Vídeo da entrevista de Adam Lambert na Rádio Q104.3 FM, Nova Iorque – 03/05

Conforme já havíamos publicado aqui, Adam Lambert foi entrevistado na Rádio Q104.3 FM de Nova Iorque, por Jim Kerr e Shelli Sonstein do programa matinal “Jim Kerr Rock and Roll Morning Show” no início de Maio (03), enquanto ele estava na cidade, confira como foi a entrevista abaixo.

Jim anuncia a presença de Adam no programa e lhe dá as boas-vindas à cidade, comentando sobre Adam nunca ter apresentado a música “You’re My Best Friend” com a banda Queen e Adam confirma “Sim, é uma das poucas” e responde ao mistério de nunca tê-la feito: “Acabei de perceber que é uma coisa a se perguntar pra eles”.

O radialista segue afirmando que Adam, apesar de não ter oficialmente vencido a competição no American Idol, é o verdadeiro vencedor da oitava temporada do programa, ao ter comprovado o amor da audiência não só pelo seu talento, mas também por sua personalidade e Adam reforça que sente que realmente venceu ao receber algo muito importante em sua vida, visto aonde chegou e que é muito grato a isto.

Adam é questionado sobre quem ele costumava imitar quando brincava de cantar e fazer performances ainda criança e ele de forma bem humorada lembra que vestia jaquetas e chapéus do pai para imitar “pobremente” as apresentações de Michael Jackson, além de Elvis, cuja fita de Karaokê ele teria ganhado de sua avó. Assim, Jim e Adam seguem relacionando as influências do “rei do pop” e do “rei do rock”, cujos movimentos são lembrados, além de suas músicas. Adam ressalta ainda que o próprio Freddie Mercury juntamente ao Queen proporcionava “momentos Elvis” em suas turnês e que Freddie também teria tido uma relação profissional com Michael Jackson.

O entrevistador segue perguntando a respeito da insegurança que o novo vocalista do Queen poderia ter tido quando iniciou as turnês com a banda, já que apesar de todo seu talento e competência, não se poderia ter certeza de como os fãs do grupo reagiriam e Adam reafirma que ele não poderia deixar esta oportunidade de cantar com eles passar, mas que realmente não sabia como seria recebido pela audiência e então, ficou aterrorizado, apesar de feliz. A radialista Shelli Sonstein o indaga, então, sobre o primeiro contato da produção da banda a ele, e Adam conta que o Queen foi convidado para a final do American Idol, quando cantaram “We Are The Champions” juntos e já tiveram uma boa conexão e a produção da banda se interessou. Adam acrescenta ainda que quis primeiro consolidar sua carreira solo em sua turnê e que depois as coisas foram acontecendo e uma coisa levando à outra, ocorrendo o primeiro show oficial deles juntos na Ucrânia para cerca de 250.000 pessoas e que a pressão maior que ele sentiu foi em relação ao legado da banda, que não era só chegar ao palco e cantar, a responsabilidade era grande. Adam confirma ainda o quão aliviado e honrado ficou após ver como os fãs de Queen o acolheram bem, além da colaboração e da liberdade que Brian e Roger sempre lhe proporcionaram desde o início: “Por ser quem eles são, eu estaria ok com eles me dizendo exatamente como cantar cada música se eles assim quisessem fazer, mas para meu encanto, eles estavam tipo ‘como você quiser’, ‘o que você quer fazer com isto?’”, relembra, Adam.

Jim, Shelli e Adam brincam, então, sobre a inteligência extrema de Brian e que ele deveria ser chamado de “senhor”, “professor”, “mestre”, “chanceler” ou “doutor”, acrescenta Adam: “Ele é inacreditavelmente inteligente”. E segue ainda dizendo que Roger também é muito bem formado e que ao viajar com ambos no avião, ele gosta de ouvi-los e de tentar aprender sobre assuntos antigos ou assuntos da Política atual, que ele sente que sempre aprende algo novo com eles.

O entrevistador cita os tweets de Maria Mele, que pedia por Adam no Queen, desde que ele era participante do American Idol, provavelmente antes mesmo de ele conhecer a banda. Adam acha fofo e lembra que Spike, tecladista da banda desde os anos 80, foi quem aparentemente viu sua audição no American Idol e levou a sugestão sobre Adam à banda e desabafa em tom bem humorado: “Então, obrigado, Spike”. Adam relembra o quão sortudo é por poder ter estes dois lados de sua estrada, sua carreira solo e suas turnês com Queen, e o quanto isto satisfaz algo especial nele como artista.

Ao ser questionado sobre o que mais um homem jovem como ele tem feito da vida, Adam diz que tem curtido sua casa e seu cãozinho
Pharaoh, um Chihuahua Basenji de 3 anos que ele resgatou, “um ótimo cachorro, tão doce, mas tão doce e inteligente”, sobre o qual Adam pensava quando o pegou: “Não há a possibilidade de ele dormir na minha cama, eu não sou destas pessoas e no terceiro dia lá estava eu ‘ah, venha cá!’”, conta Adam em tom de risos. Adam acrescenta que está trabalhando em um material solo que ainda não decidiu quando será lançado, mas deixa claro que está trabalhando em algo sobre o qual está muito animado.

Adam afirma seu amor por Led Zeppelin, Jimi Hendrix, Janis Joplin e assim, Jim Kerr mostra sua jaqueta customizada com a foto de Hendrix e Adam dispara: “Eu amei! É linda, deslumbrante!” e lembra que cresceu numa casa onde seu pai tinha muitos vinis e que ele ouvia muita música boa e portanto, entende que teve uma boa educação musical no que tange aos clássicos.

Os entrevistadores agradecem a presença de Adam e reforçam a agenda de Queen + Adam em 26 de Julho no “Prudential Center” em Nova Jersey e em 28 de Julho no “Barclays Center”, arena no Distrito de Brooklyn, em Nova Iorque.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Tabata Martins
Fontes: @Q1043, Rádio Q104.3 FM e AddictedToAdam/YouTube

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