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20dez2009
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Entrevista com Eber Lambert
No site oficial, foi publicado um artigo com o pai do Adam, Eber Lambert no dia 14 de Dezembro. Confira a entrevista completa traduzida a seguir.
A Árvore e a Maçã – Eber Lambert conversa sobre Adam.
Eber Lambert falou em um evento de caridade promovido pela central LGBT para arrecadar dinheiro para o programa local de esportes para as crianças. Eber falou como “Pai de Adam Lambert” na True North na North Park Tavern, um boteco old school, situada na parte urbana de San Diego.
Ele abriu seu discurso explicando por que ele estava lá. O botequim era um bar de esportes e o evento era para uma instituição de caridade de esportes, e ele disse que em sua casa somente ele e sua cadela Maggie assistiam esportes. Disse que treinou um time infantil de futebol em Poway e vangloriou-se por 11 temporadas ininterruptas, com uma equipe de desajustados que chamou de “Team Riddlin”. Assim esporte não era o motivo dele estar lá. Ele explicou a qualquer um no bar que não conhecia Adam, por que ele era famoso. Primeiro o American Idol. Eber contou a história de Adam ligando para ele em setembro de 2008 para dizer que estava indo para a Hollywood Week no American Idol, e que teve que sair do trabalho para estar no show. Eber respondeu: “Você teve que sair de seu emprego para participar de um game show?” Ele disse que Adam tinha um bom salário e perguntou-lhe como ele iria se sustentar por nove meses sem nenhuma renda. Disse que as conversas de pai e filho foram para baixo. Seu pai não sabia nada sobre o show antes de Adam estar nele e era, obviamente, cético.
Em seguida, ele falou sobre o AMA. Ele disse, “Além do Grammy, Billboard Music Awards, People’s Choice Awards e o MTV Music Awards, há aparentemente algo chamado American Music Awards.” Eber parece ter um refrescante desdém com a cultura pop. Ele foi de encontro que o AMA teve três horas de atos musicais sugestivos com palavras censuradas, danças atrevidas, pegadas na virilha, garrafas de uísque sendo quebradas, janela quebrada com o pedestal do microfone e um piano em chamas. “Um programa para a família.” brincou. Então Adam subiu ao palco para a apresentação final do show e empurrou dançarinos para sua virilha, passou a mão em dançarinas e beijou seu baixista. (Para o que a platéia do bar aplaudiu). Ele disse que por causa disso, Adam tem sido banido de diversos programas. Disse que se Adam tivesse puxado uma arma falsa e fingido atirar em seu baixista, ninguém teria dado um pio.
Eber, em seguida, relacionou o AMA com o evento daquela noite. Ele explicou como as escolas que receberam os fundos dos programas esportivos não queriam que fosse óbvio que a central LGBT estava promovendo o evento. Ele explicou como os panfletos tiveram que ser alterados sete vezes antes de a escola aceitar que o envolvimento da central estava devidamente escondido. Obviamente, há um estigma. Ele então passou a apontar os esportes como uma parte integrante do movimento pelos direitos civis, com os negros sendo os primeiros a quebrarem a barreira da cor. Depois comentou que, pelas estatísticas, pelos 1700 jogadores de futebol profissionais, deve haver centenas de jogadores gays. Ele expressou esperança de que os “atletas profissionais saiam do armário e assumam um pouco da pressão jogada nas estrelas pop gays”. (Outra rodada de aplausos da platéia.)
Eber contou uma história fofa de Adam fazendo esportes quando criança. Ele o colocou no baseball e futebol. Ele disse que a melhor memória de Adam jogando futebol foi ver Adam e outra criança na grama, encontrando uma lagarta, enquanto as outras crianças corriam pra cima e pra baixo no campo. Ele também disse que uma vez Adam fez um gol. Ele chutou a bola para o gol e a goleira de 15 kg agarrou a bola, mas Adam disse à família que contava como um gol e que não poderia estar mais orgulhoso. Ele disse que Adam tinha nove anos quando começou em musicais e finalmente conseguiu um kit de maquiagem para o verão em vez de uma bola de futebol. Ele disse que foi um dia feliz por todos os cantos.
