Jesse Lozano & Delana Bennett entrevistam Adam Lambert nos estúdios da Rádio Star 94.1 FM de San Diego – 05/05

Já publicamos aqui e aqui a entrevista & Happy Hour de Adam Lambert com a Rádio Star 94.1 FM realizado no Restaurante Bali Hai em San Diego (CA/EUA) em 05.05. Neste dia, Adam também este nos estúdios da Rádio, conversando com Jesse Lozano e novamente com a Dellana Bennett. Confira como foi a entrevista:

Audio

Jesse: Temos o Adam Lambert em estúdio!

Delana: É bom te ver outra vez!

Jesse: Você passou algum tempo na cidade, na noite passada, visitando alguns velhos amigos, porque você é de San Diego.

Adam: Sim, foi muito bom, na verdade. Foi como uma grande reunião.

Jesse: Posso te perguntar… Eu vivi em LA durante 5 anos, e voltar, já aqui estou há alguns anos, e parece que ainda estou tentando conhecer todas as coisas que mudaram em San Diego…

Adam: Muda muito depressa, é verdade.

Jesse: Quando vamos ao centro da cidade, ou a outro local parecido… Você está sempre ocupado, quando volta para casa não se pergunta que lugar é este?

Adam: O centro mudou do dia para a noite, tem estado cada vez mais limpo.

Delana: Há uns novos restaurantes, os chefs estão todos a vir para cá, está mesmo crescendo.

Adam: E está limpo… Fantástico. Me lembro de que quando era garoto era muito mais pobre.

Jesse: A única coisa que lá havia era uma fábrica de espaguete. Era a única razão para ir ao centro.

Adam: Me lembro dela. Quando garoto, fazia teatro no centro.

Jesse: Você passa muito tempo em San Diego?

Adam: Não costumo vir assim tantas vezes, o que é uma pena. Mas o meu pai continua vir aqui, e eu vou visitá-lo às vezes. Costuma vir mais vezes.

Delana: E a tua mãe?

Adam: A minha mãe está em Orange County.

Delana: Vimos sua mãe contigo na Revista People. Ela é tão bonita.

Adam: Nos divertimos tanto nessa sessão fotográfica. Nos puseram a fazer “braço de ferro”, em certa hora.

Delana: Ela disse que ficava admirada por você sempre lhe responder quando ela te envia uma mensagem. Estavam todos admirados com isso, é a tua mãe.

Adam: Sim, tem prioridade.

Jesse: Me sinto mal, pois às vezes não sou bem sucedido nessa parte da minha vida. Não contato com a minha mãe sempre que posso… Me fizesse sentir como se devesse.

Adam: Meu, está no mesmo fuso horário?

Jesse: Estou. Os meus pais me criaram para ser muito independente, às vezes lhes digo que não me deviam ter criado de forma tão independente.

Delana: Tenho de te dizer que você tornou a minha vida muito ocupada esta semana, porque…

Jesse: Os teus fãs são fantásticos, meu.

Delana: Tenho cerca de 100 mensagens no Facebook dos Glamberts…

Adam: Oh, que queridos.

Delana: Querem te ver, conhecer e tudo mais. O que é que você acha que tem que faz com que as mulheres te adorem? Porque é que te querem tanto?

Adam: Não sei. Nem sequer sei. Não sei. Mas adoro os meus Glamberts, adoro-os tanto. E se não fosse por eles, não sei se haveria esta energia para continuar, quer dizer, eu tenho…

Jesse: Acho que tudo começou com o Adam no Idol pegando as músicas e a alterá-las. Pois, não houve ninguém que tivesse feito realmente isso e ao te vermos fazendo isso, sentíamos que você estava mudando a indústria, estava mudando o programa à nossa frente. Foi este amor fantástico e verdadeiro que as pessoas têm, baseado na tua criatividade.

Adam: Obrigado!

Jesse: A tua música “Ghost Town” é fantástica… O que é que significa esta faixa para você? Pois demorou algum tempo a sair.

Adam: É, definitivamente, algo diferente. Escolhemos esta como single porque era a mais progressiva e me conhecem, não gosto de fazer nada que seja óbvio, gosto de arriscar. Falasse do Idol acima, e é, de certa forma, a junção de dois estilos diferentes. Um som vintage house e depois algo folk pop. E o assovio. Quando acabamos dissemos que era especial porque não soava igual a nada. Foi muito entusiasmante.

Jesse: Você tem esse sentimento em estúdio, pois pensa tão criativamente, há momentos em que você diz que quer tentar isto aqui, aquilo ali, mas aquilo que experimentamos ali funcionou mesmo.

Adam: É interessante porque “Ghost Town” foi, primeiramente, gravada como uma faixa completamente diferente. O instrumental era totalmente diferente. Depois nos sentamos com a primeira demo feita e todos concordamos que a parte vocal estava excelente, a letra também, mas achamos que a batida e a produção podiam ser algo diferente. Estávamos todos ali sentados tentando perceber o que mudar e eu disse: “Max… (Max Martin, que é um gênio, e o Olly, o tipo da bateria,) quero fazer algo mais na onda do (que é feito no) Reino Unido, da vibe dos anos 90″. E eles: “ah, você quer ir por aí”. Eles ficaram: “Está bem, podemos fazer isso.” Duas semanas depois me enviaram uma versão e eu fiquei assoberbado. Não estava à espera daquilo. Estou muito contente com a mudança.

