Revista OUT – Parte 2

Como a gente já tinha postado aqui, o Adam foi capa da revista OUT. E foi disponibilizado uma entrevista online, sendo que a primeira parte desta entrevista já postamos aqui. Agora segue a segunda e última parte.

Adam Lambert: A entrevista para a Out, Parte 2
A segunda metade da nossa entrevista exclusiva com a Revelação do Ano da Out 100.

Por Shana Naomi Krochmal

Nesta segunda metade da nossa transcrição extendida da entrevista, Lambert conversa sobre a responsabilidade que veio por ser um modelo deste papel — não envolve sendo um “goody two-shoes” — mais a comunidade de cultura controversa de artistas que se mantem esclarecidos. Ele também revela sobre brigando com a co-dependência em seus relacionamentos passados e lutando para ser um bom namorado.

Nota: “goody two-shoes” alguém com características de ser uma pessoa modesta, convencida e sensível.

Out: Vamos falar sobre Freddie Mercury. Teve um momento na final que você e Kris estavam cantando Queen, e Brian May olhou para você como se fosse começar a chorar.
Adam Lambert: Isso é muito legal. Teve tanta energia durante aquela performance. E mesmo com Kris lá em cima. Kris estava se conectando muito comigo, também.

“We Are the Champions” foi uma ótima escolha para vocês dois.
Foi muito legal, e Brian foi um doce. É, aquilo foi um sentimento muito bom. Senti como se fosse uma progressão — é tão triste, porque Freddie foi definitivamente um ídolo meu. Sua voz, primeiramente, e suas performances. Mas aí você percebe que ele não podia ser ele mesmo publicamente. Essa foi uma das coisas que nós consideramos quando decidimos que eu deveria simplesmente falar tudo na Rolling Stone e tirar tudo do caminho. Eu não quero viver minha vida tentando esconder coisas. Eu não — eu não vou fazer isso. Muitas pessoas tiveram que fazer isso no passado. É tão triste.

Eu não acho que é bom para a sua arte, esconder as coisas.
Minha mentalidade é, se eu perder alguns fãs, que se foda. Eu preciso ser feliz também.

Você sente como se tivesse aprendido a fazer clipes com os trabalhos com câmera no Idol?
Sim. E essa é a coisa engraçada. Eu andei no set de Time for Miracles e o pessoal da produção era o mesmo que fez os comerciais da Ford. Então me senti muito confortável. Nós estávamos no show e sempre ficávamos, “Ugh, por que temos que fazer outro comercial desses da Ford? São tão estúpidos.” E agora eu olho pra trás e penso, você sabe de uma coisa? Aquilo foi um treinamento muito bom. Porque eu me senti tão confortável e eu provavelmente não teria antes. Quando você faz qualquer coisa em câmera lenta, eles aumentam a velociade da música e você tem que cantar mais rápido. E nós fizemos isso pros comerciais do Idol. E eu acho que se nós não tivéssemos feito isso, eu agora estaria tipo, “Que porra?”

Nos vídeos para o álbum, você acha que ter um romance entre homens seria demais?
Eu não sei ainda. Vou decidir o que fazer de acordo com a situação. Mas eventualmente seria legal fazer algo assim.

As pessoas vêm até você com idéias que são mais incomuns do que as suas? Ou é você que está dando essas idéias a eles?
Há definitivamente algumas idéias criativas que surgem, mas às vezes só não são certas. Às vezes elas são incomuns, mas são bregas. Não ser original e brega são duas coisas diferentes. Algo não original tem que ser feito certo, ou então não fica bom. Tem que ser tipo, sofisticado. Eu amo fashion, teatro e coisas que são muito conceituais. Mas se você levar isso muito longe, torna-se egoísmo.

É essa é a questão com Lady GaGa — quando o longe é muito longe?
Eu acho que ela é esperta. Eu prevejo que ela vai experimentar e mudar um pouquinho. Ela tem que mostrar muito para as pessoas, para elas terem uma visão 3D de quem ela realmente é. Eu amo que ela é corajosa o suficiente para ser tão excêntrica. Eu acho que leva coragem para ser tão incomum.

