Entrevista e Meet&Greet na Rádio 94.7 Fresh FM, Washington – 24/06

Adam Lambert também foi entrevistado pela DJ Dana da Rádio 94.7 Fresh FM de Washington (EUA) em 24/06, no D.C. Lottery Live, e depois também se encontrou com alguns fãs. Confira como foi a entrevista:

Após as boas vindas, a entrevistadora comentando sobre o novo álbum de Adam “The Original High”, o questiona sobre o que é o “Original High”. Adam diz: “São algumas coisas, mas para mim o verdadeiro ‘original’ é subir ao palco e me apresentar para as pessoas. Isso é uma sensação que não tem como descrever, é uma adrenalina como nenhuma outra.”

A respeito do término do American Idol, Adam diz: “Eles fizeram uma boa trajetória, estão a um bom tempo na ativa, fizeram muito bem. Eu sou muito grato ao show, me colocaram no mapa.” Ainda sobre esse tema, Adam, alguns fãs e a entrevistadora comentam sobre ele ter estado na temporada passada como um jurado convidado.

Sobre sua audição para o Idol e perspectivas de futuro, a entrevistadora pergunta a Adam se quando ele cantou “Bohemian Rhapsody” ele poderia imaginar que estaria com Queen alguns anos depois. Adam diz: “Não, eu não via isso. Se alguma pessoa chegasse até mim dizendo ‘hey você vai fazer isso’ eu diria ‘não, você está brincando, isso não vai acontecer’”. Sobre como isso surgiu, Adam diz: “Nós nos apresentamos na final daquela temporada, cantamos ‘We Are The Champions’ e tinha definitivamente uma conexão, nós sentimos isso. E um ano mais tarde eles me convidaram para ser o artista convidado e me apresentar com eles no ‘MTV Europe Music Awards’, eles fizeram um medley. Eu estava apavorado, mas eu fui porque eu fiquei muito honrado com o convite e deu certo. Por volta de um ano após isso começamos a fazer algumas apresentações no leste europeu. O primeiro show após apenas nove dias de ensaio foi para meio milhão de pessoas na Ucrânia e isso foi apavorante, mas fizemos e foi bom. Fizemos mais alguns shows no leste europeu nessas duas semanas e mais três shows pequenos em Londres. Isso tudo foi acontecendo junto com o lançamento do meu segundo álbum.”

Adam continua: “Reunimo-nos novamente há dois anos em [Las] Vegas para uma performance que faríamos como atração principal em uma das noites do ‘iHeartRadio Music Festival’. Foi bom o que fizemos antes disso, mas de repente com aquela apresentação ficou claro, de um jeito que não tinha ficado antes, alguma coisa uniu melhor, foi mais instintivo do que havíamos sentindo antes, estávamos mais conectados, nos divertimos muito. Nos apresentamos naquela noite e as pessoas amaram e começamos a ter ofertas para fazermos algo ainda maior, então nos reunimos em uma turnê.” Em relação a receptividade dos fãs mais fervorosos da banda Queen, Adam afirma que existem fãs que ainda estão um pouco incomodados com ele, mas Adam diz que isso foi bom pois foi um desafio para ele todas as noites, conquistar os fãs mais céticos. Ele acrescenta ter visto várias pessoas que estavam meio céticas em relação a ele nos shows, mas que após a terceira ou quarta música se envolviam e se divertiam.

Comentando sobre seu estilo atual, com menos maquiagem, Adam diz: “O estilo muda, isso é muito engraçado porque eu faço entrevistas e quando você é uma celebridade, um artista, as pessoas tendem a te definir na primeira vez que te veem. Às vezes é difícil evoluir e crescer na ideia de alguma coisa. Eu sempre digo o seguinte: ‘olhe seis anos atrás e me diga o que está vestindo…’. Sabe as coisas vão mudando, especialmente eu que queria me fantasiar, passeis por várias fases, lembro dos meus vinte anos em L.A. eu era um ‘filho do teatro’ mas também um ‘filho dos clubes’ vestindo roupas bizarras todas as noites. E isso não é o lugar que estou na minha vida atualmente. De repente eu percebi: ‘eu não quero usar fantasias para trabalhar, eu quero usar minhas próprias roupas’, era divertido, mas eu me cansei, é muito melhor parecer descolado usando o que você quer usar.”

Em relação a teatro, questionado se faria algum trabalho novamente nessa área, Adam diz que ele vê que isso foi um capítulo passado em sua vida, diz ter muito respeito por essa forma de arte, no entanto ele afirma que não pode dizer que nunca mais irá fazer, pois ele tem certeza de que virá algo certo na hora certa para ele fazer.

