Official Charts: “Não é fácil lá fora para um popstar masculino” (Adam Lambert)

Entrevista com Adam Lambert: “Não é fácil lá fora para um popstar masculino”

Por Rob Copsey (@robcopsey)

Depois de anos de sucesso (incluindo um álbum no topo das paradas) na América e em outros cantos do mundo, Adam Lambert finalmente conseguiu um grande progresso no Reino Unido com seu terceiro álbum, “The Original High” estreando no Top 10.

O álbum – dirigido por Max Martin e Shellback, mesmos produtores de Britney [Spears] , Pink, Backstreet Boys, Kelly Clarkson e Katy Perry – vê Adam diminuir o espetáculo que esteve presente em seus álbuns anteriores em favor de algo mais elegante e sofisticado.

Tendo recentemente lançado o vídeo do seu segundo single, “Another Lonely Night”, nós encontramos com Adam pra falar sobre a mudança em seu som com a ajuda dos maiores “fazedores” de hits do mundo da música.

Olá Adam! Parabéns por alcançar seu primeiro Top 10 de álbuns com “The Original High”. Essa é uma grande conquista, certo?
Obrigado. Estou muito feliz que as pessoas estão ouvindo o álbum e amando. Espero que ainda haja muito mais vida nesse álbum. As músicas estão sendo muito bem recebidas e eu estou animado por lançar meu novo single, “Another Lonely Night”.

Assim como o álbum está indo bem nas paradas, ele também vem sendo muito bem recebido pela crítica. Você é o tipo de pessoa que lê reviews sobre seu trabalho?
Eu acho que as paradas e a crítica são componentes muito importantes. É ótimo ser reconhecido e ter as canções sendo celebradas por críticos que amam música, mas também é importante ter pessoas escutando elas e as apoiando. Há tantos álbuns que tem críticas ótimas e ninguém o escuta. Estou realmente muito feliz que ele esteja pegando fogo e as pessoas estejam animadas com o álbum.

“The Original High” é bem diferente de seu último álbum “Trespassing” que por sua vez é bem diferente do antecessor dele, “For Your Entertainment”. Você não se preocupa em perder uma base de fãs ao longo do caminho?
Eu estou feliz que a minha base de fãs aceitaram o álbum e o tem como seu favorito, mas também tem trazido novos fãs a bordo. O álbum é definitivamente mais moderno e diferente, então eu gosto do fato de não ser o que todo mundo estava esperando. É interessante porque eu tenho músicas em meus outros álbuns que são muito semelhantes a esse humor obscuro e atmosfera sonora, mas que não foram singles então muitas pessoas provavelmente não as escutaram. Esse álbum mergulha ainda mais nesse sentimento. É menos sobre conceito e mais sobre emoção – eu acho que mostra um lado mais sensível.

O primeiro single “Ghost Town” foi particularmente diferente para você. Ele conquistou tudo o que você queria com ele?
Para ser honesto, eu acho que ele ainda está conquistando. Eu gosto que ele esteja tendo uma vida longe. É meio com uma minhoca – ele rasteja e não se deixa ir. Ele alcançou o número 1 no Top 10 em alguns países e alcançou muito de volta aos Estados Unidos também. A resposta a ele tem sido fenomenal e o efeito que ele teve é bem promissor.

Tem vários singles em potencial nesse álbum, como você acabou escolhendo “Another Lonely Night”?
Escolher o segundo single foi difícil! É uma ótima posição para se estar – nós realmente sentimos que havia várias canções que poderiam estar nas rádios nesse álbum e muitas direções que poderíamos seguir. A principal coisa que eu gosto de fazer é mudar. Voltando até o “American Idol”, semana a semana eu saltava em torno de diferentes estilos, gêneros e estado de espírito. O pensamento é o mesmo hoje – eu não quero me repetir!

Não há muitos popstars masculino lançando grandes músicas pops adequadas nesses dias, o que deve fazer as coisas ficarem mais complicadas…
Eu sei que o quer dizer… não é sempre fácil para popstars masculino. Foi ótimo trabalhar com a equipe que eu trabalhei porque eles tinham um histórico de lançar músicas assim – era parte da experiência deles. Eles me ajudaram a encontrar uma linha em que me sentia realmente confortável.

Tendo Max Martin e Shellback supervisionando todo seu álbum deve ser algo bem reconfortante.
Eu sei, eu tenho muita sorte de ter trabalhado com eles. Eu lembro da primeira reunião quando eu mostrei um demo de algo em que eu estava trabalhando e eles amaram. Eu fiquei tão aliviado porque era exatamente o tipo de coisa que eu queria fazer. Max e Shellback era minha primeira escolha – eles são os responsáveis por meus dois primeiros hits no meu primeiro álbum. Então quando eles me disseram que queriam produzir todo o álbum, eu senti que podia relaxar um pouco e mergulhar realmente no processo criativo. Eu não tinha que me preocupar e me estressar pelo lado burocrático, só deixar a música me guiar.

Max Martin é personagem bem ilusório para qualquer um que não seja um popstar. Como ele é?
Muito tranquilo de se trabalhar! Ele e Shellback são bem pé no chão e têm um senso de humor – a coisa toda era bem tranquila. É engraçado porque quando eu o conheci, ele não era essa pessoa indescritível – ele apenas não está interessado nessa coisa de ser celebridade. Honestamente ele é apenas um cara normal. Ele tem uma ideia muito clara do que ele quer, mas ele não é ditador quanto a isso. Ele tem muita confiança, e parece que ele e Shellback têm uma bola de cristal ou algo do tipo. Eles sabem com o que as massas vão ter uma resposta positiva.

É verdade que o estúdio dele em Los Angeles era o apartamento da Marilyn Monroe?
É verdade. É tipo um complexo de condomínio na West Hollywood e eles compraram o prédio inteiro – Frank Sinatra já morou ali também. É muito bonito lá dentro – eles fizeram ficar bem aconchegante e chique.

Qual a melhor música de Max Martin?
Wow – tem tantas grandes músicas! Há músicas realmente ótimas que ele fez com a Britney, e então tem músicas da Pink e Kelly Clarkson que me impressionam. Eu não acho que posso escolher uma. Eu amo o álbum “Funhouse” que ele fez com a Pink – ela é o que há e eu devo muito a ela porque ela escreveu “Whataya Want From Me” que acabou sendo o maior single pra mim.

Os shows que você tem feito com o Queen parece m estar indo bem por todo o mundo, você planeja revisitar essa ideia logo?
Eu recentemente fiz vários shows na América do Sul, incluindo Rock in Rio, com eles – é um verdadeiro prazer ser capaz de fazer essas turnês. Isso satisfaz uma parte de mim, musicalmente, e eu amo isso. Eu sempre amei rock clássico e cantar esse estilo de música. Esteticamente é muito grande, exagerado e teatral e que é parte de quem eu sou, mas eu também gosto de fazer algo mais íntimo e sombrio, como esse álbum.

Você já pensou em um quarto álbum?
Eu não estou escrevendo nada novo recentemente – Eu não tenho nenhum tempo, mas eu realmente quero. Se eu voltar para Los Angeles para uma pausa, eu amaria ir a um estúdio com algumas pessoas e começar a trabalhar em algumas coisas, sendo minhas ou não. Eu amo escrever e criar – quem sabe o que está nos esperando no futuro?

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Gisele Duarte
Fonte: Official Charts

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