news.com.au: “Os críticos silenciam diante dos shows do Queen em estádios completamente lotados, na arena de Rod Laver” – (Melbourne – 29/08)

Os críticos silenciam diante dos shows do Queen em estádios completamente lotados, na arena de Rod Laver

AGRADECIMENTOS especiais à mídia social, pois temos visto um monte de gente realmente incomodada pelo fato do Queen continuar a existir, agora com o cantor convidado, Adam Lambert.

Só que nenhuma dessas pessoas estavam no show esgotado de hoje, na Rod Laver Arena.

Os detentores desses bilhetes não estavam debatendo o quão tecnicamente esta banda não está sendo Queen (Freddie Mercury morreu em 1991 e o baixista John Deacon se aposentou em 1997) ou se os outros membros, fundadores remanescentes, Brian May e Roger Taylor, deveriam ser chamados de Queen.

Enquanto todos estão discutindo a respeito, os fãs mais espertos estão fazendo o que Brian e Roger estavam – se divertindo selvagemente no palco.

Em poucos minutos presenciando o show, você começa a se concentrar em quem realmente está lá, do que em quem não estava. May é um dos maiores heróis na guitarra, cujo trabalho é identificado imediatamente, nada mudou quanto a isso.

Lambert se adequa ao Queen perfeitamente, mesmo se algo consegue diminuir sua teatralidade… ligeiramente.

Aliás, ele pode estar se divertindo mais do que qualquer um, revivendo o repertório do Queen, num show de grande porte, onde a produção, que poderia parecer decadente, se tornou um desafio transformado em presente, para qualquer cantor.

Enquanto ele possui um DNA inconfundível e compatível com Mercury, Lambert coloca sua personalidade suficientemente no palco, o que torna a homenagem, a mais precisa que um artista possa fazer ao Queen, a nível mundial.

“Obrigado por suspender a sua descrença e me deixar cantar essas músicas incríveis”, diz Lamber à plateia, que inclui, com abundância, os seus próprios fãs. “Eu só estou aqui, tentando fazer Freddie orgulhoso”.

Lambert tem a sua canção favorita do Queen, que é “Draggon Attack” (dos anos 1980, do filme “O Jogo”) no setlist.

Enquanto isso, jorram músicas no palco, como, “Somebody To Love”, “Bohemian Rhapsody”, “Tie Your Mother Down”, “Radio Ga Ga”, “I Want to Break Free”, “Crazy Little Thing Called Love”, “We Will Rock You”, “We Are the Champions”, “Killer Queen”, “Fat Bottomed Girls”, “Another One Bites The Dust”, precisamos continuar?

Existe um trabalho duplamente qualificado, quando Roger Taylor entra em cena no lugar de David Bowie, no dueto para cantar “Under Pressure”.

Em nada lembra o Queen do início dos anos 70, a não ser quando os solos de bateria e guitarra, os trazem de volta.

Assistir às músicas do Queen atingirem as massas em 2014 (com muita audiência das pessoas com 20 anos, ou menos, inclusive) reforça o quão atemporal são os seus maiores sucessos.

Para os que odeiam o que está se passando agora, o Queen vintage, está a um Google de distância.

Clique aqui para conferir as fotos do show no artigo.

Fonte: news.com.au

Tradução: Mônica Smitte

Compartilhar
Share

Nenhum Comentário

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *