Review by The Orange County Register do Show Queen + Adam Lambert em Los Angeles (CA, EUA) – 26/06

Confira a review do Show de Queen + Adam Lambert realizado em Los Angeles (CA, EUA) em 26 de Junho, feita por Philip Cosores do The Orange County Register:

Queen + Adam Lambert prestam uma homenagem digna a Freddie Mercury no Hollywood Bowl

“Eu não sou Freddie Mercury”, Adam Lambert disse à audiência no início de sua performance esgotada de duas horas, como o frontman da Queen no Hollywood Bowl, na noite de segunda-feira. “Eu sou apenas um fã como vocês.”

Era parte de um discurso apologético destinado a suavizar as comparações inevitáveis ​​provavelmente inundando as mentes de milhares começando com as primeiras notas do concerto.

Claro, Lambert tem uma ótima voz que muitas vezes combina com as acrobacias vocais de Freddy Mercury, mas é claro que ele não pode igualar o espírito que fez de Mercury um dos melhores vocalistas de todos os tempos. Ninguém pode. Esse talento foi perdido quando Mercury morreu em 1991.

Mas Queen + Adam Lambert é uma outra estória, é mais uma homenagem à música do grupo icônico de rock teatral do que uma tentativa de imitação, mesmo com dois membros originais do Queen, o guitarrista Brian May e o baterista Roger Taylor. É a versão de renascimento da Broadway da famosa banda. É “Queen: o Musical”.

A parceria que começou como uma única, enquanto Lambert ainda era concorrente no “American Idol” em 2009, expandiu-se lentamente para shows ocasionais e, eventualmente, uma turnê decente em 2012. Agora, na última corrida, que incluiu uma segunda aparição no Bowl na terça-feira, o conjunto já é fera na sua execução.

Isto pode funcionar a favor ou contra o Queen. No início, durante a abertura de “We Will Rock You”, “Hammer To Fall” e “Stone Cold Crazy”, Lambert e May se encontraram conforme ensaiado, atingindo suas marcas enquanto caminhavam pela passarela, mas perderam um pouco do espírito interior da música. Mas após o discurso acima mencionado, uma espécie de descontração caiu sobre a banda, e os momentos bregas do show (como Lambert andando de bicicleta por todo o palco durante “Bicycle Race”) foram substituídos por algo mais orgânico.

Isso incluiu os dois membros originais do Queen que se tornaram o centro das atenções. Taylor liderou os vocais principais em “I’m In Love With My Car”, uma música que ele originalmente escreveu e cantou em 1975, para o álbum “A Night At The Opera”. Além da sua batalha de bateria com o percussionista auxiliar na turnê, Tyler Warren, e manipulando a parte de David Bowie em “Under Pressure”, Taylor provou ser uma “arma secreta”, injetando seus momentos com estilo e uma capacidade surpreendente, com sua voz encantadora e imperfeita agregada a performance com humanidade.

May, por outro lado, proporcionou o momento mais memorável da noite. No meio do set, ele caminhou até a passarela, munido com um violão acústico e uma cadeira.

“Eu amo esta cidade demais e eu amo este lugar”, ele contou a plateia. “Proporciona vida”. Então ele encorajou a plateia a cantar junto “Love Of My Life”, com um vídeo de Mercury projetado no telão para concluir a música. May constantemente usa esta oportunidade para fazer uma selfie (em vídeo) com a plateia, dando um toque moderno na noite que poderia ter sido firmemente remetida ao passado.

Não significa que Lambert não teve seus momentos. “I Want It All” foi particularmente eficaz para o cantor porque pode mostrar as suas tendências teatrais adquiridas ainda na infância a desempenhar o seu papel como um legítimo roqueiro. Mais tarde no set, o destaque ficou com “Radio Ga Ga” que deixou Lambert mais confortável, o suficiente para a plateia se unir em uma das grandes reações mais participativas da noite.

Realmente, as comparações são inevitáveis, e talvez um pouco injusta, já que Lambert tenta substituir quem muitos consideram ser o maior cantor de todos os tempos. Mas Queen e Lambert sabem que as canções merecem viver, e a alegria que o set trouxe na Segunda comprova que eles estão certos.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Andrea Oliveira Langevin
Fonte: The Orange County Register

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2 Comments

  1. A MISSÃO de ADAM LAMBERT junto ao QUEEN é de proporcionar ao mundo e principalmente às novas gerações, como ele próprio q era uma criança na época do auge da banda, a MAGNITUDE das canções escritas por esses GÊNIOS, tendo a frente o ÍCONE FREDDIE MERCURY. Sem um VOCALISTA uma banda não existe. ADAM explodiu pro MUNDO, em sua carreira SOLO, através do seu TALENTO, sem o QUEEN. Sua carreira foi METEÓRICA, logo atingindo toda EUROPA, ÁSIA, AUSTRÁLIA, c um grande público logo na sua PRIMEIRA TURNÊ, lotando todos os shows por onde passava,portanto nessa colaboração ele é a ESTRELA ele é a ALMA,ele é o PROTAGONISTA desse ESPETÁCULO. Se um dia, a banda não puder mais se apresentar, esperando q ainda possa por mts anos, ADAM estará nos palcos para todos os GLAMBERTS no mundo todo, continuando a sentir o mesmo AMOR e APOIANDO sempre a sua CARREIRA!!!!!!!!!! CHEGA de COMPARAÇÕES, só um TALENTO como ELE poderia estar no LUGAR de FREDDIE!!!!!!!!!!!!!

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  2. Por favor FÃS, a maioria desses reviews são comentários negativos referentes ao nosso ídolo. Comparações c Freddie, falta de carisma , não está a altura do espírito da banda, apenas bom cantor,etc…… Isso já passou dos limites. Comentem sobre essas críticas, afinal vcs concordam c o q estão escrevendo sobre ADAM? Eu estou INDIGNADA, achando q isso já virou PRECONCEITO contra ele. Espero pela reação de vs GLAMBERTS!!!!!!!

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