Você se preocupa em não ser corajoso o suficiente?
Não, eu não me preocupo com isso. É mais calculado que isso: quando você vai até o fim e quando você é mais discreto? É como foi no Idol pra mim. Musicalmente e visualmente, você tem que fazer os dois, altos e baixos. Você tem que fazer algo louco e excêntrico, mas tem que também voltar e fazer algo sensível.

Eu tenho que dizer, eu nunca esperei alguém na Idol Tour masturbar um microfone.
Você sabe o que é muito engraçado sobre isso — uma mulher veio até mim na fila de autógrafos e falou, “Esse é um programa de família. Você tem que fazer isso de uma forma mais apropriada.” E eu olhei pra ela e disse, “Eu não preciso de uma lição sua.” Eu meio que sorri e ela falou, “Mas tem meninas pequenas na platéia.” Eu disse a ela, “Eles provavelmente não sabem o que eu estou fazendo. Você sabe. Eles não. Eles só acham que estou brincando com meu microfone! Eles não sabem que estou masturbando-o. Eles não entendem isso ainda. Vamos lá! E, se eles entendem, então… desculpe.”

Eles não aprenderam com você.
E espero que facilite a conversa. E não é tão diferente do que Elvis e Michael Jackson fizeram no seu tempo. Relativamente falando.

Me conte sobre trabalhar com Linda Perry.
Ela é ótima. Eu lembro que ela me disse, “É engraçado, eu nunca trabalhei com um cara gay antes.” Ela deixa tudo real, e também tem muita integridade artística. Não é comercial com ela. Ela não quer fazer o que todos os outros estão fazendo. Ela ama as coisas que são diferentes.

Você sente como se tivesse mais espaço pra você no gênero rock?
Sim e não. Porque, sim, eu consigo cantar uma música de rock. Eu amo rock. Eu amo baterias. Eu amo o som da guitarra. Eu amo pensar que essa música vai tocar num bar onde as pessoas estarão bebendo, se divertinho e querendo se sentir sexy. É pra isso que essa música é, pra fazer você se sentir sexy. Não é tão profundo, necessariamente. Mas às vezes você deveria só se divertir.

É legal conhecer um homem gay que gosta de drogas que não sejam metanfetamina ou cocaína.
Eu fico muito longe dessas coisas. É engraçado pra mim porque eu lembro que depois do artigo da Rolling Stone, minha mãe estava tipo, “Eu não sei se você deveria ter dito todas aquelas coisas sobre drogas, Adam. Você sabe que tem muitas crianças…” E eu disse, “Mas isso é vida, é real.” Eu só queria tomar cuidado pra tudo não se tornar um show. Tudo não tem que ser perfeito. Eu não sou. Eu sei ser falso às vezes. Talvez. Tem o elemento da responsabilidade. Eu não sou idiota. Tem crianças expostas a coisas. Eu não quero estragar a vida de alguma ou coisa parecida, ou deixar a vida dos pais difícil. Mas ao mesmo tempo, é tipo —

O que você está fazendo que teria esse efeito?
Eu não sei. Para algumas pessoas, eu ser uma pessoa ligada a sexy é ofensivo porque sou gay. Eles falam tipo, ele está sendo muito gay. E eu fico, não, porque não tem outros homens aqui em cima comigo. Só estou sendo sexy. E sexualidade masculina é assustadora na América. Sexualidade feminina — pode não ser o melhor exemplo, mas está em todo lugar. Sexualidade feminina exposta deve ser degradante. Talvez não seja o tipo de sexualidade feminina, a não ser que você olhe para aquilo como se a mulher tivesse o controle, então ela tem poder. Sexualidade é só — as pessoas estão tão surtadas quanto a isso. A dupla moral é que a mulher pode fazer isso, mas um homem ainda não pode.

