Entrevista com Lotta Bromé da Sveriges Radio, Estocolmo (Suécia) – 13/11

Adam Lambert foi entrevistado por Lotta Bromé do Programa P4 Extra da Sveriges Radio em Estocolmo (Suécia) em 13/11. Eles conversaram sobre o American Idol, a colaboração com o Queen, a turnê The Original High e muito mais. Ouça abaixo:

A locutora dá as boas vindas, comenta que T”he Original High” tem recebido ótimas críticas e pergunta se Adam se importa com elas. Adam responde que para ele o mais importante é o que os fãs acham de seu trabalho, mas que é claro que ele adora quando um crítico gosta de seu trabalho.

Em seguida ela conta que tem amigos americanos que assistiram a temporada de Adam no American Idol e que eles dizem que foi bom assistir porque ele não se encaixava no modelo de concorrentes e pergunta se ele sentia que era diferente. Adam diz que sim, que esse foi o motivo para ele esperar tanto para fazer a audição, ele achava que o programa funcionaria para ele.

Ela então pergunta qual a importância que ele dá ao Idol em sua vida. Adam diz que foi muito importante, pois o fez ficar conhecido, compartilhar seu talento com o mundo e conquistar fãs. Ele diz também que provavelmente não teria conseguido um contrato com uma grande gravadora se não fosse pelo programa.

A locutora diz que na Suécia é comum as pessoas que não venceram o Idol terem carreiras melhores do que as que de fato ganharam e pergunta se Adam concorda. Ele diz que na América é um pouco diferente, pois as duas concorrentes mais bem sucedidas, Kelly Clarkson e Carrie Underwood, foram vencedoras do programa, mas que as coisas funcionaram bem para muitos dos segundos colocados também. Ela pergunta se isso acontece porque os vencedores tem que se encaixar nos moldes do programa e novamente ele diz que acha que na América é diferente, pois, pelo que sabe, a gravadora tem o direito de contratar qualquer um dos participantes, então o acordo é basicamente o mesmo e que talvez o que mude, seja a percepção do público, que é mais liberal em relação ao segundo colocado.

Ela pergunta se ele sentiu essa liberdade. Adam diz que sim, que se divertiu muito no programa, na turnê que eles fizeram depois e na criação do seu primeiro álbum.

A locutora pergunta se Adam gosta dos suecos, já que trabalhou com Max Martin e Tove Lo em seu novo álbum. Adam diz que sim e que foi ótimo poder trabalhar com Max e Shellback outra vez, eles o colocaram para trabalhar com um grupo de jovens compositores e produtores nos dois meses que ficou na cidade.

Em seguida ela pergunta qual foi o boato mais estranho que ele já ouviu a respeito dele mesmo. Adam diz que uma vez leu na internet que ele estava morto e que com o tempo ele aprendeu que era muito fácil para a mídia interpretar errado suas ações e inventar coisas apenas para ganhar “cliques” em suas notícias.

Depois ela pergunta se ser abertamente gay teve impacto na carreira dele. Adam diz que é uma grande parte de sua história, principalmente levando-se em consideração que não tem havido muitos artistas gays na América e que ele sentia como se estivesse andando por um território não mapeado. Ele diz também que depois do Idol, foi estranho ter de se explicar para o público e responder perguntas estúpidas, já que ele era aberto em relação a sua sexualidade desde os 18 anos. Adam diz que o lado bom, é que talvez um jovem ao assistir ou ler suas entrevistas e vendo que ele não se envergonha disso, se sinta mais corajoso.

A locutora comenta que se apresentar com o Queen deve ter sido um sonho para Adam. Ele concorda e diz que acha que algo mágico aconteceu entre ele, Brian e Roger quando eles se conheceram na final do Idol e que a cada show que eles fazem juntos, ele se sente mais e mais a vontade, principalmente depois que Roger e Brian disseram que ele e Freddie teriam se dado bem. Ela comenta que Freddie deve estar sorrindo para ele.

Ela então pergunta sobre a turnê solo de Adam que passará pela Europa na primavera e quer saber o que ele sonhou para essa turnê.

Ele diz que está animado com a elaboração dos conceitos e planejamentos e que ele pretende levar a plateia em uma jornada emocional durante o show.

Em seguida ela deseja que tudo o que Adam imaginou para a turnê se torne realidade. Ele diz que apesar de gostar de assistir shows com grandes espetáculos, o seu dará mais destaque à voz e às músicas, com alguns grandes elementos, mas que sua intenção é ser menos teatral, quase minimalista e abstrato. A locutora comenta que menos é mais e Adam concorda, dizendo que Max e Shellback o têm ajudado a trazer esse aspecto a tona e guardar os momentos de exagero para serem usados mais esporadicamente, o que os torna mais efetivos.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Stefani Banhete
Fontes: @P4Extra, Sverige Radio, Adam Lambert TV e Adam Lambert Media

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