HOT METRO FINDS: “Os fãs nas mídias sociais fazem um jornalismo melhor com o Queen e Adam Lambert do que a própria mídia”

Os fãs nas mídias sociais fazem um jornalismo melhor com o Queen e Adam Lambert do que a própria mídia

A recente turnê do Queen com Adam Lambert atingiu proporções épicas na web. Os fãs não são nada menos que fanáticos e a audiência não só os apoia mas também interage com eles. Eles falaram dos menores detalhes das atividades rotineiras de seu herói Adam Lambert. A música do Queen ganhou nova vida e significado, e o rock and roll tem uma nova cara. Essa energia – essa ação – permeou pelas redes sociais e é fantástica.

Esse tipo de atividade trouxe 155 pessoas por minuto para meu site. Há pessoas reais falando sobre sua adoração à música. Os fãs têm integridade jornalística e encorajam outros fãs a compartilhar fotos dos shows ao vivo que a mídia não viu. Eles também postam vídeos dos shows e até recriaram shows inteiros no YouTube.

Enquanto isso, a mídia convencional ficou meio ausente. As reportagens em Michigan estavam estranhas. Houve poucas menções ao show do Queen com Adam Lambert no Palace of Auburn Hills, mas nada notável. Quem escreveu essas reportagens parece ter esquecido da significância dos shows na cultura pop. Depois de ler algumas resenhas, eu me convenci de que o autor nem foi ao show – o que faz parecer que as observações foram fabricadas. Eles não ligam para o público.

Em contraste, os fãs derrubaram barreiras e entraram no papel jornalístico para dar grandes informações sobre os shows da turnê em várias cidades, incluindo Nova York, Chicago e Atlantic City. Há textos sobre as roupas de Adam Lambert, seus acessórios, seus hábitos de compra, e até fanarts. Houve um renascimento do rock na cultura popular e a maioria dos meios de comunicação parece não ter percebido isso. Talvez eles não liguem. Até porque o dinheiro vem através de reportagens sobre o governo, rodovias fechadas e escolas fechando. Isso nunca chegaria aos fãs.

Havia uma resenha de algum repórter em Las Vegas. O cara pode ter ido ao show, mas claramente não era um fã. Suas referências sobre o show não tinham nenhum fundamento, e eu até me pergunto se ele conhecia as músicas. As referências sobre os três primeiros álbuns do Queen estavam erradas, mas tinham alguma verdade no meio. Havia um elemento de fantasia nos materiais iniciais do Queen, mas isso nunca definiu a carreira inteira. Parecia haver um pouco de raiva em suas palavras. Em contraste aos fãs e à banda, a relação que mais importa, a mídia convencional foi deixada de fora.

O setlist trouxe o rock clássico com ícones pop dessa geração para criar algo sensacional. É uma turnê de tirar o fôlego que foi para à Austrália, Ásia, e agora voltará para o Reino Unido.

O guitarrista do Queen Brian May disse “Eu não irei parar até meus dedos caírem!”. Eu gosto disso porque assisti-los tocar no palco é mágico. Quando você vê uma banda de rock como essa se juntar e tocar gerações, é fantástico.

Os fãs não ligam para as tentativas da mídia de mantê-los interessados. Eles querem estar no papel de repórter, camera man, fotógrafo e passaram por cima da mídia para falar uns com os outros – de fã para fã – e não ligam para o que acham.

Isso é legal. Para nós. Para eles. Para todos.

Fontes: Adam Lambert TV e HOT METRO FINDS

Tradução: Carolina Martins C.

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