Jesse: É uma grande música de momento. Todos a tocam e é uma loucura, porque já se pode fazer a reserva do álbum. É a melhor promoção de sempre. Você tem uma canção de sucesso. 16 de Junho, “The Original High” sai. Como é que você escolheu o nome para o álbum?

Adam: É na verdade, uma das faixas no álbum. É a segunda faixa e foi a primeira música a ser escrita para este projeto. Acabei deixando a minha antiga gravadora e, entretanto, antes de ter um novo contrato, andei trabalhando com um grupo de diferentes produtores por LA, entre eles um chamado Axident e outro John e escrevemos esta música. Fiquei muito contente com a forma como ficou e de como transmitia o que se estava a dizer. Levei essa música ao Max e ao Shellback no meu primeiro encontro com eles, lhes disse que era nisto que andava trabalhando. Eles adoraram e adoraram o som, para mim, é algo diferente, faz sentir que se está num lugar diferente, desde a última vez que estivemos juntos. Para quem não sabe, foi o Max quem produziu “Whataya Want From Me”.

Jesse: É muito nervosismo para você? Você é um artista, por isso tudo é subjetivo quando você quer a opinião de alguém, provavelmente. Você se sente nervoso ao se sentar com o Max, um dos grandes nomes desta indústria, e esperar que ele goste da música? Ou há confiança por trás, esta é uma música que você quer mesmo no teu álbum…

Adam: Me sentia confiante em relação a ela e fiquei contente por ele sentir o mesmo que eu. Mas o que há com o Max é que por causa dele ter tanta experiência, por ser o mais simpático… ele é tão humilde e sem ego. Por isso, é muito fácil trabalhar com ele e eu confio nele. Ele me diz muito calmamente que deve ser doutra forma e eu aceito. Não discuto com eles. Ele sabe o que faz.

Jesse: É bom ter conselhos assim.

Delana: E o vídeo? É magnífico. É como uma sessão fotográfica de modelos. Não sei como descrevê-lo… É assombrado, deslumbrante, lindo, e você está lindo nele, é excelente.

Adam: Obrigado! Eu andei falando com o Hype Williams durante algum tempo sobre fazermos algo e esta música parecia ser o mais acertado. Peguei no telefone e lhe disse: “quero que seja em preto e branco, quero que pareça simples, como um filme de moda e vintage de certa forma, como um vídeo dos anos 90. Simples e forte.” Queria um grupo de pessoas diferentes, de origens diferentes, estilos diferentes, pessoas que mostrassem moda, modelos… E o que não parava de dizer sobre os modelos era que queria modelos sem vida, assombradas, cidades fantasmas, vazias por dentro. E trouxe muitas pessoas minhas amigas, os dançarinos… Foi uma colaboração. Foi muito divertido. (Hype Williams) é uma lenda.

Jesse: Quando ele aparecia, perguntava o que é que tinha para ele, pois devia ter se lembrado de alguma coisa.

Adam: Foi engraçado, pois quando começamos, ele não me deu me deu muitas instruções específicas. E eu lhe perguntava o que é que queria que eu fizesse, e ele dizia para eu fazer simplesmente.

Jesse: Adoramos o artigo da People e é óbvio que o Dia das Mães se aproxima. Sou pai de dois filhos. No Dia dos Pais… Eu acho que os meus filhos me celebram todos os dias, porque são bons para mim e eu adoro a vida. Eu adorava de, no Dia dos Pais, talvez, tirar um dia de folga. E ir fazer o que tenho a fazer.

Adam: Devia…

Jesse: Que tipo de mãe é a tua? É do tipo que quer passar tempo contigo no Dia das Mães ou precisa de uma pausa para fazer as coisas dela?

Adam: Acho que quando éramos crianças, o meu irmão e eu, poderíamos lhe dar uma pausa no Dia das Mães, mas agora um bom lanche é sempre agradável no Dia das Mães, um momento no spa, mimos. Muitos me perguntam porque é que os Glamberts… talvez por ser muito ligado com a minha mãe, se duvidar é isso que eles veem. Adoro a minha mãe, sabe. Acho que é isso, não sei.

Jesse: Você passa a ideia de ser tão acessível, saber que é um menino da mamãe, não é? Eu também sou. Na última vez que você tocou na feira, a minha professora do 5º ano, Mrs. Bloomfield… Imagina a tua professora do 5º ano te escrevendo uma carta: “Olá, Adam! Já não falo contigo desde o 5º ano, ouvi dizer que você tinha um CD…” blá, blá, blá. (A minha) me enviou esta carta dizendo que sabia que ia fazer alguma coisa da minha vida, nunca pensou que fosse estar na rádio e estava com lágrimas nos olhos lendo e mesmo no fim “mas já agora, estou aposentada e passo muito tempo a apaixonar-me por bons programas de TV e o meu preferido é o Idol. Pode me apresentar ao Adam Lambert?

Adam: Ahah, e é essa a reviravolta. Foi por isto que você me escreveu?

Jesse: Ah, eu manipulei… e ela está aqui para te conhecer, é a primeira da lista.

Adam: Olha que bom!

Jesse: É fantástico, meu! Obrigado por ter vindo.

Adam: É muito bom voltar pra casa. É bom voltar à nossa cidade. Obrigado!

Autoria do Post: Josy Loos
Tradução: Kady Freilitz
Fontes: Rádio Star 94.1 FM (1), Rádio Star 94.1 FM (2) e jesselozano

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