A entrevistadora comenta que Adam foi chamado de “Diva” e menciona a apresentação do “VH1 Divas” em 2012, ela questiona-o o que é para ele ser diva, Adam diz: “Depende no que você se refere, pode ser uma forma negativa ou positiva. A positiva pode ser você com seus amigos, chamando um ao outro de Diva. Eu trato as pessoas com respeito, tento tratá-las do modo que eu quero ser tratado, o máximo que eu posso. Levo meu trabalho a sério, quando estou fazendo coisas no palco eu sou muito duro comigo mesmo mais do que qualquer outra pessoa. Eu quero que as coisas sejam feitas do jeito certo, mas eu não entendo essas histórias sobre celebridades que dizem: ‘hey, você não pode olhar dentro dos meus olhos’, quem faz isso? Isso é ridículo. Acho que foi bom entrar nesse ramo, como eu entrei, um pouco mais velho, pois me permitiu valorizar mais as coisas e ter mais perspectiva, talvez. Eu não fui tratado como um adolescente super estrela, tive que trabalhar pelas coisas por um longo tempo.”

Sobre a faculdade que Adam abandonou após cinco semanas de estudo para seguir seu sonho, Adam diz que seus pais ficaram loucos com a notícia, no entanto o apoiaram, não o forçaram a estudar, apenas disseram que se ele não queria estudar ele teria que trabalhar.

Acerca de suas tatuagens, se elas têm sempre algum significado, Adam diz que nem sempre, algumas ele fez apenas por admiração ao artista e ter achado a arte legal, não necessariamente tendo um propósito específico.

Comentando sobre a música “Can’t Feel My Face” do The Weeknd que Adam já demonstrou ter gostado em uma recente entrevista, Adam diz que durante o processo de finalização de “The Original High” em Los Angeles ele encontrou vários artistas trabalhando no mesmo complexo de estúdios que ele, como o próprio The Weeknd, Tori Kelly, Taylor Swift. Ele acrescenta que é ótimo fazer parte de um grupo que possui pessoas criativas que fazem as melhores musicas do momento.

A respeito da colaboração com Tove Lo e ficar na Súecia por dois meses, Adam diz que morar em Estocolmo por dois meses foi uma ótima experiência para ele poder focar em seu álbum, pensar sobre sua vida, organizar as ideias, pois não havia distrações, ele estava ali a trabalho. Afirma ainda que “Rumors”, a parceria com Tove Lo, foi a primeira canção a ser finalizada.

Questionado com o que ele gastou seu primeiro grande salário, Adam diz que é viciado em compras, diz que gastou com sapatos legais e roupas.

É aberto um espaço para perguntas do Twitter feitas por fãs. A primeira pergunta foi se Adam quer alguma realização que ele ainda não conquistou. Adam diz que já teve um tempo em sua vida que ele ficava muito nervoso em relação a fazer as coisas acontecerem, ele afirma que atualmente está mais relaxado em relação a isso, não sente tanta necessidade de estar em primeiro lugar, ganhar prêmios, ele diz que enquanto estiver criando arte, se envolvendo em diferentes projetos fazendo-o feliz, está bom para ele. Acrescenta que tem suas metas, que fica empolgado quando está em trabalhos legais tendo bons resultados, mas diz não estar tão dependente disso, ele diz querer manter as coisas apenas caminhando.

A entrevistadora pergunta a Adam quem nomeou seus fãs como Glambert, Adam diz que primeiramente ele foi chamado de Glambert, diz acreditar que o nome de seus fãs derivou disso e que ele acha um nome muito apropriado. Sobre o porquê de seus fãs serem tão devotos a ele, Adam diz não saber, mas afirma estar sempre muito lisonjeado com isso.

A segunda pergunta feita por um fã a Adam foi sobre como com todo esse sucesso e talento, ele consegue continuar realista e focado, Adam diz que ele é muito duro com ele mesmo, afirma que estar junto com o mesmo círculo de amigos por anos o ajuda muito, de modo que ele diz tentar trabalhar o máximo possível com seus amigos, cita ainda o clipe de “Ghost Town” em que vários de seus amigos participaram.

É aberto um espaço para os fãs presentes na plateia fazerem perguntas. A primeira pergunta foi sobre qual foi a inspiração para escrever “Whataya Want From Me”, Adam diz que na verdade quem escreveu a canção foi Pink. Ele diz que juntamente com o trabalho do primeiro álbum ele estava na turnê do Idol de forma que não teve muito tempo para escrever suas próprias músicas e como ele afirma adorar o trabalho da Pink, achou ótimo poder gravar essa música. A fã questiona sobre Adam ter músicas de sua autoria em seus trabalhos, Adam diz que escreveu algumas canções para o primeiro álbum, que no segundo ele compôs ou co-escreveu a maioria das canções, sendo o produtor executivo. Adam acrescenta que para esse terceiro álbum ele percebeu que como artista não é sempre necessário assumir todas as obrigações, ele acredita ser melhor deixar o ego de lado e pedir por ajuda em prol da arte.

