Entrevista na Gold Radio em Londres – 24/09

No final de Setembro (24/09) Adam foi entrevistado (reveja as fotos) na Gold Radio de Londres, na qual ele revelou como é realmente fazer uma turnê com o Queen. Confira como foi a entrevista abaixo e caso não consiga assistir clique aqui:

Queen e Adam anunciaram uma nova turnê no Reino Unido para 2020, e sobre esta turnê Adam disse: “Estamos muito animados em voltar. Já fizemos muito shows nessas cidades antes. Mas a The Rhapsody Tour é uma produção totalmente nova. Acabamos de fazer sete semanas nos EUA e as pessoas adoraram. Esgotamos em todos os lugares. Foi uma loucura, e acho que em parte devido ao fato do filme ter sido um sucesso tão grande. Temos muitos novos fãs. Muitas pessoas novas que não nos viram juntos ainda. E há todo esse interesse na música do Queen agora. Estamos vendo jovens em todos os lugares, e seus pais, e os pais de seus pais. Então, estamos realmente empolgados em trazer esse novo show aqui”.

Observando uma mudança na apreciação do público pela banda desde que o filme “Bohemian Rhapsody” chegou aos cinemas, Adam comentou que observaram uma mudança nisto desde que o filme foi lançado, e acha que isso também é interessante, porque há um novo fascínio por Freddie e por quem ele era. Para Adam, o filme fez um trabalho tão bonito ao fazer as pessoas se apaixonarem por Freddie novamente. E o próprio Adam descobriu novas coisas sobre Freddie: “Definitivamente, aprendi mais sobre o relacionamento de Freddie com seu empresário, o empresário meio que o afastou um pouco do resto da banda. E essa é uma história muito interessante.”

Sobre conciliar sua carreira solo com a de vocalista do Queen, Adam sorri: “Começar a trabalhar com o Queen e depois a minha carreira solo, que é como um sonho que se tornou realidade. É incrível. Porque são dois lados muito diferentes, mas que se complementam. Eu não fico mais nervoso, exceto quando estamos em uma cidade onde eu tenho muitas pessoas próximas, como amigos e familiares. Quando tocamos em LA, fiquei um pouco nervoso, porque havia muitas pessoas por lá que eu conhecia pessoalmente. Mas realmente está meio que no meu corpo agora. É instantâneo com eles, o que é ótimo.”

Adam se apresentou pela primeira vez com o Queen enquanto ainda concorria no American Idol, mas ele nunca poderia imaginar que seu relacionamento com a banda se transformaria em turnês mundiais: “Ah, se alguém tivesse me dito: ‘A propósito, daqui há 10 anos, você será o vocalista da banda e viajando por todo o mundo com eles’ – eu teria dito que eles estavam loucos. Mas estou muito feliz. E talvez tenha sido como uma obra do destino que eu escolhi ‘Bohemian Rhapsody’ como minha música para a audição na competição, porque se essa não tivesse sido minha escolha, não sei se eles já teriam ouvido falar de mim.”

Após 200 shows, Adam notou o laço muito forte que ele compartilha com a banda: “Eles são ótimos. Parece uma família neste momento. Trabalhamos juntos há cerca de oito anos. Nós nos conhecemos muito bem. E é um bom grupo de pessoas. É muito unido. Há uma comodidade e confortabilidade que eu desejava mesmo ter. Quando estamos no palco também, sabemos o que a outra pessoa está pensando. Você pode ler a banda. É uma banda de verdade.”

Depois de fazer turnê com o Queen por vários anos, Adam explicou como seu som foi influenciado em seu novo álbum: “Eu acho que este projeto é um pouco mais próximo de algo que talvez um fã do Queen gostaria de ouvir. Há muitas influências retrô. Música dos anos 70 e 80 – especialmente do início dos anos 80 – quando criança sempre tocava na minha casa. Meus pais tinham muitos vinis. E eu ouvi muita música boa. Quando comecei a trabalhar nesse projeto, pensei: ‘Ok, quero fazer algo diferente do que já fiz.’ Eu realmente tive que procurar uma inspiração real, como um ponto de referência. E eu percebi que a música que eu estava me referindo era algo que está no meu DNA, porque eu cresci ouvindo. Então não foi algo que tentei fazer. Veio tão naturalmente. Eu queria me tornar um músico em primeiro lugar. Lancei essa música ‘Superpower’, e estou empolgado porque as pessoas estão adorando. Eu pretendia que fosse escrito como um hino de empoderamento, mas que você pudesse dançar e se divertir também. Eu acho que é isso que as pessoas estão dizendo: que amam a mensagem e que amam a linha de baixo, e que não conseguem tirar isso da cabeça. É divertido se apresentar. Eu definitivamente acho que provavelmente há um pouco de influência de ‘Another One Bites The Dust’.”

Adam não sabe ainda se eles gravarão juntos uma nova música ou um álbum completo algum dia: “Eu não sei. De vez em quando nos perguntam isso. É uma daquelas coisas que eu nunca diria nunca, mas não surgiu nada ainda”.

No entanto, parece que a banda poderia colaborar com Adam em uma ou duas faixas de “Velvet” na turnê britânica e europeia. Adam disse: “Os caras foram tão gentis no passado em tocar uma música minha, ou duas. Fizemos ‘Whataya Want From Me’. Nós fizemos uma música chamada ‘Lucy’ que estava no meu último álbum em que Brian [May] realmente tocou guitarra. Então, sim, eles são muito abertos a isso. Nós apenas temos que decidir qual. Falta um ano – ou menos de um ano. Então eu acho que haverá muitas músicas ótimas. Vamos ver qual delas eles gostarão mais.”

Aprofundando ainda mais sobre o seu novo álbum, Adam revelou que passou mais de quatro anos trabalhando nele, dedicando um tempo para garantir que soasse “autêntico”: “‘Velvet’ é definitivamente influenciado pelo final dos anos 70 ou início dos anos 80. Eu acho que se você está comparando com o meu trabalho passado, é um pouco mais cheio de alma. A produção, o som, é um pouco mais indie. Tematicamente, há um punhado de músicas que são realmente poderosas que devem fazer você se sentir confiante e inspirar as pessoas a serem exatamente quem elas querem ser. E também há algumas músicas sobre amor e conexão – celebrar, celebrar o amor verdadeiro, celebrar a descoberta do amor. E depois há músicas que eu escrevi antes que tratam da busca por essa conexão, onde você não a possui ou se sente desconectado. Então, há um pouco de tudo.”

Ele acrescentou: “Oh, cara, eu trabalhei nisso por mais de quatro anos. Demorei um tempo porque realmente queria ter certeza de encontrar um som e um estilo que parecessem autênticos, e isso estava certo. Eu queria construir meu próprio caminho nisso. Eu queria minha própria vibe. Não se tratava de perseguir uma tendência ou competir com outros artistas. Era mais sobre: ​​’Me deixe fazer’.”

Autoria do Post: Josy Loos
Fontes: @4Gelly (1), Gold Radio e @4Gelly (2)

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