Review by The Observer do Show Queen + Adam Lambert em Newark (NJ, EUA) – 26/07

Confira a review do Show de Queen + Adam Lambert realizado em Newark (NJ, EUA) em 26 de Julho, feita por Joann Barton do The Observer:

Queen e Adam Lambert – eles me balançaram

Eu sempre fui um fã do Queen e enquanto assistia “American Idol” com meus filhos, eu me tornei um fã de Adam Lambert também. A primeira vez que eu escutei Lambert cantando, imediatamente pensei que ele se encaixaria perfeitamente com o Queen. E eis que Adam Lambert vem trabalhando e fazendo turnês com o Queen desde 2012. Lambert pode ter perdido no Idol, mas certamente saiu como o grande vencedor. Que sonho realizado para ele poder trabalhar com uma das melhores bandas de rock dos anos 70 e 80 cuja música é tocada nas rádios até hoje.

Eu estava extremamente animado para esse show. O show deveria começar às oito da noite, mas eles só aparecem às 20:45. Cada minuto depois disso foi apenas incrível. Lambert não tentou imitar Freddie Mercury, o vocalista que morreu em 1991, ele está no ponto com seus vocais, expondo seu próprio talento. Lambert na verdade disse para a audiência que ele nunca poderia ocupar o lugar de Freddie Mercury e ele não estava tentando fazer isso – mas que ele sabia o quão sortudo ele era de poder se apresentar com essas lendas do rock que ele também era um fã.

O conjunto do palco parecia um tanque petroleiro velho e gigante que você poderia ver na Turnpike em Elizabeth. Um estrondo de bateria balançou o container e mostrou que o show estava para começar. O robô do álbum de 1977, “News Of The World” apareceu abrindo o tanque. A audiência foi à loucura quando ele apareceu, eu incluso. A antecipação desconfortável da espera pelo show desapareceu finalmente.

Quando o tanque desapareceu, eles começaram com um trecho de “We Will Rock You”. Eles cantariam ela inteira mais tarde no show. Todos estavam cantando junto – não apenas essa música, mas todas as músicas que se seguiram. O palco tinha a forma de uma guitarra. O corpo da guitarra é onde ficavam a bateria, baixo, teclado, guitarra e onde Lambert ficava para se apresentar. Eles usavam o pescoço da guitarra para andar, desfilar, correr, dançar e até pedalar uma bicicleta para a música “I Want To Ride My Bicycle”. Eles também usaram o espaço para uma batalha de baterias que ocorreu mais tarde no show.

As trocas de roupas de Adam foram apropriadas para cada música. Couro preto para “We Will Rock You” (couro era a marca de Freddie). Lambert comandou o palco como se ele e o Queen estivessem tocando juntos desde a criação do Queen. Você definitivamente conseguia ver a camaradagem entre a banda. E os vocais de fundo do Queen estavam impecáveis, uma das poucas bandas que tem esses vocais impecáveis.

A banda consiste do grande guitarrista, Brian May, 70 anos, o baterista fenomenal, Roger Taylor, 68 e claro, nos vocais principais, Adam Lambert. Para alcançar o som perfeito eles incorporaram o tecladista Spike Edney, o baixista Neil Fairclough e o percussionista Tyler Warren.

Todas as músicas mais populares foram tocadas com exceção da “Best Friend”. “Killer Queen” foi apresentada a alguns metros de altura, de cima da cabeça do robô de “News Of The World”, que saiu por debaixo do palco. “Under Pressure” foi apresentada por Lambert e Taylor. Taylor cantou os versos de David Bowie e foi perfeito. A bateria também subiu por debaixo do palco e eles cantaram no pescoço da guitarra. May cantou uma versão acústica de “Love Of My Life” junto com a imagem sobreposta de Mercury.
Pareceu que eles estavam cantando um dueto lado a lado.

Foi muito emocional uma vez que a maioria das músicas eram canções românticas de um homem que escondia sua sexualidade. “I Want To Break Free”, “Somebody To Love” e acredite ou não “Bohemian Rhapsody”. “Bohemian Rhapsody” tem tido diferentes significados para diferentes pessoas, mas se você quiser uma análise da letra, você verá que muitas músicas eram sobre as lutas de Freddie e a procura do verdadeiro amor e felicidade.

“Fat Bottom Girls”, “Another One Bites The Dust”, “Who Wants To Live Forever”, “Crazy Little Thing Called Love”, “Radio Ga Ga”, “I Want It All” e muitas outras músicas foram apresentadas para preencher o set de duas horas sem nenhuma pausa. A única pausa foi quando May cantou “Love Of My Life”. Como ele fez um solo acústico, isso deu a todos um momento de descanço e claro um momento para outra troca de roupa para Lambert. Então para Brian descansar eles fizeram um solo de bateria entre Taylor e Warren. As baterias estavam perfeitamente sincronizadas. A batida da bateria substituía as batidas do coração. Mais tarde, Brian fez um solo de guitarra e foi elevado por vários metros acima do palco.

Mantendo o espírito do Queen vivo, essa turnê foi inesquecível. Todas as suas ótimas canções foram apresentadas com precisão. Lambert não foi uma imitação e a inclusão de sua influência vocal foi ótimo. Eles inclusive tentaram uma das músicas de Lambert, “Two Fux”. Desejei que eles fizessem “Whataya Want From Me” no lugar, mas “Two Fux” foi tão boa quanto.

Então com 5 trocas de roupas e efeitos especiais incríveis do “Quantum Special Effects”, a noite foi explosiva, especialmente quando um canhão de confetes dourados foi solto pelo ar por toda o público. Houve uma infinidade de efeitos especiais, a luz que na maior parte do tempo estava sincronizada com a música e muita fumaça.

Falando sobre “Bohemian Rhapsody”, ninguém da época de seu lançamento pensou que isso tocaria nas rádios e se tornaria um hino. Os executivos das gravadoras declaravam que a música nunca conseguiria nada por ter seis minutos de gravação.

Então sobre isso….

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Gisele Duarte
Fonte: The Observer

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