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16jan2010
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Grande Review da Rockstar Weekly sobre a Gridlock New Year’s Eve
A Orquestra Brilhante de Adam Lambert Recebe 2010
Por Lori (feet) A-Leung
Uma boa explosão de fogos de artifício normalmente é fascinante o suficiente para prender a atenção extasiada de todos, mas quando Adam Lambert e sua banda chegam ao céu logo após a virada da meia noite em Hollywood, na festança da Virada de Ano 2010 do Gridlock, todas as outras luzes e sons fracassaram. O palco principal da fabricada Times Square, atrás dos Estúdios da Paramount, explodiu numa sonora festividade de pirotecnia – um deslumbrante caleidoscópio de flashes apareceu na forma de uma chama de cabelos negros, penteados para cima, tranformando-se num falcão selvagem do rock. Um arrojado terno preto e um casaco com cristais pretos brilhantes sobre os ombros e na cintura; combinando calça de alfaiate com costuras laterais de paetês; e um par de botas prismáticas. Em algum lugar lá fora uma boate está sentindo a falta de um globo de espelhos ou dois.
Brilhando marotamente e sorrindo muito, Adam Lambert deu adeus a Pamela Anderson e caminhou até a borda do palco, saudando a multidão com um vigoroso “Feliz Ano Novo!” O frio ar da noite de repente aumentou de temperatura.
E com Adam vem a banda: o ilustre, e potente inovador Monte Pittman na guitarra principal; Lisa Harrison, a talentosa mulher preparada para liderar o teclado e os sintetizadores, que oferece poderosas vozes de fundo; o pequeno luminoso e energético Tommy Joe Ratliff dedilhando com destreza no baixo; e o glorioso Longineu “Animal” Parsons, habilidoso baterista das baquetas iluminadas, ansioso para mostrar seu lustroso kit da Tama em preto com glitter.
Conforme Adam preparava seu pedestal, observava a noite estrelada e a multidão ansiosa, seus olhos escureceram até um tom de cobalto e brilharam com o seu conhecido desejo – cantar irresistivelmente, músicas sexys e divertir totalmente aquelas pessoas retraídas. “Eu vou dar isso a você, e dar muito bem.” Sua mensagem no twitter, naquela noite, prometia trazer o selvagerismo. Agora era a vez dele, esse era seu palco e ele estava pronto para detonar. “Eu pareço um fogo de artifício?”, ele flertou, apontando para sua face brilhante, onde cristais piscavam de seus olhos e sombrancelhas.
Segundos depois, 2010 foi empurrado para dentro através da porta do clube pela mão da música enquanto esta impetuosa orquestra não parava de tocar e receber o ano da forma certa, com um fluxo rápido de músicas do álbum de estréia de Lambert.
Começando com a primeira faixa do disco, a rasgante e animada Music Again, o ar da noite tornou-se carregado de ótima intensidade. A voz multifacetada de Lambert e seu corpo flexível se sobressairam da música de abertura enquanto ele girava seus quadris soltos e afiados, sua roupa balançando com um toque atrevido. Ele energicamente resmungou sua trajetória pela música, atingindo o céu com seu delicioso falsete que mostra realmente, entre outras notas vibrantes que ele pode atingir, seu alcance superior e ótimo controle sobre isso. Music Again não foi só uma boa maneira de animar a festa, mas deu a mensagem de que a experiência, sentimento e memória musical são importantes. Jogar o lixo da energia desperdiçada em arrependimentos, discussões mesquinhas, perseguições superficiais, e julgamentos falsos atrás da porta de 2009 e deixar 2010 ser um caminho de luta para frente de melodias, amor e união da humanidade.
O grupo continuou a festa juntamente com Adam que, ladeado por vibrantes cordas de baixo e batidas pulsantes, caminhou e desfilou sobre o palco para a agitada e dançante If I Had You – uma canção com o formato adequado dele como sua marca registrada de usar luvas de couro.