Eber disse que freqüentemente perguntavam-no como era criar um filho gay. Ele explicou como sempre soube, mas confirmou quando achou sites de pornô gay no computador da família. Ele disse ao filho que era normal sua curiosidade, mas avisou a ele para não deixar o irmão saber. Eber disse que Adam e Neil não se davam bem e criaram uma guerra de sete anos dentro de casa. Com Adam sendo mais velho e muito maior, seu pai disse a ele para não dar a Neil a “bomba gay” para adicionar ao seu arsenal. Eber disse que esqueceu sobre os sites pornôs, mas Adam nunca esqueceu a reação do pai e sempre soube que estava tudo bem, seu pai estava bem com ele sendo gay. Eber disse que recebeu conselhos de amigos gays para que não perguntasse a Adam sobre sua sexualidade e que deixasse ele se assumir no devido tempo, o que aconteceu aos 19 anos. Ele disse também que Adam deu uma vida fácil aos pais na escola porque todos seus amigos eram garotas mórmons da dança e do teatro. E acabou que a sexualidade de Adam fora uma coisa boa, porque as garotas mórmons ficaram loucas no último ano de escola.
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Eber anda como Adam e tem os mesmos olhos azuis, mas diferentemente de Adam, Eber não faz nada para atrair atração para si mesmo. Eber é charmoso, calmo e fala muito bem, mas acima de tudo Eber é humilde. Com seu discurso, parece que a amorosa aceitação aberta de seu filho gay foi natural, sem rastros, e pareceu surpreso ao receber qualquer elogio. Mas Eber é notável e Adam é muito sortudo por ser incondicionalmente amado e respeitado por seu pai. A partir dessa relação vem o principio básico de que os pais devem estar envolvidos com a vida de seus filhos, mas não se envolverem. Eber, particularmente, estava envolvido com esportes então provavelmente ele esperava que seus filhos também se envolvessem. Mas ele entendeu plenamente que Adam gostava de música e teatro ao invés de esportes. E ele não demonstrou nenhuma hesitação em seu filho ser gay. É simples e natural amar abertamente seus filhos por quem eles são, mas isso ainda é muito notável.
Muitas crianças estão sem o amor e aceitação de seus pais, especialmente do pai. Crianças gays e adultos são freqüentemente separados, fisicamente ou emocionalmente, de suas famílias. Los Angeles, onde Adam floresceu, está repleta de histórias comoventes de crianças “estranhas”, rejeitadas em casa, refugiadas na construção do seu senso próprio de família entre os pais. A aceitação do pai de Adam foi uma exceção, e eu acho que isso reflete no sucesso de Adam. Não apenas em sua carreira, mas sucesso em ser centrado, orgulhoso e confiante, em ser emocionalmente saudável. Eber só fez o que deveria fazer – ele amou seu filho. E os impactos de ter sido um pai tão amoroso são agora sentidos no coração de muitas pessoas ao redor do mundo.
Fonte: Adam Official
Tradução: Dryelen Chicon
Nossa q bom q o pai do Adam foi assim! Muito legalll! Essa família lambert é demais eim! hahaha!
eu ri com o “mas confirmou quando achou sites de pornô gay no computador da família.”
que bom que a família dele aceitou, muitas famílias não aceitam e tal.
NOOOOSSA!! MUITO BOA REPORTAGEM. ACHO SENSACIONAL QUE O PAI DO ADAM AME-O E O ACEITE DOJEITO QUE ELE É, COM SUAS ESCOLHA E SUA PERSONALIDADE MARCANTE. REALMENTE É UM EXEMPLO DE PAI…..:) PARABÉNS SR. EBER!!!
os pais do Adam são incríveis, em todas as entrevistas eles demonstram o quanto amam o Adam. é muito difícil realmente encontrar, principalmente um pai, que aceite um filho gay com tanta naturaldade. parabéns Eber e Leila, é difícil encontrar pessoas, ainda mais adultos, com uma mente tão a frente.
ai gente
quase chorei com isso!!
que coisa mais liiiiiiiiiiiiiinda!!!!
nossa..aplaudo essa familia Lambert eein!!
pqp
eu chorei aki!! 🙁 lindo lindo lindos* fofa d+ essa reportagem um exemplo de pai , um exemplo filho, um exemplo de família! sou super Fan do Adam e agora sou fando do Eber tbm rsrs aiai emocionante 😀