Paris Match: Review do Show de Queen + Adam Lambert em Paris: "Houve magia no ar" – 26/01

Ontem a noite em Paris… Queen e Adam Lambert

O Queen e o cantor Adam Lambert fizeram um show no Zenith na noite de segunda-feira.

No papel, era assustador. Queen sem Freddie Mercury nunca será o Queen, mesmo com Brian May e Roger Taylor mantendo as chamas acesas depois de mais de 20 anos.

Na noite passada em um Zenith parisiense não totalmente completo, o Queen arrasou na entrada com “One Vision”, parecida com a versão de 1986. Cheio de couro preto, Adam Lambert tem o charme e a voz da juventude. Confortável em seu papel, ele entrou no lugar de Freddie Mercury.

Adam rugiu, dançou, cantou, causou e fez seu trabalho mil vezes mais que Paul Rodgers entre 2005 e 2008. Adam se deita em um sofá no meio do público para apresentar “Killer Queen”. Como Freddie, ele rolou seus olhos, mas com humor e um sorriso em seu rosto. “Eu gosto de Freddie tanto quantos vocês”. Nada mais precisa ser dito. Adam está lá para homenageá-lo, e não para ser comparado.

Atrás, Brian May e Roger Taylor se divertem. Brian com seu longo cabelo branco e Roger com sua barba branca, mas com a paixão intacta como crianças se divertindo, um atrás da guitarra e outro atrás da bateria. Às 2h20, essa formação do Queen tocou um setlist impressionante que te lembra o quanto esse grupo criou a identidade do rock contemporâneo. Sim, o Queen é tão importante quanto David Bowie ou Led Zeppelin.

Brian May e Roger Taylor criaram um set que mistura inteligentemente todas as eras, desde as primeiras (“Seven Seas Of Rhye” e “Tie Your Mother Down”) até as baladas do final (“Who Wants To Live Forever”, “The Show Must Go On”). Eles conseguem oferecer solos sem o risco de esvaziar a sala. Taylor tocou bateria como se sua vida dependesse disso, enquanto May tentou mais uma vez levar sua guitarra às estrelas.

Tudo foi tocado com graça, sem a impressão de que esse show foi tocado 100 vezes. Quem pensaria que em 2015, com o Queen não tendo composto nada há 20 anos, isso aconteceria? Quem nunca sonhou que um dia Brian May e Roger Taylor achariam alguém para o lugar de Freddie Mercury? Até os puristas concordam que ontem em Paris, havia um tipo de magia no ar.

Autoria do Post: Elisa Ferrari
Tradução: Carolina Martins C.
Fontes: Adam Lambert TV e Paris Match

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