Review de uma fã do Show Queen + Adam Lambert em Atlantic City – 26/07

Queen e Adam Lambert apimentam a cidade de Atlantic City

Sinopse

Depois do estrondoso show na Filadélfia, não fiquei surpreendida por outro show me surpreender. Prova disso é que a minha mãe e a minha irmã juntaram-se a mim e ao meu pai neste show e adoraram imensamente, apesar de são serem grandes fãs no início.

O show

A cortina caiu mais um vez depois de alguns versos da música criminalmente subvalorizada “Now I’m Here”. A voz do Adam parecia em melhor forma do que em Filadélfia, e isto é alguma coisa. “Stone Cold Crazy” teve mais presunção desta segunda vez, com Brian May a tocar com imensa força e Roger Taylor a dar uma batida indomável. “Another One Bites The Dust”, é, contudo, onde eu notei mesmo uma melhoria na voz de Adam. No show de Filadélfia ele cantou “Without you when I’m gone” e “And kicked me out on my own” numa oitava inferior enquanto que em Atlantic City ele cantou numa oitava acima, como Freddie queria que fosse cantada. Uma coisa menor mas eu fiquei contente com a quase perfeição de Adam. “Fat Bottomed Girls” foi novamente brilhante com a voz de Adam a fundir-se lindamente com as de Roger e Brian. É uma prova das qualidades de Roger e Brian que as suas vozes pouco mudaram ao longo dos anos. Eles ainda arrasam as harmonias!

“In The Lap Of The Gods… Revisited” e “Seven Seas Of Rhye” são partes fantásticas do setlist, o som do teclado no início da última numa envelhece e Adam faz um trabalho fantástico ao por o público a cantar “Lap Of The Gods” com ele. “Killer Queen” foi um espetáculo, o público deliciou-se com o Adam esparramado num rico sofá de veludo. Notou-se que Adam e Brian divertem-se muito quando tocam juntos. Eles interagem como se tocassem juntos à décadas. “Somebody To Love” e “I Want It All” arrasaram como sempre, sendo que o público cantando na última foi divertido.

A seguir foi o merecido tributo a Freddie Mercury que tem acontecido no meio de todos os shows da turnê. Brian May sentou-se no final da passarela e começou a bonita “Love Of My Life”. Esta é outra música criminalmente subvalorizada que Brian May cantou maravilhosamente. Ter o Freddie a aparecer na tela para cantar o verso final também foi um toque fantástico. Depois foi a mexida “’39” com Brian, Roger e toda a seção de ritmo no final da passarela para uma divertida atuação em que eles se divertiram. Cantada por Roger, “These Are The Days Of Our Lives” foi outro toque fantástico ainda que, na minha opinião, a voz de Roger não é tão boa quanto a de Brian.

Depois de uma divertida batalha de bateria, Adam voltou ao palco e reuniu aplausos. “Under Pressure” foi fantástica com Adam e Roger a fazer de Freddie e David Bowie. A parte de baixo é com certeza uma das mais icônicas da música moderna. Eu estava à espera de “Love Kills” mas Adam avisou que mudou o setlist simplesmente porque preferiu e cantou “Dragon Attack”, uma surpresa muito boa. Adam lançou aqueles vocais inacreditavelmente. Foi um grande ganho do showo. A seguir foi “Who Wants To Live Forever”. A bola de espelhos e a luz acrescentaram mesmo um brilho à música. E a parte vocal é de outro mundo. Voltei a sentir que o solo de guitarra de Brian May foi chato.

“Tie Your Mother Down” animou instantaneamente o público e foi continuado sem problemas pelo hit “Radio Gaga”, com todos a bater palmas. “Crazy Little Thing Called Love” foi a seguir com o público a cantar junto. Apesar de estar à espera não houve “The Show Must Go On”, que estava entre pontos de interrogação no setlist que me foi dado (veja aqui). “Bohemian Rhapsody” foi uma emoção, Adam e Freddie a cantar alternadamente foi simplesmente brilhante. Foi a mais justa homenagem da noite. É fantástico pensar que esta é a música que começou tudo para o Adam já que ele tentou entrar para o American Idol com esta música.

A previsível, no entanto fantástica, volta para cantar “We Will Rock You” e “We Are The Champions” fez Adam voltar de terno de padrão de leopardo e coroa. O público cantou cada palavra destas músicas. Ao voltarem para uma reverência coletiva no final do espetáculo deu para ver quão jovem ainda parecem Brian e Roger. Não é uma turnê para se faltar e quem viu foi presenteado com um grande espetáculo.

Conclusão

Eu espero mesmo que Queen + Adam voltem a fazer uma turnê juntos. Tenho a certeza que muitos pensam o mesmo!

Clique aqui para conferir as fotos do show.

Fontes: Adam Lambert Fan Club e Rock In Concert Reviews

Tradução: Luísa Guedes

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