Depois houve uma execução poderosa de Whataya Want From Me, o novo single com o maior número de performances ao vivo. Confiantes vocais fundiram-se perfeitamente com os riffs rápidos de Pittman e a batida forte que ecoou a alegre integração do grupo, de Harriton. A balada rápida abasteceu Ratliff e Pittman para encarar o palco com Lambert, mostrando a malandra capacidade do trio de brincar uns com os outros.
Strut foi uma energética viagem psicodélica de ecos e passos. Lambert realmente entrou no seu ritmo dançante nessa: movimentos soltos, performance arrogante e quadris ondulantes, onde todo o palco era sua pista e as vibrantes notas altas, seus acessórios. Sua entrega posterior da flutuante e underground glam-rock Down The Rabbit Hole e da fervente, e sexualmente carregada Fever foram igualmente atraentes.
“Oooh Eu estou dançando aqui… vocês estão dançando?” Lambert disse, antes de se jogar na irresistível Sure Fire Winners, onde vocais agressivos e glam-funk tomaram precedência. Lambert estava em seu elemento em toda a música, protestando e desfilando pelo palco com primorosa precocidade. “Eu vou te levar ao topo à beira do que você acredita” ele respirou do modo Zeppelin. Visões de performances de Lambert e Pittman no Citizen Vein subiram a cabeça, enquanto Harriton teve a oportunidade de brilhar ainda mais nos teclados.
Um notável destaque do espetáculo surgiu quando Lambert, empoleirado num banquinho, levou a festa ao limite da dor emocional com a angustiante Soaked. A introdução sinfônica ecoou, correu para cima, e então delicadamente deu lugar a rica, irresistível voz de Adam para falar do desespero em busca do amor indescritível. Ele abriu totalmente seu instrumento para arrancar, com clareza sonora, os versos de dor, acompanhado por uma assombrosa miséria em seus olhos. Como se a seção instrumental pedisse com urgência, o cantor de repente tornou-se ainda mais envolvido no drama. Uma expressão de profundo desânimo rasgada em suas feições, um incêndio de angústia e solidão cintilou em seus olhos e ele estremeceu para frente, suas mãos segurando a cabeça, dedos espalmados no rosto. No desespero devastado em suas feições, seu braço chegou lentamente sobre o peito, deslizando sua mão pelo bolso interior do casaco. Ficando de pé, ele simultaneamente puxou para fora um objeto de prata brilhante e segurou-o alto. A multidão, que silenciou prazerosamente extasiada com o rumo da melancólica narrativa, estourou em gargalhadas surpresas e aplausos. Ignorando a confusão, Adam tirou a tampa habilmente, virou a cabeça para trás e tomou um gole antes de arrastar sua luva pelos lábios e escorregar o recipiente de volta ao bolso, em tempo de retomar o refrão de um homem despedaçado.
Diminuindo, Lambert andou, oscilando a nota final do verso para diminuir como um violino chorando. Silenciosamente ele retomou seu lugar e fez uma pausa de dezoito segundos inteiros, olhando para a multidão com uma expressão de dignidade desamparada. A reverência silenciosa até então despertou os aplausos, enquanto ele aliviava o verso final com um cuidadoso carinho. Nessa apresentação, o domínio vocal de Adam, junto com seu carisma profundamente expressivo formou o retrato perfeito de um homem completamente acabado pela rotina de procurar um amor real que ainda chegasse por uma noite só para amenizar a agonia da solidão. Com o ótimo instrumental da banda de Adam, junto com seus vocais crescentes resentidamente amarrados com arrogância, o camaleão inspirador presenteou a multidão perto de 5.000 pessoas com uma imaculada natural, mortalmente apaixonada balada de partir o coração. É altamente provável que Simon Cowell – onde é que estivesse naquele momento em particular – sentiu-se de repente, inexplicavelmente atraído para seus pés e aplausos vigorosos.
Em seguida, Lambert iluminou o espírito e trouxe a dança de volta com sua maldosa faixa-título For Your Entertainment. Quase autoconsciente, ele segurou a selvagem exuberância de interpretar a letra, mas seu grito rock estridente perto do fim da canção foi intensamente entregue.
