assunto o locutor retorna para como foi a época em que Adam resolveu se assumir. Ele disse que já havia falado para alguns amigos e quando ele estava no carro com sua mãe ele teve uma conversa. Ele disse: “Minha mãe é a pessoa mais cool, toda minha família é muito moderna (progressista) e cool e então minha mãe me perguntou: “’Hey Adam, você tem uma namorada?’ Eu respondi que não e ela me disse: ‘Você quer uma?” E eu disse que não e então ela me perguntou: ‘Você tem um namorado?’ E eu disse não… e ela me perguntou: “Você quer um?’ e então eu disse – Ahhhhh…! E então todos os muros haviam sido derrubados, e aquela noite foi ótima porque conversamos sobre absolutamente TUDO! Coisas pelas quais eu já havia passado, pessoas pelas quais tinha tido atração, e então ela me disse para que falasse ao telefone com meu pai, sobre esse assunto e ele me disse: ‘Sim, eu meio que já sabia disso’, acho que ele deve ter desconfiado quando desde pequeno eu brincava com os batons de minha mãe!” O locutor pergunta então se ele era consciente como seria ser gay na parte do país em que ele vivia, (Califórnia do Sul), porque a América é uma região enorme, e ele disse que não conhecia nenhum gay enquanto crescia, e numa época em que ele estava no teatro já no ensino médio ele desconfiava que alguns rapazes fossem mas ainda não se sentia confortável com aquilo, então ele não podia falar muito sobre esse assunto até que se mudou para Los Angeles. O locutor então agradece a Adam pela entrevista e Adam diz que gostou muito, que ele gosta do país, das pessoas, da cultura, da música e que se enxerga morando lá. Eles encerram falando sobre o lançamento do álbum em 3 de maio e o single em 26 de abril (em Londres) e acaba dizendo que ama o trabalho dele e lhe deseja muito sucesso.

Fonte: Adam Lambert UK

Tradução: Mônica Smitte

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