Review by Music Server do Show Queen + Adam Lambert em Praga (República Checa) – 01/11

Queen e Adam Lambert pela segunda vez não decepcionaram

Queen e Adam Lambert não retornavam a Praga há dois anos e meio. Ainda sim, Brian May conseguiu tocar o concerto com Kerry Ellis na República Checa quatro vezes.

O show de duas horas e quinze minutos de uma das mais famosas bandas da história do rock, além das contribuições regulares para os cofres de todos os envolvidos (ingressos esgotados), também pode ser louvado pelo show modificado. Embora um novo álbum ainda não tenha sido lançado e provavelmente não será, é claro que Adam Lambert será lembrado mais do que Paul Rodgers. E desde que já vimos o finalista do American Idol de 2009 anteriormente em Praga, para que pudéssemos ver suas qualidades vocais, a parada deste ano ocorreu quase sem problemas e com excelentes surpresas.

Não há necessidade de desconfiar do cantor de 35 anos – no que diz respeito a voz, ele é ótimo e, sem muita complicação, conseguiu vislumbrar as partes mais sofisticadas, mais brilhantes e as mais refinadas, onde o Queen flertou com o pop e as melodias mais atraentes.

Tudo começou e terminou com um robô de aço, que antes do trecho de “We Will Rock You” e “Hammer To Fall” perfurou uma parede imaginária e levantou enormes telas, como se fosse uma cortina. Ele revelou uma das cenas mais fantásticas da O2 Arena, se encaixando perfeitamente na produção bombástica do show.

Todas as projeções, as superfícies deslizantes, mais especialmente as luzes e lasers, raramente são vistos em concertos tão grandes. A este respeito, a equipe da banda realmente fez um ótimo trabalho. E nada disso importa durante o solo de Brian May em “Fat Bottomed Girls”. Porque, se foi a iluminação das performances individuais dos dois bateristas, o globo gigante ou o solo de guitarra final levantado nas mãos do robô que o trouxeram para o amado universo de May, sempre foi verdade que o seu desempenho no palco realmente espetacular, leva à muitas emoções.

Pode ser que para os adeptos fieis de Mercury, Adam Lambert talvez não estivesse a altura de todos os movimentos provocativos ou caretas, em que ele era exagerado com a afetividade, mas ele foi principalmente um cantor e um showman, e certamente não decepcionou. Os trajes diferentes, a estampa de leopardo, a jaqueta vermelha, os coletes sem mangas e outras peças coloridas, como um terno rosa com sapatos de salto alto, ao que ele disse (em tom de piada) que eram ótimos para caminhar numa montanha. Vestindo esta roupa, ele emergiu encima da cabeça do robô para cantar “Killer Queen”, mas também pedalou numa bicicleta rosa ao som de “Bicycle Race”.

“Eu sei que alguns de vocês dizem: ‘Este não é Freddie’. E vocês estão certos, não sou. Mas assim como vocês, eu sou fã dele. Talvez até o maior aqui. Essa voz! Uau. É por isso que eu proponho que devemos chegar a um acordo de que esta noite todos iremos comemorar a arte de Freddie!” Sim, já ouvimos este discurso em 2015, no entanto, é importante. Foi quebrado o gelo no primeiro terço do show entre o público e a banda. E foi bom que aconteceu, pois talvez não tivéssemos testemunhando o momento mais enfático da noite em que um famoso guitarrista com sua guitarra acústica sentou-se na ponta do palco e encantou a multidão com a balada “Love Of My Life”, na qual Freddie Mercury aparece pela primeira vez no telão, para depois o próprio ter de limpar as lágrimas de emoção deste momento.

No final, tivemos mega hits. “Somebody To Love”, “Bohemian Rhapsody”, “Radio Ga Ga”, “Who Wants To Live Forever”, e a própria música de Lambert, “Whataya Want From Me”, escrita por Pink, além de “We Will The Rock” e “We Are The Champions”. Na sua totalidade, Queen + Adam Lambert foi um grande show.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Denise Scaglione
Fontes: @shimoli710 e Music Server

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