The Independent: Review do Show na O2 Arena em Londres – 18/01

O jornal diário britânico The Independent publicou uma review do Show de Queen + Adam Lambert realizado em 18/01 em Londres. Confira o scan abaixo e a tradução do artigo a seguir:

Adam Lambert também tem “um tipo de magia”

Uma diva de salto brilhante, Lambert prova ser um artista nato

Como substituir o insubstituível? Muito simples, não substituir. Desde que Freddie Mercury morreu, em 1991, os membros remanescentes do Queen, Brian May e Roger Taylor, têm conseguido sabiamente manter o legado do Queen e a memória de Freddie vivas, como quando se juntaram com Paul Rodgers para um especial na TV, mantendo a memória de Mercury e o legado do Queen intactos.

Ano passado, Adam foi convidado para se juntar a banda, e seu passado na Broadway e no American Idol fazem dele uma escolha perfeita. Confortável com os vocais operáticos de Freddie e com um toque de teatralidade, ele certamente não se intimida e cumpre a tarefa toda noite, desfilando com roupas justas de couro e fazendo múltiplos melismas.

Enquanto Mercury escondia sua sexualidade em público, Lambert enche os hits do Queen com a sua. Uma diva com salto alto brilhante, franjas de couro, ele prova ser um verdadeiro showman. Mas é a partir da terceira música que o público começa realmente a se entregar a ele.

Entre o estilo de Dr. Frank N. Furter e cabarés de alto nível, a energia de Adam é espantosa. Ele caminha pelo palco como um corajoso felino em “Another One Bites The Dust”, mantém uma postura atrevida com Brian May durante “Fat Bottomed Girls” e sopra pra longe a poeira das antigas apresentações do Queen com movimentos ousados e champagne em “Killer Queen”.

Assim como Mercury, o treinamento de ópera de Lambert fez com que tivesse um grande alcance vocal e conseguisse atingir com clareza notas altas que fazem a terra tremer, como ele provou em “Somebody To Love”, tirando qualquer dúvida remanescente sobre seu show.

Claro que Brian e Roger tiveram seus momentos de destaques sozinhos. Brian May não hesitando com sua sua guitarra em “Last Horizon”. Taylor e seu filho fazendo um duelo de baterias antes de Taylor cantar no dueto de “Under Pressure”. Em seguida, May faz uma selfie com o público que, então, se junta a ele para uma versão acústica de “It’s Because I’m a Londoner” de Flanagan and Allen e a terna “Love Of My Live” em que ele pede para que todos cantem juntos “para Freddie”.

Quando Lambert retorna ao palco vestido como a Avril Lavigne, a multidão se alivia por ele os tirar do momento mais morno do show. Sua energia e versatilidade desde a crescente “Who Wants To Live Forever” até “Tie Your Mother Down”. Antes dos “Scaramouches” e “Fandango” do final de “Bohemian Rhapsody” em que Freddie apareceu na tela cantando, e Lambert silenciosamente o saudou, saindo do palco para deixar os vocais originas de Freddie tomarem conta.

Voltando para um bis, usando um terno com estampa de leopardo e uma coroa de diamantes, Lambert liderava os conhecidos hinos “We Will Rock You” e “We Are The Champions” antes de se curvar para o público junto com a banda, ao som de “God Save The Queen”.

Apesar de Freddie estar emocionalmente presente durante todo show, Lambert assumiu o papel de vocalista com desenvoltura, colocando o Queen para fora de sua zona de conforto, levando a banda e todos à sua origem de forma divertida. Vida longa ao Queen.

Autoria do Post: Elisa Ferrari
Tradução: Gisele Duarte
Fonte: Adam Lambert TV

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