Quão famoso é muito famoso?
Eu não sei. Eu acho que é relativo. A coisa mais difícil nessa situação — mas a melhor coisa a se fazer — é não levar tão a sério. Fazendo isso, você não deixar isso acabar com a sua vida. É tudo tão ridículo, se você se colocar fora disso tudo e olhar de forma mais objetiva. É tudo ridículo. A coisa toda. É loucura. É engraçado. É ótimo. É muito positivo. E quando você começa a deixar a pressão cair em você — nosso objetivo como artistas é não deixar a pressão nos pegar. Nosso trabalho é ficar, OK, vou continuar fazendo o que eu faço. E obviamente estou sendo um idealista agora — mas eu meio que tenho que ser, ou como mais vou durar?

Você pode voltar ao Burning Man?
Eu espero que sim. Vou usar disfarçes. A fama não me assusta e eu posso lidar com ela. Mas às vezes estou em público e tem essas pessoas que são tão rudes. Tipo, as pessoas são ótimas e vêm falar comigo, “Oh, oi Adam, eu gosto muito de você.” É direto, é doce, é verdadeiro. Mas algumas pessoas surtam. E eu fico tipo, “Por que você está surtando?” Eu não entendo essa mentalidade. Eu nunca me senti assim por outra celebridade — exceto talvez Madonna. Quando eu conheci Madonna meu coração estava acelerado. Foi uma das minhas experiências de fascinação. E eu falei a ela, “Estou surtando.” E Ela disse, “Por quê?” E eu falei, “Porque você é a porra da Madonna.”

Mas tem crianças que já se sentem assim sobre você.
Mas mesmo eu ter ficado fascinado por Madonna e surtando, eu internalizei isso. E eu deixei claro que ela não ficasse desconfortável. E algumas pessoas, é como se elas não entendessem isso.

Ou eles não se respeitam nessa situação.
É um problema de limites. Eles se sentem como se te conhecesse e eles olham pra você como se você devesse algo a ele. E isso é uma situação difícil porque eu realmente devo alguma coisa a eles, com o Idol. Eles votaram. Se não fosse pelas pessoas votando por mim, eu não teria conseguido nada no show. Então eu devo a eles muita gratidão, eu devo. Mas eu acho que é isso que eu devo a eles — gratidão. Eu não devo a eles um jantar quando me encontram em um restaurante e eu estou tentando comer. “Não, você não pode sentar. Não, você sabe de uma coisa, estou estou tentando jantar, podemos tirar essa foto em outro momento?” É tudo sobre limites e respeito. É uma coisa sobre ser famoso que é difícil de se ajustar.

O que você está fazendo para continuar sano?
Eu não estou saindo tanto. E eu sinto um pouco de falta, mas eu ando muito ocupado. Eu estava uma coruja antes disso tudo. E quando eu saia para fazer viagens, eu estava literalmente, vou colocar um boné de baseball e óculos escuros para eu poder fazer minhas coisas. Não é que eu não goste de pessoas vindo até mim ou não aprecie o sentimento delas. É só que eu gostaria de ficar sozinho por um momento. Ninguém te prepara pra isso.

Foi essa a coisa que mais mudou?
Sim. Porque ainda sou o mesmo homem fazendo a mesma coisa em uma escala maior. Eu sempre fui um artista. Mas é só a falta de anonimidade. Vai vender meu álbum, mas tira da minha vida pessoal. Eu não teria isso de outro jeito. Eu acho que é uma troca justa. Se é isso que tenho que sacrificar pra ter o que quero, então tudo bem.

Como você relaciona seu sucesso na mídia com sua vinda de uma comunidade muito mais underground?
Tem músicas no álbum que são estranhas, mais artísticas e experimentais. E vão ter músicas que são mais comerciais e da mainstream. Eu gosto dos dois tipos de música. Eu entendo porque você tem que ser as duas coisas. É tipo o que Lady GaGa está fazendo. Ela tem grandes sucessos comerciais, mas o que ela está fazendo é louco e incomum. Eu acho que tem tantos elementos diferentes que vão em um pessoa. Se uma das minhas músicas soa comercial, espero poder criar um visual que é diferente, para dar um novo elemento.

