Segunda parte do Inquirer.net (Filipinas)

Por que as mulheres ainda querem este Idol gay?

LOS ANGELES — “O mundo do rock tem uma nova estrela brilhante”

O guitarrista do Queen, Brian May, escreveu essas palavras em seu blog depois de ouvir “Time For Miracles,” a música-tema do filme de desastres épicos do diretor Roland Emmerich, “2012.” Quando pedimos para Adam comentar sobre as palavras contidas de Brian, a estrela do Idol não conseguiu conter sua excitação. “É muita honra” disse Adam. “Brian May é parte de uma das melhores bandas existentes. Tê-lo dando sua aceitação significa muito para mim.”

Aqui está a segunda parte da entrevista com Adam, que cresceu em San Diego, lar de uma grande comunidade Filipina. Isso poderia significar que Adam tem amigos Filipinos, e sim, ele ama a nossa comida.

Houve reações positivas dos fãs quando você admitiu ser gay?
Eu estava um pouco nervoso por assumir. Mas eu tinha que fazer isso porque havia muita especulação. Eu não quero passar pelo resto da minha carreira, com pessoas tentando entender o que eu sou e se metendo na minha vida pessoal, então eu só decidi que deveria falar abertamente. Agora podemos esquecer isso e fazer música.

Você sacrificaria seu visual como marca registrada para um papel no cinema?
Contanto que o papel seja bom, não importaria se eu tivesse que me desfazer do delineador ou do esmalte.

Quais são as coisas com as quais você ainda está lutando?
Permanecer com bom senso e pé-no-chão é uma pequena batalha, mas eu estou bem. Lidar com a falta de anonimato é uma coisa nova, mas vale a pena. Eu estou tendo tudo o que sempre quis, então se eu não posso ir até o mercado sem ser reconhecido, é um pequeno preço a pagar.

Seus amigos ou família já disseram “Vá devagar,” ou algo assim?
Não, de fato eles têm apoiado o que tenho feito — ajuda muito ouvir “Bom para você ficar com os dois pés no chão, Adam.” E eu falo “Obrigado pessoal. Se eu começar a ir muito às nuvens, me puxem, por favor.“

Você consegue olhar para trás, lá na sua primeira audição pro Idol?
Aquele foi provavelmente o momento em que estive mais nervoso, de todo o processo. Meu coração estava batendo muito forte. Eu estava tentando me manter tranqüilo… Paula foi muito doce e eu meio que sabia o que esperar, mas no minuto em que Simon e Randy disseram que tinham suas dúvidas, eu pensei, “Okay, esse é o momento, lute por isso.” Eu abri minha boca e disse, “Vamos lá, me dêem uma chance.”

Você já viu “This Is It”? O quanto Michael Jackson te influenciou como artista?
Aquele filme é fascinante. Eu estava satisfeito de ver como ele contribuiu para o processo criativo… Fazendo coreografias e arranjos musicais… Se algo não estava certo, ele ia, “Não, não, não, não,” porque ele simplesmente não sentia que estava certo.

Apesar da sua admissão no artigo da Rolling Stone, mulheres continuam atraídas por você.
Talvez isso as deixe seguras. Talvez elas se sintam como, “Okay, bem, eu posso fantasiar com esse cara, mas eu não preciso me preocupar de meu marido ficar bravo com isso.” Talvez haja uma segurança nisso porque eu não estou disponível para esse sexo.

Quem eram seus ídolos musicais quando você era mais novo?
Definitivamente, Freddie Mercury… Eu descobri as músicas dos anos 70 um pouco tarde. Eu cresci com Michael Jackson, Madonna, os grandes pop stars dos anos 80 e 90. Mais tarde, lá pelos 20 anos eu entrei na era da coisa do Summer of Love, aquele movimento em San Francisco. Eu ouvi Jimi (Hendrix), Janis (Joplin) e os Beatles, e depois Led Zeppelin e Queen. Eu amava T. Rex e Sweet, Gary Glitter e Bowie.

Fonte: Inquirer.net

Tradução: Dryelen Chicon

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