Outra fã questiona se Adam alguma vez já considerou escrever uma biografia, Adam diz que os fãs já escrevem muito bem sua história, ele diz ser possível, no entanto acredita que precisa viver mais histórias antes de escrever qualquer coisa.

A terceira fã parabeniza Adam pelo maravilhoso trabalho e sucesso nesses seis anos, comenta o quanto está sempre empolgada em ver Adam evoluir e mudar seu estilo e som, Adam diz que fazer sempre tudo da mesma forma é muito chato, afirma querer sempre manter os fãs entretidos e com novidades.

Uma fã pergunta se ele não consideraria ter uma linha de roupas, Adam diz que seria divertido, que ele poderia fazer isso talvez algum dia.

A quinta fã pergunta quem atualmente é um ícone de estilo, Adam diz que Lenny Kravitz está sempre muito bem.

Outra fã pergunta sobre como foi a gravação de “Rumors”, Adam diz que ele e Tove Lo escreveram a letra juntos, gravaram diferentes partes da canção e o produtor ia colocando junto e vendo qual ficava melhor, ele diz que às vezes tinha que regravar uma parte mais de uma vez. Ainda afirma que convidou Tove Lo para gravar o primeiro verso da canção e ela aceitou, sendo a primeira vez que ela havia cantado após a cirurgia vocal que ela realizou.

A sétima fã pergunta sobre uma possível turnê para “The Original High”, Adam diz esperar fazer, mas não tem nenhum plano ainda, afirma ter compromissos marcados até o final do ano, então de qualquer forma segundo ele, isso só será visto ano que vem. Acrescenta já ter pequenas ideias do que ele gostaria de fazer no palco, diz querer algo diferente do que já fez.

A oitava fã a perguntar, questiona sobre as faixas-bônus do álbum as quais ela descreve como ótimas e afirma que “Shame” provavelmente é sua favorita em todo álbum. Adam diz que as faixas apesar de serem chamadas de bônus fazem parte do álbum, ele descreve-as como diferentes do restante do álbum, ele diz que quis dividir essas canções com os fãs por acreditar que são mais parecidas com seus trabalhos anteriores.

Outro fã comenta que Adam já trabalhou com várias pessoas que estão entre os melhores da música como Brian May e Tove Lo, ele questiona-o então com quem ele gostaria de trabalhar mas ainda não teve a oportunidade, Adam diz querer colaborar com Beyonce, a descreve como poderosa, incrível cantora e ótima no palco, acrescenta acreditar que ela é uma das melhores artistas da atualidade.

Outra fã pergunta a Adam que conselho ele lhe daria para ela que também é uma artista e como ele é muito dura consigo mesma. Adam diz que apesar da busca da perfeição ser boa, pois impulsiona qualquer um a ser melhor, nem sempre é bom, pois ser tão duro com você mesmo pode te tirar o prazer daquilo que se está fazer e quando isso é perdido, é sinal que você está agindo errado.

A décima primeira fã a perguntar, questiona Adam se por acaso quando ele fez musicais no teatro, se ele teve alguma aula de dança, Adam diz: “Não, nunca. Nunca me ensinei a dançar. Minha amiga Brooke [Wendle] que foi coreógrafa na minha primeira turnê, costumava a dizer que eu tenho um coração de bailarina, ela dizia: ‘seu espírito é de dançarino, você só não treinou isso, você pensa como um dançarino’…”

Uma fã parabeniza a Adam sobre as apresentações ao vivo de seu novo álbum, que ela descreve como ótimas e com maravilhoso uso de luzes. Adam diz que para esse álbum ele queria apresentações em que seus fãs estivessem mais conectados, algo mais íntimo. Ele diferencia o estilo atual dos outros álbuns que tinham apresentações mais exageradas.

Um fã pede a Adam um conselho para quem é talentoso, mas não teve uma grande chance de sucesso, Adam diz que não é fácil, mas que acredita que a chave para isso é criar suas próprias oportunidades, trabalhar duro para que algo surja, estabelecer contatos. Adam acrescenta que encontrar uma plataforma que apresente o artista a uma audiência é uma ótima oportunidade, assim como ele teve sua grande chance no American Idol, ele cita meios como o YouTube.

A última fã a fazer uma pergunta questiona se Adam acha que a idade interfere em ter sucesso em um programa de TV como o Idol, Adam diz que depende muito do que se faz após o término do show, que estilo de música produz, com quem a pessoa escolhe trabalhar, em que gravadora está, não acha que a idade interfere. A fã pergunta que canção de seus álbuns Adam tem vontade de cantar ao vivo mais do que qualquer outra, Adam diz que gosta de várias, que cada canção transmite uma sensação diferente.

A entrevista termina e os fãs presentes têm a oportunidade de participar de um “Meet & Greet” com Adam.

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Gabriela Macieira
Fontes: Adam Lambert TV, Rádio 94.7 Fresh FM, @947FreshFM e Adam Lambert Media

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