Você se sente uma responsabilidade em fazer isso?
Sim. Porque eu não quero ser genérico. Eu quero dar as pessoas algo para olhar e comentar. Quando eu fiz “Ring of Fire”, que foi um clássico country e eu o mudei para uma coisa ‘Middle Eastern’, eu amei como se tornou. E eu amei o que eu estava vestindo. Isso foi provavelmente a performance mais eu, como mais as coisas que eu gosto. Foi muito Burning Man. E foi muito polarizador. Algumas pessoas amaram, e a outra metade estava tipo, “Ugh.” Eu acho que vai estar coisas no álbum que fará a mesma coisa. E eu espero que isso tenha um bom ponto de vista. Eu não quero ser sem graça. É a última coisa que quero.

Você está preocupado com isso?
Não. Mas os grandes negócios da indústria musical, se não for navegado corretamente, pode acabar deixando você assim. É tudo sobre agradar a massa.

Quais são seus maiores aliados?
Os produtores. Linda e eu tivemos ótimas conversas. O mesmo com Greg Wells. Eles foram muito criativos, com visões artísticas. Outros aliados são meus fãs que me entendem, que sabem. Pessoas com quem eu fiz o The Zodiac Show. Pessoas que têm se apresentado comigo por anos, que eu fiz teatro com. Eles entendem. Eles sabem a linha entre integridade e comercialidade. No teatro é assim. Eu estive em Wicked! Esse é um exemplo perfeito de uma boa peça teatral, mas também é muito, muito bem construído e agrada muitas mulheres, na maioria. Eles sabiam sua demografia. É tudo calculado, mas é bom. Esse é o jeito que eu olho para o que eu estou tentando fazer. Alguma coisa que seja atrativa, que seja comercial e bem sucedida, mas ao mesmo tempo, que tenha qualidade. Eu definitivamente fico no meio desses dois lados — eu sou uma pessoa de negócios, mas também um artista.

Como você lida com isso? Você vai para casa e relaxa?
Está sendo difícil porque eu não compartimentalizo tão bem quanto eu gostaria. Então eu tendo a pensar muito sobre a música. Mas o meu relacioamento tem sido muito útil, como uma saída de um certo modo.

E vocês se veêm o bastante?
Sim. Quero dizer, não nos vimos por um tempo porque eu estava em turnê. Mas agora estamos na mesma cidade. Nós dois estamos ocupados, mas está definitivamente melhor.

Você falou em outras entrevistas sobre o quanto se apaixonar pela primeira vez muda você.
Muda muito você, sabe? Mas essa é só a minha segunda relação em toda a minha vida e eu tenho 27 anos.

O que você aprendeu sobre você no final do seu primeiro amor?
O que você percebe quando se apaixona, principalmente pela primeira vez — a principal relação que você já teve com alguém por muito tempo — é o impacto que essa pessoa tem sobre você. E o quanto eles podem mudar quem você é, tanto na descoberta de quem você é e o quanto eles te influenciam. Isso foi estranho pra mim. Eu sempre pensei que fosse extremamente independente e eu tenho muita independência. Mas quando se trata de amor, eu tenho que lidar um pouco com dependência. Eu fico um pouco grudento, eu acho, e isso é muito fora do meu caráter. Então se torna muito confuso, porque eu fico tipo, calma, eu estou geralmente bem. Mas de repente, eu estou tipo [balança as mãos] “Ahhhh.”

É mais fácil falar de negócios.
Sim. É algo que eu disse a ele ontem. Eu disse, “Você sabe, é engraçado. Eu já descobri muito sobre a minha vida, e tenho muitas experiências, mas não sei merda nenhuma sobre amor.”