Sleepwalker colocou o grupo num outro movimento musical requintado quando Lambert deu a embonecada balada, uma infusão emocional. Eu senti que essa versão da canção ressoou como o ícone ‘Rock On’ de David Essex e talvez ‘Holiday On the Moon’ do Love & Rockets, misturado com a ferocidade indomável entregue por Pittman em riffs pesados, dando grande poder para a melodia e levantando uma expressão de espirituosa inspiração para o rosto de seu vocalista e amigo de longa data na música. O sorriso satisfeito de Lambert disse tudo: essa era a energia genuína do rock and roll na sua forma mais pura. Seu abandono a alegria natural fluiu no refrão final, culminando num enorme banquete de sua marca registrada de lamentos rock estratosféricos, deixando um delicioso gosto de glitter na boca de um público encantado.
Para o ‘bis’, Lambert desfilou de volta para a multidão animada, tirando outra surpresa de seu saco de truques infinito. Sua tensa Whole Lotta Love foi corajosa e rosnante: a vibe era uma completa explosão corporal de puro sexo. Depois de dar a banda algum espaço para brincar e jogar, Lambert caiu de joelhos no clímax, rasgando um uivo para fora da coleira que daria inveja até mesmo a uma banshee. Ele ficou de pé e destinou-se a múltiplos lamentos ferventes e cortantes que queimaram o ar da madrugada e deviam ter quebrado todos os vidros num raio de 100 milhas. Essencialmente, a entrega intensa conseguiu ultrapassar a execuções da musica épica de Led Zeppelin que Adam tinha mostrado ao longo do verão de 2009 na Turnê Ao Vivo do American Idol.
Grande parte do calor também fluiu do solo de trovão sônico de Longineu e de fragmentos e riffs de Pittman. Pittman tem sua própria presença de um deus do rock, decorrentes de seus bem afiados e qualificados riffs que vêm de uma relação de amor e devoção ao seu instrumento durante uma longa e distinta carreira musical. E Longineu é muito apreciado por suas grandes habilidades como baterista do Yellowcard. Lambert demonstrou sua capacidade de mergulhar totalmente nisso, e cada apresentação – lançando livremente seu corpo e espírito em um frenezi de música e espetáculo – ainda mantendo-se firme, punhos de couro agarrados em seu quadro e instrumento, o tempo do passo e nota. Como uma real exibição de fogos de artifício, ele era um caos controlado, uma bem concebida e orquestrada tempestade de graça e fúria.
Com sua alta energia, talento imenso, graça ardente e humor atrevido, Adam Lambert foi a festa, a celebração, a folia – aqui para dar música para o nosso entretenimento. Nem ele e nem sua qualificada banda estavam preocupados com o tamanho da multidão, ou se seu show seria transmitido publicamente. Essa orquestra de fogo e fúria encarna o resplandecente, inebriante, espírito de festa inerentes tanto no Ano Novo quanto a um bom rock and roll. Eles o fizeram entregando um apertado, eletricamente carregado show: fazendo da reconstruída Nova York o único lugar que precisava ser adequadamente rock no ano de 2010.
Fonte: Rockstar Weekly
Tradução:: Dryelen Chicon
Grande foi fichinha né? rsrsrsrs enorrrrme….e eu que pensava que era euzinha quem escrevia muito…hahahaha…sonho meu….
Bom,falaram, falaram….e falaram mais um pouco , só pra confirmar o que todo mundo aqui já está careca de saber…que o show do Gridlock foi ÓÓÓÓTEMOOOOO! 🙂
Mesmo sem ser transmitivo pela tv, foi o grande centro das atenções na virada do ano….foi muito bom, foi divino, foi maravilhoso e o Adam mais uma vez provou seu valor!!! Ele é um grande performer e tem uma das melhores bandas do mundo….
GO ADAMMMM!!!
err.. que bom que a crítica foi positivíssima. 😮
Fora isso, eu n peguei mt coisa não.. texto meio monótono. 😡 Mas, o conteúdo é o que importa: MA-RA-VI-LHO-SO o show, o Adam, etc.. o Adam SEMPRE dá show! *-*
Concordo q esta review da Lori esta extremamente extensa e meio “boring”… mas nao deixa de ser uma grande análise… adorei!!