Qual foi a parede que você bateu com ele?
Às vezes é difícil, tipo, ser o namorado de alguém, porque eu não sei o significado disso. O que isso significa? Principalmente se você não esteve em muitas relações. E estando na comunidade gay, nós não crescemos com muitos exemplos pra isso. Nós não sabemos o que devemos ser. E eu acho que isso é engraçado, porque tem tanto — de novo, é algo que não estou envolvido, mas na comunidade gay tem tanta promiscuidade. É socialmente aceitável na comunidade gay ser promíscuo. É tipo, oh, nós dois somos homens, temos que querer transar o tempo todo e trair um aos outros. E isso é OK, relações abertas são boas porque todos nós somos homens. E eu não estou julgando isso, mas eu não acho que isso seja pra mim. Eu não acho que seja emocionalmente saudável.

Então você tem que balancear sua relação amorosa com estar fora por muito tempo, estar em turnê.
Então quem sabe, sabe? A outra coisa que é muito difícil é você ter que decidir se tem ou não o foco e a energia para dar a outra pessoa. É uma coisa difícil, também. E quem sabe o que o futuro guarda quanto a isso. Eu talvez tenha que dizer, “Você sabe, isso é o quanto eu te amo, que eu tenho que te deixar ir. Eu não posso te dar o que você merece agora, então isso não vai funcionar.” Espero que funcione. Eu quero que funcione. Mas nós vamos atravessar essa ponte quando chegarmos nela. O amor que eu tenho por ele, não quero negligenciar. [Suspiros.] Nossa, não acredito que estou dizendo tudo isso. Eu acho que nós colocamos todas essas expectativas nas relações e criamos uma idéia de, oh, é assim que deve ser, porque é assim em todas as outras relações que eu vejo, é assim que são. Eu acho que isso é muito difícil estar assim, mas quais são as minhas necessidades? Quais são as suas? E essa é a nossa relação. E essa é a coisa mais difícil, porque ninguém te diz como fazer isso.

E você não tem outros modelos a seguir. Casais héteros não se encaixam tão bem.
Não, mas tem mais deles. Até nas artes, muito das artes é sobre amor e relacionamentos e tem muita arte hétero. Mas quando se fala da comunidade gay, não tem. E muitas são tão — Eu tenho uma relação de amor e ódio com o conceito. Tipo, só consigo assistir “Logo” por alguns minutos. É muito —

Bem, se não é bom, não é bom.
Sim, se não é bom, não é bom. É o melhor jeito de colocar. Eu acho que quando você se impressiona mais, é mais importante. Tipo, ver filmes gays foi importante quando eu era mais novo. Mas eles eram horríveis. Seria legal ver um filme sobre pessoas gays que seja bem atuado.

Sobre o que mais você quer falar?
Eu não sei. [Longa pausa.] Meu trabalho é fazer isso parecer fácil e divertido. Essa é a ilusão, a vibe que eu estou tentando fazer as pessoas sentirem. É isso que faço como artista, criar um humor que influencie as pessoas. Isso é assustador e dá muito trabalho. E estou estou OK, ficarei bem. Mas, wow, é muita coisa. E eu espero que as pessoas tenham compaixão com isso. Eu tive uma chance, subi um pouco na minha vida, tenho algumas oportunidades, algum dinheiro, e estou fazendo o melhor que posso. Estou fazendo a porra do melhor que posso, sabe?

Fonte: Out Magazine

Tradução: Marina Jordão

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3 Comments

  1. “Minha mentalidade é, se eu perder alguns fãs, que se foda. Eu preciso ser feliz também.” hahaha euri e concordo com ele!!! tem que ser ele mesmo se não gosta é pq ele não é pra vc… never change Adam!!

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  2. É socialmente aceitável na comunidade gay ser promíscuo. É tipo, oh, nós dois somos homens, temos que querer transar o tempo todo e trair um aos outros. E isso é OK, relações abertas são boas porque todos nós somos homens. E eu não estou julgando isso, mas eu não acho que isso seja pra mim. Eu não acho que seja emocionalmente saudável. – concordo totalmente

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  3. “Mas nós vamos atravessar essa ponte quando chegarmos nela”…

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